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Quase 19% das pessoas que tiveram covid-19 têm sintomas persistentes

Ansiedade, cansaço e perda de memória estão entre os mais citados

Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 18/12/2024 — 17:40
Brasília
Brasília (DF), 15/10/2024 - Testagem para covid-19. Foto: Tony Winston/Agência Brasília
Repro­dução: © Tony Winston/Agência Brasília

Um estu­do real­iza­do pelo Min­istério da Saúde mostra que 18,9% das pes­soas que já foram infec­tadas pela covid-19 relatam sin­tomas per­sis­tentes da doença, como cansaço, per­da de memória, ansiedade, difi­cul­dade de con­cen­tração, dores artic­u­lares e per­da de cabe­lo. Os sin­tomas pós-covid apare­cem com mais fre­quên­cia entre mul­heres e indí­ge­nas. 

A pesquisa Epi­covid 2.0: Inquéri­to nacional para avali­ação da real dimen­são da pan­demia de Covid-19 no Brasil, apre­sen­ta­da nes­ta quar­ta-feira (18), mostra que mais de 28% da pop­u­lação brasileira, o equiv­a­lente a 60 mil­hões de pes­soas, rela­tou ter sido infec­ta­da pela doença.

Vacina

De acor­do com o estu­do, a vaci­nação con­tra a covid-19 teve adesão de 90,2% dos entre­vis­ta­dos, que rece­ber­am pelo menos uma dose e 84,6% com­ple­tou o esque­ma vaci­nal com duas dos­es. A vaci­nação foi maior na Região Sud­este, entre idosos, mul­heres e pes­soas com maior esco­lar­i­dade e ren­da.

Entre os entre­vis­ta­dos, 57,6% afir­maram con­fi­ar na vaci­na con­tra a con­vid-19, mas a descon­fi­ança das infor­mações sobre o imu­nizante foi relata­da por 27,3% da pop­u­lação. Out­ros 15,1% dis­ser­am ser indifer­ente ao assun­to.

Entre aque­les que não se vaci­naram, 32,4% dis­ser­am não acred­i­tar na vaci­na e 0,5% não acred­i­tam na existên­cia do vírus. Out­ros 31% relataram que a vaci­na pode­ria faz­er mal à saúde; 2,5% infor­mou já ter pego covid-19 e 1,7%, out­ros prob­le­mas de saúde.

Pesquisa

O Epi­covid 2.0 foi con­duzi­do em 133 cidades, com uma amostra de 33.250 entre­vis­tas. As pes­soas entre­vis­tadas foram sele­cionadas aleato­ri­a­mente, com ape­nas uma pes­soa por residên­cia respon­den­do ao ques­tionário.

Sob coor­de­nação do Min­istério da Saúde, a pesquisa foi real­iza­da pela Uni­ver­si­dade Fed­er­al de Pelotas (UFPel), com par­tic­i­pação da Uni­ver­si­dade Católi­ca de Pelotas (UCPel), Uni­ver­si­dade Fed­er­al de Ciên­cias da Saúde de Por­to Ale­gre (UFCSPA), Fun­dação Oswal­do Cruz (Fiocruz) e Fun­dação Getulio Var­gas (FGV).

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