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Programa leva ações de moradia, renda e lazer para as favelas cariocas

Rio de Janeiro - Moradores do Complexo da Maré vivem expectativa de mudanças sociais. Conjunto de barracos à beira de um canal conhecido como favelinha da Mc Laren (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Repro­dução: © Fer­nan­do Frazão/Agência Brasil

Favela com Dignidade foi lançado hoje pela prefeitura


Pub­li­ca­do em 05/05/2021 — 14:07 Por Ake­mi Nita­hara – Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

Foi lança­do hoje (5) pela prefeitu­ra do Rio de Janeiro o pro­gra­ma Favela com Dig­nidade, que tem o obje­ti­vo de levar os serviços do Poder Públi­co para as pop­u­lações menos favore­ci­das. O pro­gra­ma será divi­di­do em três focos de ação.

O primeiro deles, Tur­i­s­tan­do com a Comu­nidade, visa pro­mover o dire­ito à cidade, o com­bate ao estig­ma e à seg­re­gação dos moradores de fave­las car­i­o­cas. O Casa Car­i­o­ca tem como final­i­dade mel­ho­rar as unidades habita­cionais que ofer­eçam riscos à saúde dos moradores. A ter­ceira ação, Reci­cla Comu­nidade, pre­tende reforçar a ren­da da pop­u­lação através da cadeia pro­du­ti­va da reci­clagem de resí­du­os sóli­dos urbanos.

De acor­do com a secretária Espe­cial de Ação Comu­nitária, Mar­li Peçan­ha, o órgão já tem atu­a­do em con­jun­to com as out­ras sec­re­tarias para aten­der as fave­las e comu­nidades.

“O pro­gra­ma Favela com Dig­nidade surge como uma tec­nolo­gia social que visa ampli­ficar a voz e a vez da favela no encam­in­hamen­to e na eleição de suas prin­ci­pais deman­das. O obje­ti­vo é pri­orizar a favela como espaço para o desen­volvi­men­to da políti­ca públi­ca, em artic­u­lação com as demais sec­re­tarias, visan­do garan­tir e facil­i­tar o aces­so da pop­u­lação aos serviços presta­dos pela prefeitu­ra.”

Na cer­imô­nia de lança­men­to, o prefeito Eduar­do Paes expli­cou que a Sec­re­taria Espe­cial de Ação Comu­nitária (Seac) não é a “sec­re­taria das fave­las”, mas que tem a função de tra­bal­har trans­ver­salmente den­tro do gov­er­no para mel­ho­rar a vida dos moradores das comu­nidades mais car­entes levan­do as ações de todos os órgãos.

“O papel prin­ci­pal da Seac é lem­brar o gov­er­no per­ma­nen­te­mente da existên­cia, dar vis­i­bil­i­dade, jog­ar luz sobre as fave­las da cidade. A gente não pode imag­i­nar que a Seac é a sec­re­taria das fave­las. Todas as sec­re­tarias têm a obri­gação de ser sec­re­tarias tam­bém das fave­las. A função prin­ci­pal da Mar­li é lem­brar todos os órgãos que os serviços presta­dos no asfal­to devem ser presta­dos com a mes­ma qual­i­dade nas fave­las e em alguns casos até com mais inten­si­dade”.

Segun­do Mar­li Peçan­ha, o pro­gra­ma vai tra­bal­har a par­tir da escu­ta de lid­er­anças locais, for­t­ale­cen­do a inter­locução da favela com o Poder Públi­co, a par­tic­i­pação social e o enga­ja­men­to da pop­u­lação.

Edição: Lílian Beral­do

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