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Primeiro na vacinação em massa contra dengue, Dourados tem Dia D

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Município espera imunizar 150 mil pessoas com as duas doses previstas


Pub­li­ca­do em 03/02/2024 — 08:21 Por Paula Labois­sière – Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

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O municí­pio de Doura­dos, em Mato Grosso do Sul, primeiro no país a ofer­tar vaci­nação em mas­sa con­tra a dengue, pro­move neste sába­do (3) o Dia D de mobi­liza­ção. Toda a pop­u­lação com idade entre 4 e 59 anos pode ser imu­niza­da. O esque­ma vaci­nal é com­pos­to por duas dos­es com inter­va­lo de três meses entre elas.

De acor­do com o Núcleo de Imu­niza­ção da Sec­re­taria de Saúde de Doura­dos, todas as unidades bási­cas de saúde na área urbana vão ofer­tar a vaci­na entre as 8h e as 17h. O horário será o mes­mo na Sala de Vaci­nação do Pron­to Atendi­men­to Médi­co (PAM). Nas unidades bási­cas de saúde dos dis­tri­tos, o atendi­men­to vai das 8h às 16h.

Segun­do a prefeitu­ra, uma equipe do Núcleo de Vaci­nação tam­bém vai aten­der pes­soas que queiram ser imu­nizadas durante a primeira edição do Agi­ta Doura­dos, no Par­que dos Ipês, a par­tir das 15h. Além da dose con­tra a dengue, serão ofer­tadas ain­da as vaci­nas con­tra influen­za e biva­lente con­tra covid-19.

Entenda

Doura­dos é o úni­co municí­pio brasileiro a disponi­bi­lizar a vaci­na para toda pop­u­lação na faixa de 4 a 59 anos graças a uma parce­ria entre a Sec­re­taria Munic­i­pal de Saúde e o lab­o­ratório japonês Take­da Phar­ma, pro­du­tor da Qden­ga. A expec­ta­ti­va é imu­nizar cer­ca de 150 mil pes­soas com as duas dos­es pre­vis­tas no esque­ma vaci­nal.

A parce­ria da prefeitu­ra de Doura­dos com o lab­o­ratório Take­da foi fir­ma­da no iní­cio de dezem­bro – três sem­anas antes do Min­istério da Saúde anun­ciar que a Qden­ga seria incor­po­ra­da ao Sis­tema Úni­co de Saúde (SUS).

Demais municípios

Nos 521 municí­pios sele­ciona­dos pelo gov­er­no fed­er­al para rece­ber o imu­nizante con­tra a dengue, a vaci­nação deve começar a par­tir da próx­i­ma sem­ana, quan­do as dos­es começam a ser dis­tribuí­das. A pas­ta aguar­da­va a tradução da bula da vaci­na para o por­tuguês, uma exigên­cia da Agên­cia Nacional de Vig­ilân­cia San­itária (Anvisa).

Na últi­ma quar­ta-feira (31), a min­is­tra da Saúde, Nísia Trindade, disse que a questão seria resolvi­da por meio do envio, por parte do fab­ri­cante, do arqui­vo da bula em for­ma­to dig­i­tal.

Em razão de uma quan­ti­dade lim­i­ta­da de dos­es a serem forneci­das pelo lab­o­ratório, a vaci­nação con­tra a dengue nos 521 municí­pios sele­ciona­dos vai pri­orizar cri­anças e ado­les­centes de 10 a 14 anos, faixa etária que con­cen­tra o maior número de hos­pi­tal­iza­ções depois dos idosos.

A pre­visão do min­istério é que as dos­es adquiri­das pos­sam imu­nizar cer­ca de 3,2 mil­hões de pes­soas ao lon­go de 2024. “São quase 40 anos enfrentan­do epi­demias de dengue”, lem­brou Nísia, ao destacar que, neste ano, a explosão de casos foi agrava­da pelas mudanças climáti­cas e altas tem­per­at­uras. “É o momen­to de estar­mos jun­tos, o Brasil unido pela dengue”, afir­mou a min­is­tra.

A melhor forma de combater a dengue é impedir a reprodução do mosquito. Foto: Arte/EBC
Repro­dução

Edição: Nádia Fran­co

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