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Região Norte abre 2º Festival Acessibilidança Virtual, da Funarte

Repro­dução: © Fes­ti­val Aces­si­bil­i­dança

Serão apresentados ao público 25 espetáculos


Pub­li­ca­do em 08/06/2022 — 16:07 Por Alana Gan­dra — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

Começa hoje (8), às 20h, o 2º Fes­ti­val Aces­si­bil­i­dança Vir­tu­al, pro­movi­do pela Fun­dação Nacional de Artes (Funarte). Até setem­bro, serão apre­sen­ta­dos ao públi­co, gra­tuita­mente, 25 espetácu­los pre­mi­a­dos no Edi­tal Dança Acessív­el – Prêmio Fes­ti­val Funarte Aces­si­bil­i­dança Vir­tu­al, lança­do no ano pas­sa­do. O pro­gra­ma quer val­orizar e for­t­ale­cer a expressão da dança brasileira, além de incen­ti­var a democ­ra­ti­za­ção, a inclusão e a aces­si­bil­i­dade à arte da dança.

O fes­ti­val online será exibido no canal do You Tube da Funarte, onde as mon­ta­gens ficarão disponíveis para aces­so pelas pes­soas inter­es­sadas. A Região Norte inau­gu­ra as apre­sen­tações, com os espetácu­los TA – Sobre Ser Grande, do Ama­zonas; Aces­so Con­ce­di­do e Graú­na – Viv­er de Carim­bó, ambos do Pará; Batuques da Flo­res­ta, de Rondô­nia; e Sobre Si, do Tocan­tins.

A coor­de­nado­ra de Dança da Funarte, Juliana Ama­r­al, infor­mou à Agên­cia Brasil que qual­quer pes­soa pode assi­s­tir aos espetácu­los. “Toda sem­ana, às quar­tas-feiras, às 20h, tem um espetácu­lo inédi­to, com recur­sos de aces­si­bil­i­dade no canal do You Tube da Funarte”. A par­tir do dia 22 deste mês e até setem­bro, serão duas apre­sen­tações por sem­ana, às quar­tas e sex­tas-feiras. Serão qua­tro meses de pro­gra­mação inédi­ta no canal do You Tube da Funarte.

Os 25 pro­je­tos con­tem­pla­dos no edi­tal de 2021 rece­ber­am inves­ti­men­tos no total de R$ 870 mil, incluin­do cus­tos admin­is­tra­tivos, caben­do a cada um o val­or de R$ 32,8 mil para pro­duzirem vídeos com espetácu­los de dança com recur­sos de aces­si­bil­i­dade (audiode­scrição e Lín­gua Brasileira de Sinais-Libras), para pes­soas com defi­ciên­cia audi­ti­va e visu­al, expli­cou Juliana. “O intu­ito é que a gente con­si­ga difundir o máx­i­mo de con­teú­do de video­dança pos­sív­el, com recur­sos de aces­si­bil­i­dade. Ou seja, abrangen­do o públi­co em ger­al e o públi­co com defi­ciên­cia”.

Programação

Os prêmios foram dis­tribuí­dos para gru­pos de dança das cin­co regiões do país. No mês de jul­ho, serão apre­sen­ta­dos espetácu­los da Região Sul (Mas­culi­no Diver­so, da Cia. Lápis de Seda (SC);

Uma Fron­teira Difer­ente, da Cia. Giro Livre, e Trans­ver­sus, do Grupo Bal­let de Pelotas, os dois do Rio Grande do Sul. Ain­da em jul­ho se apre­sen­tarão mon­ta­gens da Região Nordeste: My (petit) Pogo, de João Paulo Pin­ho (CE); Cor­pos Tur­vos, do Cole­ti­vo Cida (RN); Poéti­cas Inclu­si­vas em Rede, da Asso­ci­ação de Artis­tas Inte­gra­dos (PE); e Entrelaces, da Cia. de Dança Lou­cu­rarte (SE).

Em agos­to, poderão ser vis­tos tam­bém espetácu­los de com­pan­hias nordes­ti­nas, como Dançan­do Godot, do Grupo X (BA), CoN­se­quêN­cia, da Cia. Dança Efi­ciente (PI), e Nuvem de Pás­saros, da Movi­dos Dança Con­tem­porânea (RN). A pro­gra­mação de agos­to segue com os espetácu­los da Região Cen­tro-Oeste: Sr. Will, da Giro 8 Cia. de Dança (GO); Movi­men­to Mín­i­mo Pos­sív­el, da Cia. Dançur­bana, (MS); Car­tas ao Tem­po, do Diver­sus Grupo de Dança (GO); e Brincân­cia, da Cia. Theas­t­ai (MS).

Encer­ran­do o 2º Fes­ti­val Aces­si­bil­i­dança Vir­tu­al, serão apre­sen­tadas, em setem­bro, as mon­ta­gens con­tem­pladas da Região Sud­este: Entre Nuvens, da baila­r­i­na Moira Bra­ga (RJ); Janela das Recor­dAções, da com­pan­hia Movi­ce­na (SP); Man­i­festo!!!, da videoartista Estela Lap­poni (SP);

Quan­do a Casa Virar Rua, da Quick Cia. de Dança (MG); …perceben­do…„ da ‘per­former’ Andreza Agui­da (SP); e Primárias, da Pul­sar Cia. de Dança (RJ). Todos os espetácu­los serão lança­dos na platafor­ma dig­i­tal no dia de exibição.

Diversidade

A coor­de­nado­ra de Dança da Funarte afir­mou que den­tro de cada região, os pro­je­tos estão diver­sos no sen­ti­do da abrangên­cia. “Em cada região, nós procu­ramos abranger o maior número de esta­dos pos­sív­el. Não está con­cen­tra­do tudo, por exem­p­lo, no Ama­zonas ou no Rio de Janeiro. Cada região tem a sua diver­si­dade”. Juliana Ama­r­al desta­cou que, em cada região, são perce­bidas car­ac­terís­ti­cas especí­fi­cas. “Você percebe a diver­si­dade brasileira ao lon­go da nar­ra­ti­va do fes­ti­val, que é a lin­guagem do audio­vi­su­al. E dança, para o audio­vi­su­al, é bem inter­es­sante”.

Na primeira edição do fes­ti­val, real­iza­da no ano pas­sa­do, foram apre­sen­ta­dos tam­bém 25 espetácu­los inédi­tos que tiver­am entre qua­tro e cin­co meses para pro­duzirem o mate­r­i­al para exibição no even­to.

Juliana obser­vou ain­da que o próprio prêmio é uma das primeiras ações da Funarte em relação a uma políti­ca cul­tur­al volta­da para a aces­si­bil­i­dade e as artes. “É de grande importân­cia para a insti­tu­ição realizar esse fes­ti­val. A abrangên­cia dele é ain­da maior porque, como é vir­tu­al e qual­quer um pode assi­s­tir, o vídeo fica disponív­el na platafor­ma do You Tube. Então, se a pes­soa perdeu na estreia, ela pode ver depois”.

Todos os vídeos do 1º Fes­ti­val estão disponíveis em uma playlist no canal do You Tube. “As pes­soas podem assi­s­tir as estreias deste ano e os espetácu­los do ano pas­sa­do”, con­cluiu a coor­de­nado­ra de Dança.

Edição: Valéria Aguiar

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