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Presidente Jair Bolsonaro faz apelo para população economizar energia

Repro­du­ção: © Repro­du­ção Youtube/Jair Bol­so­na­ro

País precisará de produção adicional de energia nos próximos meses


Publi­ca­do em 26/08/2021 — 21:12 Por Pedro Rafa­el Vile­la — Repór­ter da Agên­cia Bra­sil — Bra­sí­lia

O pre­si­den­te Jair Bol­so­na­ro vol­tou a pedir que a popu­la­ção eco­no­mi­ze ener­gia elé­tri­ca em meio ao agra­va­men­to da situ­a­ção das usi­nas hidre­lé­tri­cas por cau­sa da seca. Duran­te sua live sema­nal nas redes soci­ais, na noi­te des­ta quin­ta-fei­ra (26), o pre­si­den­te clas­si­fi­cou como “pro­ble­ma sério” a atu­al cri­se ener­gé­ti­ca. 

“O pro­ble­ma é sério. Eu vou ten­tar fazer um ape­lo a você que está em casa ago­ra. Eu tenho cer­te­za que você pode apa­gar um pon­to de luz ago­ra. Eu peço esse favor pra você. Assim você esta­rá aju­dan­do a eco­no­mi­zar ener­gia e a eco­no­mi­zar água das hidre­lé­tri­cas”, afir­mou.

O volu­me de chu­vas mui­to abai­xo do espe­ra­do nos últi­mos meses, inclu­si­ve na com­pa­ra­ção com o ano pas­sa­do, dei­xou os reser­va­tó­ri­os das hidre­lé­tri­cas da região cen­tro-sul do país em con­di­ções crí­ti­cas.

“Em gran­de par­te, nes­sas repre­sas, já esta­mos na casa de 10%, 15% de arma­ze­na­men­to. Esta­mos no limi­te do limi­te. Algu­mas vão dei­xar de fun­ci­o­nar se essa cri­se hidro­ló­gi­ca con­ti­nu­ar exis­tin­do”, acres­cen­tou Bol­so­na­ro. Na últi­ma ter­ça-fei­ra (24), o Comi­tê de Moni­to­ra­men­to do Setor Elé­tri­co (CMSE), coman­da­do pelo Minis­té­rio de Minas e Ener­gia, já havia aler­ta­do sobre a pio­ra con­di­ções hídri­cas no país.

Demanda adicional

Já nes­ta quin­ta-fei­ra, o Ope­ra­dor Naci­o­nal do Sis­te­ma Elé­tri­co (ONS) infor­mou que será pre­ci­so garan­tir uma pro­du­ção adi­ci­o­nal de ener­gia, a par­tir de outu­bro, para aten­der à deman­da que não pode­rá ser supri­da pelas usi­nas hidre­lé­tri­cas.

O órgão atu­a­li­zou uma nota téc­ni­ca de moni­to­ra­men­to das con­di­ções do setor elé­tri­co até novem­bro e cal­cu­lou que a quan­ti­da­de adi­ci­o­nal neces­sá­ria de ener­gia será de 5,5 gigawatts médio (GWm) entre setem­bro e novem­bro. O docu­men­to enfa­ti­za que os reser­va­tó­ri­os das usi­nas estão com as pio­res afluên­ci­as de água em 91 anos.

Entre as reco­men­da­ções do ONS para aten­der essa deman­da estão a pos­ter­ga­ção das manu­ten­ções pro­gra­ma­das em usi­nas ter­mo­e­lé­tri­cas, para evi­tar que elas pre­ci­sem ser des­li­ga­das; a impor­ta­ção de ener­gia da Argen­ti­na e do Uru­guai; a garan­tia da dis­po­ni­bi­li­da­de ope­ra­ti­va das tér­mi­cas mer­chant; solu­ção para ques­tões judi­ci­ais rela­ci­o­na­das às dis­po­ni­bi­li­da­des da ofer­ta de cin­co usi­nas ter­mo­e­lé­tri­cas (Goi­a­nia II, Cam­pi­na Gran­de, Mara­ca­naú, Pal­mei­ra de Goiás e Per­nam­bu­co III); a via­bi­li­za­ção do ter­cei­ro navio rega­sei­fi­ca­dor, refe­ren­te às dis­po­ni­bi­li­da­des das ter­me­lé­tri­cas Ter­mo­ce­a­rá, For­ta­le­za e Vale do Açu; a recom­po­si­ção da capa­ci­da­de de gera­ção impac­ta­da pela manu­ten­ção da Rota 1 no mês de setem­bro; e a via­bi­li­za­ção da tér­mi­ca GNA I.

O ONS tam­bém indi­cou que, a par­tir de setem­bro, devem ser incor­po­ra­dos novos recur­sos ener­gé­ti­cos ao Sis­te­ma Inter­li­ga­do Naci­o­nal (SIN). Para isso, de acor­do com o órgão, será neces­sá­rio lan­çar mão de gera­ção adi­ci­o­nal pro­ve­ni­en­te das usi­nas tér­mi­cas sem Cus­to Variá­vel Uni­tá­rio (CVU); avan­çar com o Pro­gra­ma de Res­pos­ta Volun­tá­ria da Deman­da; e imple­men­tar ações de incen­ti­vo para que a popu­la­ção redu­za de for­ma volun­tá­ria o seu con­su­mo; além de ado­tar novas fle­xi­bi­li­za­ções dos níveis míni­mos nos reser­va­tó­ri­os das hidre­lé­tri­cas de Ilha Sol­tei­ra e Três Irmãos, até a cota de 323 metros.

Foi suge­ri­do ain­da auto­ri­zar o uso da fle­xi­bi­li­za­ção dos cri­té­ri­os de segu­ran­ça de N‑2 para N‑1 como recur­so para aten­di­men­to ener­gé­ti­co e de potên­cia; e ado­tar novas res­tri­ções tem­po­rá­ri­as de defluên­cia nas usi­nas do São Fran­cis­co e na hidre­lé­tri­ca de Itai­pu, poden­do agre­gar mais recur­sos às dis­po­ni­bi­li­da­des de potên­cia.

Edi­ção: Pau­la Labois­siè­re

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