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Reggae: ritmo jamaicano sofreu preconceito até ter reconhecimento

Repro­dução: © Acer­vo GDAM

População periférica de São Luís personaliza o estilo musical


Pub­li­ca­do em 08/10/2023 — 13:40 Por Luciano Nasci­men­to — Repórter da Agên­cia Brasil — São Luís

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A cidade de São Luís tem motivos para comem­o­rar: aos 411 anos, a cap­i­tal maran­hense foi agra­ci­a­da com o títu­lo de cap­i­tal nacional do reg­gae, con­ce­di­da por lei. Mas o cam­in­ho que o rit­mo e seus admi­radores, a chama­da mas­sa regueira, per­cor­reu ao lon­go dos mais de 40 anos em que apor­tou na Jamaica brasileira, um dos epíte­tos de São Luís, foi mar­ca­do por pre­con­ceito, dis­crim­i­nação e até racis­mo. Da estigma­ti­za­ção, a aceitação e recon­hec­i­men­to, é um pouco dessa tra­jetória que a Agên­cia Brasil vem con­tar.

Não se sabe ao cer­to como o reg­gae chegou ao Maran­hão, mas o fato é que o rit­mo jamaicano já está pre­sente, des­de mea­d­os de 1970, nas fes­tas da cul­tura pop­u­lar, em bailes, com peque­nas apar­el­ha­gens, as radi­o­las, nas per­ife­rias. Algu­mas ver­sões apon­tam que os maran­hens­es começaram a cur­tir o rimo ao sin­tonizar rádios cariben­has de ondas cur­tas.

Origem

Pesquisado­ra sobre o gênero, a espe­cial­ista em Jor­nal­is­mo Cul­tur­al e mes­tra em Ciên­cias Soci­ais pela Uni­ver­si­dade Fed­er­al do Maran­hão (UFMA), Kar­la Freire, con­ta à Agên­cia Brasil que a hipótese mais prováv­el é que o reg­gae ten­ha apor­ta­do no Maran­hão trazi­do por mar­in­heiros vin­dos da Guiana e de ilhas do Caribe.

“O que é com­pro­va­do é que, sim, alguns rit­mos cariben­hos eram escu­ta­dos aqui através das ondas cur­tas, mas ninguém con­segue diz­er que o reg­gae chegou aqui através das ondas cur­tas do rádio. Então a hipótese mais prováv­el da chega­da do reg­gae aqui no Maran­hão é mes­mo através dos vinis que vier­am pelo mar em navios aí que vin­ham da Guiana e que vin­ham de out­ras ilhas do Caribe. E aí chegavam aqui, apor­tavam nos por­tos do Maran­hão e os mar­in­heiros chegavam aqui, tro­cavam ess­es vinis por faz­er um escam­bo, tro­cavam por ali­men­to, enfim, por serviço”.

Auto­ra de livro sobre o tema, Kar­la chama a atenção para o fato de que o rit­mo não foi “impos­to”, a par­tir de uma ação da indús­tria fono­grá­fi­ca, mas sim, caiu no gos­to da pop­u­lação ludovi­cence. Ela apon­ta para a pos­si­bil­i­dade de iden­ti­fi­cação pela prox­im­i­dade com rit­mos cariben­hos, como o bolero, a sal­sa e o merengue, muito toca­dos em fes­tas dos povoa­d­os negros e rurais do inte­ri­or do esta­do, de onde parte da pop­u­lação que habi­ta as per­ife­rias da cap­i­tal São Luís é ori­un­da.

