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Prefeito do Rio, Marcelo Crivella é preso pela Polícia Civil

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© Tânia Rêgo/Agência Brasil (Repro­dução)

Prefeito atribuiu a sua prisão a uma perseguição política


Publicado em 22/12/2020 — 10:13 Por Cristina Indio do Brasil — Repórter da Agência Brasil — Rio de Janeiro
Atualizado em 22/12/2020 — 13:10

O prefeito do Rio de Janeiro, Marce­lo Criv­el­la, foi pre­so hoje (22), em sua casa, na Bar­ra da Tiju­ca, e lev­a­do para a Del­e­ga­cia Fazendária, na Cidade da Polí­cia, onde chegou por vol­ta das 6h35. Tam­bém foram pre­sos na mes­ma oper­ação mais cin­co denun­ci­a­dos. O ex-senador Eduar­do Lopes não foi encon­tra­do no endereço no Rio de Janeiro. 

Ao chegar à Cidade da Polí­cia, o prefeito atribuiu a sua prisão a uma perseguição políti­ca. “Perseguição políti­ca. Lutei con­tra o pedá­gio ile­gal e injus­to, tirei recur­sos do car­naval, nego­ciei com o VLT. Foi o gov­er­no que mais atu­ou con­tra a cor­rupção no Rio de Janeiro”, disse, acres­cen­tan­do que a sua expec­ta­ti­va ago­ra é por justiça.

O advo­ga­do de Criv­el­la, Alber­to Sam­paio, disse que o prefeito ficou sur­pre­so com a prisão.

As prisões foram real­izadas em ação do Min­istério Públi­co do Esta­do do Rio de Janeiro (MPRJ) e da Polí­cia Civ­il, e ocor­reram no des­do­bra­men­to da Oper­ação Hades, que apu­ra cor­rupção na prefeitu­ra da cidade e tem como base a delação do doleiro Ser­gio Mizrahy.

Os man­da­dos de prisão foram assi­na­dos pela desem­bar­gado­ra Rosa Hele­na Pen­na Mace­do Gui­ta, da 2ª Câmara Crim­i­nal do Tri­bunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Todos os pre­sos vão ser lev­a­dos à tarde ao Tri­bunal de Justiça do Rio de Janeiro, para uma audiên­cia de custó­dia, mar­ca­da para as 15h.

Novo prefeito

O pres­i­dente da Câmara Munic­i­pal do Rio de Janeiro, Jorge Felippe (DEM), vai assumir a prefeitu­ra, uma vez que o vice de Criv­el­la, Fer­nan­do Mac Dow­ell, mor­reu em 2018.

Em nota, Jorge Felipe disse que a cidade do Rio de Janeiro não ficará sem coman­do nestes últi­mos dias da atu­al gestão, que ter­mi­na no dia 31 deste mês. O par­la­men­tar infor­mou que já esta­va indo para a prefeitu­ra de onde vai tomar as rédeas da situ­ação, cumprindo o que deter­mi­na a Con­sti­tu­ição estad­ual.

“Como prefeito em exer­cí­cio, vou ori­en­tar a todos os secretários munic­i­pais e diri­gentes de empre­sas e órgãos para que man­ten­ham a máquina públi­ca a pleno vapor. Vamos tra­bal­har com afin­co e ded­i­cação até o últi­mo dia. Já con­ver­sei tam­bém com o prefeito eleito Eduar­do Paes. A tran­sição vai con­tin­uar e vamos fornecer todas as infor­mações necessárias para a nova equipe. Vamos garan­tir o pleno fun­ciona­men­to dos serviços munic­i­pais até o dia 1º de janeiro. O Rio de Janeiro tem prefeito”, afir­mou.

Ouça na Radioagên­cia Nacional:

*Matéria alter­a­da às 13h10. Diante da difi­cul­dade em con­seguir posi­ciona­men­to dos denun­ci­a­dos, a Agên­cia Brasil optou por suprim­ir os nomes deles.

Edição: Fer­nan­do Fra­ga

Agên­cia Brasil / EBC


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