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Projeto no Rio retoma concertos gratuitos sobre Imortais da Música

Repro­dução: © Tânia Rêgo/Agência Brasil

Programação, iniciada em novembro passado, recomeça nesta quarta


Pub­li­ca­do em 10/01/2023 — 07:02 Por Alana Gan­dra — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

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O Pro­je­to Músi­ca no Museu retoma aman­hã (11) a pro­gra­mação gra­tui­ta, ini­ci­a­da em novem­bro pas­sa­do, da série Os Imor­tais da Músi­ca Brasileira e os Gênios Inter­na­cionais, no Cen­tro Cul­tur­al Ban­co do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB RJ). Os con­cer­tos terão a sopra­no Geor­gia Szpil­man e a pianista Maria Luiza Lund­berg revis­i­tan­do a obra de Chiquin­ha Gon­za­ga, ten­do o clar­inetista Moi­ses San­tos como con­vi­da­do espe­cial. A série seguirá até abril, infor­mou o ide­al­izador e dire­tor do pro­je­to, Ser­gio da Cos­ta e Sil­va.

Segun­do ele, a série ressalta os gênios da músi­ca brasileira, como Vil­la-Lobos, Fran­cis­co Mignone, Ernesto Nazareth, Ary Bar­roso, Tom Jobim. São 15 autores e músi­cos brasileiros que a gente está ressaltan­do e tam­bém os estrangeiros, como Beethoven, Bach, Mozart, Brahms. Os grandes nomes da músi­ca clás­si­ca inter­na­cional e nacional”.

No dia 14 deste mês, o pro­je­to inau­gu­ra a parce­ria Músi­ca no Museu Espe­cial com a Casa Museu Eva Klabin. Esse novo espaço cul­tur­al se une ao pro­je­to, com o difer­en­cial de ofer­e­cer tam­bém gra­tu­idade, a par­tir de ago­ra, ao públi­co vis­i­tante. “O difer­en­cial é que, ante­ri­or­mente, a entra­da era paga e, ago­ra, será gra­tui­ta, como acon­tece com todos os out­ros locais”. Será real­iza­do um con­cer­to por mês. Os músi­cos estão sendo escol­hi­dos, e a pro­gra­mação é defini­da em con­jun­to. O primeiro con­cer­to con­tará com a pianista Clara Svern­er, duas vezes indi­ca­da ao Gram­my Lati­no. Ela inter­pre­tará clás­si­cos de Mozart e Chopin.

A pro­gra­mação de janeiro será encer­ra­da no dia 25, com o pianista Cláu­dio Vet­tori e o tenor líri­co Rodri­go Math­ias se apre­sen­tan­do no CCBB. O pro­gra­ma inclui Car­los Gomes e árias das óperas La Bohème e Tosca.

Carnaval

Em fevereiro, o pro­je­to levará ao públi­co Os Clás­si­cos no Car­naval. “Músi­cas clás­si­cas de car­naval são can­tadas por artis­tas líri­cos, como Estrela D’Alva”, expli­cou Cos­ta e Sil­va. Mul­her à frente do seu tem­po, Chiquin­ha Gon­za­ga terá a músi­ca imor­tal Ô Abre Alas abrindo a pro­gra­mação car­navalesca. Entre out­ros destaques, Eliane Salek (piano e voz) tocará os sam­bas e as march­in­has de car­naval de Walde­mar Hen­rique, no Museu da Repúbli­ca, no dia 5, em hom­e­nagem ao com­pos­i­tor.

Os locais das apre­sen­tações serão os mes­mos onde nor­mal­mente são feitas as séries do pro­je­to, entre os quais o CCBB, o Museu do Exérci­to, o Cen­tro Cul­tur­al da Justiça Fed­er­al (CCJF).

No dia 11, o Músi­ca no Museu Espe­cial trará de São Paulo a pianista Eudox­ia de Bar­ros para exe­cu­tar, no Casa Museu Eva Klabin, repertório vari­a­do com com­posições de Schu­bert, Liszt, Lina Pesce, Luiz Levy e out­ros grandes nomes.

Out­ro destaque de fevereiro é o pro­gra­ma Do Out­ro Lado do Car­naval, que reunirá no dia 15, no CCBB, os músi­cos Adri­ana Kell­ner, Cecil­ia Guimarães, Eze­quiel Peres, Fer­nan­da Cruz e Maria Hele­na de Andrade.

Em março, quan­do se comem­o­ra o Dia Inter­na­cional da Mul­her, no dia 8, o Pro­je­to Músi­ca no Museu terá só musicis­tas do sexo fem­i­ni­no “e, de prefer­ên­cia, com peças de com­pos­i­toras e músi­cas com nome de mul­heres”, disse o cri­ador do pro­je­to. “É inter­es­sante, porque dá dinamis­mo”, com­ple­tou. Ser­gio da Cos­ta e Sil­va comen­tou que no mês de março, o total de locais é ampli­a­do, atingin­do 12 espaços, com a vol­ta de out­ros locais, como o Museu da Justiça, o Con­sula­do de Por­tu­gal, o Forte de Copaca­bana, que reabrem naque­le mês. “São alguns locais que só vão voltar em março. Então, a gente vai aumen­tar e chegar a esse número”.

Patrimônio

No ano pas­sa­do, ao com­ple­tar 25 anos, o Pro­je­to Músi­ca no Museu rece­beu o títu­lo de Patrimônio Cul­tur­al Ima­te­r­i­al do Rio de Janeiro. “Esse títu­lo, na área da músi­ca clás­si­ca, só a Orques­tra Sin­fôni­ca Brasileira (OSB) e o Músi­ca no Museu têm. É uma hon­raria muito grande para a gente”, afir­mou Cos­ta e Sil­va.

Ele adiantou que, no decor­rer deste ano, o pro­je­to vai faz­er apre­sen­tações nas cidades por­tugue­sas de Lis­boa, Coim­bra e Por­to e tam­bém em Viena, na Áus­tria, “levan­do músi­cos e músi­ca brasileira para o exte­ri­or. Nós esta­mos dan­do con­tinuidade ao que já vín­hamos fazen­do des­de 2006”. Essas apre­sen­tações serão ini­ci­adas em fevereiro próx­i­mo.

No primeiro trimestre de 2023, o pro­je­to lançará o livro Músi­ca no Museu 25 Anos – Do Rio de Janeiro para o Mun­do. “Porque o pro­je­to já fez con­cer­tos em cidades de país­es em todos os con­ti­nentes. Já foi à Aus­trália, à Índia, ao Viet­nã, ao Mar­ro­cos, se apre­sen­tou no Carnegie Hall, em Nova York”, con­cluiu.

Edição: Graça Adju­to

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