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Rebeca Andrade conquista a prata na final do salto nos Jogos de Paris

 

Repro­dução: Agên­cia Brasil / EBC

Medalha de ouro ficou com a norte-americana Simone Biles


Publicado em 03/08/2024 — 13:14 Por Pedro Peduzzi — Repórter da Agência Brasil — Brasília

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A brasileira Rebe­ca Andrade con­quis­tou medal­ha de pra­ta na final do salto da ginás­ti­ca artís­ti­ca na Olimpía­da de Paris 2024, na Are­na Bercy. O ouro ficou com a norte-amer­i­cana Simone Biles. As duas ginas­tas con­seguiram cravar os dois saltos, obten­do as maiores médias na pon­tu­ação da modal­i­dade. Biles ficou com 15.300 pon­tos, e Rebe­ca, com 14.966.

Na modal­i­dade, cada com­peti­do­ra tem de faz­er dois saltos de gru­pos difer­entes. Gan­ha aque­la que obtiv­er a maior média. O primeiro salto da brasileira foi o Cheng, que con­siste em uma entra­da de rodante, segui­do de meia-vol­ta e pirue­ta no ar. Rebe­ca cravou o salto, receben­do 15.100 pon­tos.

O segun­do salto da brasileira foi o Ama­nar, con­heci­do tam­bém como Yurchenko com dupla pirue­ta e meia. Nova­mente bem exe­cu­ta­do, ele resul­tou em uma boa pon­tu­ação para Rebe­ca: 14.833. Com isso, a brasileira obteve uma pon­tu­ação média de 14.966 pon­tos, o que ren­deu a pra­ta – sua quin­ta medal­ha olímpi­ca. Rebe­ca é a maior medal­hista olímpi­ca brasileira.

Simone Biles

O ouro foi para aque­la que é apon­ta­da como a maior ginas­ta de todos os tem­pos: Simone Biles. A norte-amer­i­cana mostrou a que veio já no primeira apre­sen­tação, ao exe­cu­tar um salto que leva seu nome, o Biles II, exe­cu­ta­do ape­nas por ela, entre as mul­heres, e por muito poucos ginas­tas mas­culi­nos.

A entra­da de costas segui­da de mor­tal dup­lo é con­sid­er­a­da o ele­men­to mais difí­cil da ginás­ti­ca fem­i­ni­na, e con­siste em uma entra­da de costas segui­da de mor­tal dup­lo. O salto resul­tou no mel­hor resul­ta­do, entre todas apre­sen­tações: 15.700 pon­tos.

No segun­do salto, Biles cravou nova­mente, exe­cu­tan­do o movi­men­to Cheng, com entra­da rodante segui­da de meia-vol­ta e pirue­ta e meia. Ele ren­deu à ginas­ta 14.900 pon­tos. Com isso, a norte-amer­i­cana obteve uma média de 15.300 pon­tos.

Rebe­ca e Biles se enfrentarão tam­bém nas finais da trave e do solo, na segun­da-feira (5).

A medal­ha de bronze foi para out­ra atle­ta dos Esta­dos Unidos: Jade Careu, que obteve, ao final, 14.466 pon­tos na média, após pon­tu­ar 14.733 no primeiro salto – tam­bém um Cheng –, e 14.200 no segun­do salto, um Flick, que con­siste em uma rotação com­ple­ta do cor­po ao redor de um eixo hor­i­zon­tal.

Rivalidade e admiração

Rebe­ca e Biles com­par­til­ham rival­i­dade e admi­ração, uma pela out­ra, com elo­gios públi­cos man­i­fes­ta­dos tan­to nas redes soci­ais como durante entre­vis­tas. Biles disse ver, na Rebe­ca, sua “maior com­peti­do­ra” e, reit­er­ada­mente, diz que tê-la como adver­sária é algo que a estim­u­la.

Elas se enfrentaram recen­te­mente em três ocasiões. Na fase clas­si­fi­catória, dia 28 de jul­ho, a média das notas de Rebe­ca ficou em 14.683 pon­tos, enquan­to a da Biles ficou em 15.300. Na final por equipes, Rebe­ca obteve 15.100, enquan­to Biles mar­cou 14.900 pon­tos. Na final do indi­vid­ual ger­al, Rebe­ca fez nova­mente 15.100, enquan­to Biles mar­cou 15.766 pon­tos.

O fato de faz­er o salto após a adver­sária norte-amer­i­cana rep­re­sen­tou van­tagem para a brasileira na com­petição de hoje, uma vez que decidiria qual seria o salto já saben­do a pon­tu­ação necessária para obter a medal­ha de ouro.

O históri­co de suces­so de Rebe­ca Andrade na ginás­ti­ca é grande. Além do ouro olímpi­co em salto obti­do nos Jogos de 2020, ela foi por duas vezes vice-campeã olímpi­ca no indi­vid­ual ger­al (em 2020 e em 2024), medal­ha de bronze olímpi­ca por equipes nos atu­ais Jogos Olímpi­cos; bicam­peã mundi­al no salto (em 2021 e 2023) e campeã mundi­al indi­vid­ual ger­al de 2022.

Os feitos durante os Jogos Olímpi­cos de 2024 – bronze por equipes e pra­ta no indi­vid­ual ger­al além da pra­ta obti­da hoje – fiz­er­am de Rebe­ca a atle­ta brasileira com maior número de medal­has olímpi­cas. Ela já con­quis­tou, tam­bém, ouro no salto e pra­ta nas bar­ras durante o mundi­al de 2021, em Kitakyushu (Japão).

Edição: Juliana Andrade

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