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Professores de universidades e instituições federais encerram greve

Repro­dução: © Fabio Rodrigues-Pozze­bom/ Agên­cia Brasil

Termo de acordo será assinado dia 26


Publicado em 24/06/2024 — 09:43 Por Pedro Peduzzi — Repórter da Agência Brasil — Brasília

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Pro­fes­sores de uni­ver­si­dades e de insti­tu­tos fed­erais de edu­cação e gov­er­no fed­er­al chegaram a um acor­do, encer­ran­do a greve ini­ci­a­da há cer­ca de 60 dias. O ter­mo de acor­do foi fecha­do no nesse domin­go (23) e será assi­na­do na quar­ta-feira (26).

Segun­do o Sindi­ca­to Nacional dos Docentes das Insti­tu­ições de Ensi­no Supe­ri­or (Andes-SN), o fim da greve se ini­cia nes­ta segun­da-feira (24), deven­do se con­sol­i­dar ple­na­mente até 3 de jul­ho.

“Reunido em Brasília neste fim de sem­ana, o Coman­do Nacional de Greve infor­ma que, final­iza­da a sis­tem­ati­za­ção dos resul­ta­dos delib­er­a­dos nas assem­bleias da base nos esta­dos entre os dias 17 e 21 de jun­ho, a cat­e­go­ria docente definiu pela assi­natu­ra do ter­mo de acor­do apre­sen­ta­do pelo gov­er­no, a ser real­iza­da em 26 de jun­ho, bem como pela saí­da unifi­ca­da da greve a par­tir de tal data, até 3 de jul­ho”, infor­mou, em nota, o Andes.

Avanços

Em comu­ni­ca­do, a enti­dade diz que, ape­sar de as pro­postas apre­sen­tadas pelo gov­er­no não aten­derem “ade­quada­mente ao con­teú­do de nos­sas jus­tas deman­das”, o movi­men­to será encer­ra­do. No entan­to, acres­cen­ta, os ter­mos “refletem avanços que só foram pos­síveis graças à força do movi­men­to pare­dista. Para além do que já con­quis­ta­mos, nos últi­mos retornos que tive­mos do gov­er­no fed­er­al, a con­jun­tu­ra apon­ta para os lim­ites desse proces­so nego­cial”.

O Andes acres­cen­tou que a greve “alcançou seu lim­ite e que esta­mos no momen­to de seguir a luta por out­ras frentes”, acres­cen­tou.

A pro­pos­ta apre­sen­ta­da pelo gov­er­no — acata­da pelo Coman­do Nacional de Greve — foi a de rea­juste zero em 2024, dev­i­do às lim­i­tações orça­men­tárias. Para com­pen­sar, foi ofer­e­ci­da uma ele­vação do rea­juste lin­ear, até 2026, de 9,2% para 12,8%, sendo 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026.

Edição: Kle­ber Sam­paio

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