Reggae Maranhão. Foto: Arquivo pessoal
Repro­dução: Kar­la Freire con­ta que o rit­mo não foi impos­to com­er­cial­mente, e sim caiu no gos­to do maran­hense– Arqui­vo pes­soal

“No começo, o reg­gae era con­heci­do como músi­ca estrangeira lenta. As pes­soas nem sabi­am de onde vin­ha, que era da Jamaica, e não enten­di­am a letra tam­bém, porque as pes­soas não enten­di­am a lín­gua ingle­sa. Mas então a gente pode pen­sar, como é que as pes­soas pas­saram a gostar tan­to de uma músi­ca que não se sabia a origem, não se sabia nada sobre ela? É que o reg­gae con­quis­tou primeiro uma juven­tude negra da per­ife­ria, pri­or­i­tari­a­mente. Então eram jovens negros que tin­ham o reg­gae, ado­taram o reg­gae como um ele­men­to de iden­ti­fi­cação cul­tur­al”, afir­ma.

Dança

E foi essa pop­u­lação per­iféri­ca, em sua maio­r­ia negra e pobre, que criou as par­tic­u­lar­i­dades que o reg­gae adquir­iu no Maran­hão, a começar pela for­ma de dançar. No esta­do, o reg­gae é majori­tari­a­mente dança­do a dois, esse tipo de dança é chama­da de agar­rad­in­ho e, pos­sivel­mente foi desen­volvi­do em refer­ên­cia a for­ma como os rit­mos cariben­hos eram dança­dos.

“Aque­la coisa assim: a fes­ta vin­ha quente, toca­va uma lam­ba­da, uma sal­sa, um merengue, aí vin­ha um reg­gae para dar uma esfri­a­da. E é por isso, inclu­sive, que as pes­soas dançam reg­gae agar­ra­do, que é o reg­gae agar­rad­in­ho, porque elas já estavam dançan­do aos pares e elas per­mane­ci­am aos pares. Como ninguém sabia o que era reg­gae, era uma músi­ca estrangeira lenta, uma músi­ca român­ti­ca e as pes­soas con­tin­u­avam dançan­do em casais”, detal­ha Kar­la.

Out­ra semel­hança apon­ta­da é em razão do rit­mo, da mar­cação se assemel­har ao de man­i­fes­tações cul­tur­ais negras, muito fortes no esta­do, como o bum­ba-meu-boi e o tam­bor de crioula.

“A bati­da do reg­gae tem um con­tratem­po, um baixo, um grave bas­tante acen­tu­a­do e ela tem uma bati­da que lem­bra um pouco a bati­da do bum­ba-meu-boi, do tam­bor de crioula. Por isso que, de algu­ma for­ma, é muito fácil você encon­trar a mes­ma pes­soas, o mes­mo cara, a mes­ma mul­her que vai no bum­ba-meu-boi, no tam­bor de crioula. É uma pes­soas que é fã do reg­gae”, rela­ta Kar­la.

“Eles fiz­er­am uma releitu­ra desse reg­gae e pas­saram a sen­tir. Então, há uma questão da bati­da das semel­hanças musi­cais do reg­gae com as nos­sas tradições locais, que fazem com que o maran­hense acabe se iden­ti­f­i­can­do. E, se a gente pen­sar que São Luís e a Jamaica são duas ilhas pre­dom­i­nan­te­mente negras, que têm uma ances­tral­i­dade africana em comum, muitos rit­mos que lá sur­gi­ram fazem sen­ti­do para a gente. Então, o Reg­gae con­quista primeiro a mas­sa, vamos diz­er, que são os regueiros. E muito tem­po depois é que ele vai se dis­sem­i­nan­do pela cidade toda, é que a classe média vai tam­bém abraçan­do esse rit­mo, mas no começo o reg­gae se pop­u­lar­i­zou de for­ma muito forte, muito evi­dente nas per­ife­rias”, afir­ma.

Pedras

Os regueiros do Maran­hão tam­bém foram respon­sáveis pelos ter­mos aos quais se ref­ere para definir as músi­cas con­sid­er­adas boas, boni­tas, que agi­tam o salão, são as chamadas “pedras de respon­sa” ou sim­ples­mente “pedradas” ou “pedras”.

