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Rayssa Leal, a Fadinha, fatura prata no skate street em Tóquio 2020

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Repro­du­ção: © Wan­der Roberto/COB/Direitos Reser­va­dos

Atleta é a mais jovem na história a conquistar uma medalha para o país


Publi­ca­do em 26/07/2021 — 07:58 Por Agên­cia Bra­sil — Rio de Janei­ro

A mara­nhen­se Rays­sa Leal, a Fadi­nha, de 13 anos, con­quis­tou a pra­ta na madru­ga­da des­ta segun­da-fei­ra (26) no ska­te stre­et na Olim­pía­da de Tóquio (Japão), se tor­nan­do a meda­lhis­ta mais jovem do país na his­tó­ria da par­ti­ci­pa­ção bra­si­lei­ra nos Jogos. Natu­ral de Impe­ra­triz (MA), a atle­ta mar­cou 14,64 na soma­tó­ria, e só foi supe­ra­da pela dona da casa Nishiya Momi­ji (15.26), tam­bém de 13 anos. Outra japo­ne­sa, Funa Nakaya­ma, de 16 anos, levou o bron­ze (14.49). As dis­pu­tas ocor­re­ram no Par­que de Espor­tes Urba­no de Ari­a­ke.

Fadi­nha encan­tou nas mano­bras e na des­con­tra­ção: sor­ri­den­te ele che­gou a dan­çar algu­mas vezes, sem se dei­xar aba­ter pela pres­são da deci­são por meda­lha. Estra­té­gia que lhe garan­tiu a pra­ta, a segun­da do Bra­sil no ska­te stre­et — no sába­do (25) Kel­vin Hofler con­quis­tou a pri­mei­ra.

“ Eu estou mui­to feliz, esse dia vai ser mar­ca­do na his­tó­ria. Eu ten­to ao máxi­mo me diver­tir por­que eu tenho cer­te­za de se diver­tin­do as coi­sas flu­em, dei­xa acon­te­cer natu­ral­men­te, se diver­tin­do”, dis­se a ska­tis­ta ao site do Comi­tê Olím­pi­co do Bra­sil (COB).

Sen­sa­ção nos Jogos de Tóquio, Fadi­nha che­gou nos últi­mos dias a mais de dois milhões de segui­do­res nas redes soci­ais. Ago­ra meda­lhis­ta olím­pi­ca, ela acre­di­ta que pode­rá influ­en­ci­ar mais meni­nas a pra­ti­ca­rem a moda­li­da­de.

“Saber que mui­tas meni­nas já me man­da­ram men­sa­gem no Ins­ta­gram falan­do que come­ça­ram a andar de ska­te ou os pais dei­xa­ram andar de ska­te por cau­sa de um vídeo meu, eu fico mui­to feliz por­que foi a mes­ma coi­sa comi­go. Minha his­tó­ria e a his­tó­ria de mui­tas outras ska­tis­tas que que­bra­ram todo esse pre­con­cei­to, toda essa bar­rei­ra de que o ska­te era só para meni­no, para homem, e saber que estou aqui e pos­so segu­rar uma meda­lha olím­pi­ca, é mui­to impor­tan­te para mim”, con­cluiu.

Ficaram pelo caminho

Outras duas bra­si­lei­ras com­pe­ti­ram na pri­mei­ra fase, mas não se clas­si­fi­ca­ram entre as oitos pri­mei­ras colo­ca­das que avan­ça­ram à final. Pâme­la Rosa, líder do ran­king mun­di­al no stre­et, foi a pri­mei­ra bra­si­lei­ra a se apre­sen­tar, na ter­cei­ra bate­ria. A atle­ta ficou em déci­mo lugar, com total de 10.06 pon­tos. Momen­tos depois da dis­pu­ta, Pâme­la pos­tou em rede soci­al uma foto do tor­no­ze­lo esquer­do, mui­to incha­do e com hema­to­mas. A atle­ta expli­cou que sofreu uma lesão na reta final da pre­pa­ra­ção e agra­de­ceu o apoio da tor­ci­da bra­si­lei­ra.

Já a expe­ri­en­te Letí­cia Bufo­ni, núme­ro 4 do ran­king, se apre­sen­tou com Rays­sa Leal na quar­ta e últi­ma bate­ria, mas tam­bém não con­se­guiu nota sufi­ci­en­te para ir à final: tota­li­zou 10.91 pon­tos, fican­do em nono lugar.
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Edi­ção: Cláu­dia Soa­res Rodri­gues

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