Out­ra especi­fi­ci­dade é a for­ma como são nomeadas as músi­cas, chamadas de melôs, que geral­mente fazem refer­ên­cia ao que se imag­i­na­va cor­re­spon­der ao som de deter­mi­na­do tre­cho do reg­gae ou mes­mo bati­zan­do com nomes de pes­soas.

A hipótese mais acei­ta é que essa for­ma de bati­zar as músi­cas foi uma estraté­gias que os DJ’s cri­aram, com obje­ti­vo de escon­der a ver­dadeira iden­ti­dade da músi­ca para evi­tar o aces­so da con­cor­rên­cia.

Ess­es melôs são toca­dos pelas radi­o­las, equipa­men­to em que são acopladas caixas de som, for­man­do um “paredão”, sim­i­lar as sound sys­tems jamaicanas. Um dos mais famosos, o Melô do Carangue­jo foi bati­za­do em refer­ên­cia ao que se acred­i­ta­va sig­nificar o refrão da músi­ca White Witch, da can­to­ra norte-amer­i­cana Andread True, que diz “White witch’s gonna get ya?”. Out­ro caso exem­plar é o da músi­ca Think Twice, can­ta­da pela canadense Don­na Mari e que em São Luís, virou o Mêlo de Poliana ou de “My Mind”, grava­da em 1976 por Hugh Mundell, reba­ti­za­da como Melô de Valéria e antes con­heci­da como Melô dos Astros.

Preconceito, discriminação e perseguição

Ape­sar de toda a cria­tivi­dade, a relação do rit­mo com a cidade não foi tran­quila. No começo, o reg­gae era asso­ci­a­do pelos jor­nais e mídias locais à vio­lên­cia e ao con­sumo de dro­gas.

“Quan­do você encon­tra­va o reg­gae no jor­nal, era na pági­na poli­cial. Nor­mal­mente era faca­da no reg­gae, era oper­ação da polí­cia, a polí­cia invadin­do, as pes­soas sendo pre­sas, As pes­soas pas­san­do por baixo da poli­cial. O reg­gae era o local onde acon­te­ci­am os crimes. E tudo isso porque o regueiro era mar­gin­al­iza­do, tudo isso porque o rit­mo era mar­gin­al­iza­do, era acu­sa­do de ser uma cul­tura impor­ta­da, uma acul­tur­ação. Então, durante muitos anos, o reg­gae foi muito mar­gin­al­iza­do”, expli­ca Kar­la.

Out­ro pon­to lev­an­ta­do é o pre­con­ceito dev­i­do ao fato do rit­mo ter vin­do de baixo para cima. As class­es altas, iden­ti­fi­cadas com out­ros epíte­tos da cidade — “Ate­nas Brasileira” e “cidade fun­da­da por france­ses” – tam­bém dis­crim­i­na­va o rit­mo e seus amantes.

“Durante muito tem­po, o reg­gae foi estigma­ti­za­do, foi mar­gin­al­iza­do jus­ta­mente pela sua origem, além da origem que é jamaicana, negra, é uma ilha pobre do Caribe, a origem tam­bém das camadas soci­ais de São Luís, que eram camadas menos priv­i­le­giadas, foram essas camadas que abraçaram esse rit­mo. Então, a elite aqui de São Luís não viu com bons olhos”, anal­isa Kar­la. “A gente tem embat­es fenom­e­nais na déca­da de 1990 nos jor­nais. A gente tem arti­gos de jor­nais pub­li­ca­dos por mem­bros da Acad­e­mia Maran­hense de Letras, onde há toda uma dis­cussão sobre esse títu­lo de Jamaica brasileira, achan­do que é um absur­do: Como é que a gente era Ate­nas brasileira por con­ta dos grandes poet­as que a gente tin­ha nos sécu­los pas­sa­dos e, ago­ra, a gente vira Jamaica negra, pobre, que não tem cul­tura, que não tem refer­ên­cia”, rela­ta.

Esse cenário começa a mudar, em mea­d­os dos anos de 1990, quan­do o som foi aos poucos con­qui­s­tan­do espaço, ocu­pan­do clubes, pro­moven­do even­tos, shows, novos pro­gra­mas de rádio espe­cial­iza­dos em reg­gae foram surgin­do, pro­gra­mas tele­vi­sivos. Isso acabou atrain­do ali­a­dos, em espe­cial a classe média que pas­sou a fre­quen­tar ess­es clubes.

“À medi­da que a classe média foi abraçan­do o rit­mo, à medi­da que a própria mídia foi mudan­do esse recorte, ao lon­go da déca­da de 90 para os anos 2000, tele­visões, jor­nais, sites começaram a dar muito mais vis­i­bil­i­dade à Jamaica brasileira, que iden­ti­fi­ca o Maran­hense, que é orgul­ho do Maran­hense, e aí vários sím­bo­los, você tem as vários ícones, as radi­o­las, o dançar agar­rad­in­ho, a figu­ra do regueiro, as cores do reg­gae, o Bob Mar­ley, você tem várias coisas que iden­ti­fi­cam a cidade e isso pas­sa a ser muito mais explo­rado”, disse Kar­la. “E aí vai dimin­uin­do um pouco o pre­con­ceito. Ele acabou? Não. Ele con­tin­ua. Até porque o racis­mo não acabou, a elite ain­da tem pre­con­ceito com as class­es soci­ais menos favore­ci­das, Então a gente vê, sim, ain­da muito pre­con­ceito com o reg­gae, mas isso já foi dimin­uin­do bas­tante”, con­clui.

Mudança de perspectiva

E quem faz parte dessa história ain­da está lutan­do para acabar com a estigma­ti­za­ção e o pre­con­ceito. Um bom exem­p­lo é o do Grupo de Dança Afro Malun­gos (GDAM), fun­da­do em 1986 e que desen­volve tra­bal­hos soci­ais para cri­anças e jovens através da arte, cul­tura e cidada­nia. Um dess­es pro­je­tos leva o rit­mo para cri­anças, ado­les­centes e jovens das esco­las públi­cas das per­ife­rias da cap­i­tal.

A ini­cia­ti­va começou em 2006, com a cri­ação do blo­co do reg­gae, que sai durante o perío­do do Car­naval. O coor­de­nador do GDAM, Cláu­dio Adão expli­cou à Agên­cia Brasil que a ini­cia­ti­va é uma for­ma de traz­er o debate sobre questões como racis­mo, pre­con­ceito, dis­crim­i­nação, de uma for­ma mais leve.

Reggae Maranhão. Foto: @caosinfinito
Repro­dução: Cláu­dio Adão — coor­de­nador do GDAM — Foto: @caosinfinito

“A gente tra­bal­ha durante o ano todos nas esco­las munic­i­pais e estad­u­ais da per­ife­ria de São Luís através de palestras, rodas de con­ver­sas, ofic­i­nas de dança e músi­ca, isso tudo dire­ciona­do aos amantes da músi­ca reg­gae. A seleção é fei­ta de for­ma sim­ples, a gente divul­ga nas rádios comu­nitárias, nas redes soci­ais do grupo, nas rádios com pro­gra­mas de reg­gae. As pes­soas inter­es­sadas, se forem menores de idade, o pai, mãe ou respon­sáv­el tem que faz­er a inscrição”, expli­ca. “E a gente con­seguiu, através da men­sagem do reg­gae, falar de racis­mo de uma for­ma muito mais fácil, de pre­con­ceito, homo­fo­bia, edu­cação, denun­ciar a for­ma como a polí­cia nos tra­ta. Para nós é uma fer­ra­men­ta muito boa”, pon­tua.

Adão realça a lig­ação que a pop­u­lação negra de São Luís tem com a cul­tura pop­u­lar e o reg­gae. “A gente anda jun­to, porque o reg­gae é pri­mo irmão de uma expressão muito forte no Maran­hão que é o bum­ba-meu-boi. Na morte do bum­ba-meu-boi tem bar­racões do reg­gae ao lado, do tam­bor de crioula e tam­bém do hip hop e do sam­ba”, con­ta.

Re(x)istência

Neste sába­do, o GDAM vai par­tic­i­par do Fes­ti­val Re(x)istencia Fest lll, no Par­que do Range­dor, em São Luís. Com o tema, Amazô­nia é Ago­ra, o fes­ti­val vai chamar atenção para a neces­si­dade de preser­vação da flo­res­ta e de cel­e­brar os povos, a cul­tura da região. No even­to, o GDAM vai realizar o “Chama pra Dançar!”, uma grande aula de reg­gae ao ar livre.

À Agên­cia Brasil, Adão disse que, mes­mo com a dis­crim­i­nação e o pre­con­ceito, o reg­gae foi capaz de cri­ar uma imen­sa cadeia pro­du­ti­va, que vai das radi­o­las e casas de show aos dançari­nos e pro­fes­sores de dança que con­seguem ger­ar ren­da, ten­do o rit­mo como car­ro-chefe.

“Infe­liz­mente, durante prati­ca­mente 40 anos a gente foi víti­ma da sociedade bran­ca, racista, vis­tos como mar­gin­ais. A mas­sa regueira sofreu muito. Isso diminuiu muito, mas através de estu­dos a gente foi mostran­do que o reg­gae é o esti­lo de vida de uma cidade em que 73% da pop­u­lação é negra e que você tem o dire­ito de escol­her a músi­ca que você quer ouvir no final de sem­ana”, con­ta. “A gente tem dire­ito de con­sumir o reg­gae como uma for­ma de laz­er, de tra­bal­ho e tam­bém con­tribuição da cadeia pro­du­ti­va no Maran­hão, através dessa fer­ra­men­ta que é o reg­gae, inclu­sive com esse viés da cul­tura, do tur­is­mo e da econo­mia solidária” defende.

Essa mudança na for­ma de tratar o rit­mo lev­ou à cri­ação do Museu do Reg­gae do Maran­hão. Fun­da­do em 2018, o espaço con­ta com diver­sos ambi­entes, onde hom­e­nageia grandes nomes do reg­gae maran­hense que já mor­reram, tradi­cionais clubes de reg­gae de São Luís, como o Clube Pop Som, Clube Toque de Amor, Clube União do BF e Clube Espaço Aber­to, algu­mas delas citadas na músi­ca Regueiros Guer­reiros da ban­da maran­hense Tri­bo de Jah.

O museu tam­bém pos­sui fotografias, vídeos e dis­cos raros, além de muitas infor­mações e pro­move ativi­dades como aulas de dança, rodas de con­ver­sa, pro­jeção de filmes. Tem ain­da a Quin­ta do Reg­gae, ativi­dade que ocorre de jul­ho a dezem­bro e reúne toda a cadeia pro­du­ti­va em torno do Movi­men­to (can­tores, ban­das, DJs, moda reg­gae, etc).

Adão tam­bém con­ta que após o reg­gae ter atrav­es­sa­do a ponte que cor­ta a cidade e sep­a­ra os bair­ros mais ricos dos mais pobres da cap­i­tal, o momen­to é de pen­sar na pro­moção de políti­cas públi­ca voltadas para essa pop­u­lação per­iféri­ca,

“A gente começou a gan­har alguns espaços políti­cos, nos par­tidos, asso­ci­ações, clubes e a mídia teve que dar espaço para nós, através dos pro­gra­mas de rádio e isso facil­i­tou, mas ain­da fal­ta muito. É uma con­quista, mas tem que estar aten­to. Esta­mos dis­cutin­do políti­cas públi­cas para o povo, inde­pen­dente de ser do reg­gae ou não, mas o povo pre­to da cidade de São Luís do Maran­hão”, disse.

Edição: Aline Leal

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