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Rio assina acordo de cooperação com Fórum Oceano de Portugal

Repro­dução: © Fer­nan­do Frazão/Agência Brasil

Meta é fortalecer laços econômicos e sustentáveis dos espaços marítmos


Publicado em 08/06/2024 — 18:31 Por Rafael Cardoso — Repórter da Agência Brasil — Rio de Janeiro

O Esta­do do Rio de Janeiro e o Fórum Oceano de Por­tu­gal assi­naram hoje (8) um acor­do de coop­er­ação téc­ni­ca no Museu do Aman­hã, na cap­i­tal flu­mi­nense. O Fórum Oceano é uma asso­ci­ação sem fins lucra­tivos, que atua como gesto­ra do Clus­ter do Mar Por­tuguês. O que sig­nifi­ca ser recon­heci­da pelo gov­er­no do país para gerir indús­trias e presta­dores de serviços costeiros.

O acor­do, segun­do o gov­er­no do Rio, é um mar­co para que o país entre no cenário inter­na­cional da Econo­mia Azul, con­ceito que pro­move o desen­volvi­men­to sus­ten­táv­el dos recur­sos e ecos­sis­temas costeiros. O doc­u­men­to foi assi­na­do pelo secretário de Esta­do do Ambi­ente e Sus­tentabil­i­dade, Bernar­do Rossi, pela sub­sec­re­taria de Recur­sos Hídri­cos e Sus­tentabil­i­dade, Ana Asti, pelo pres­i­dente e secretário-ger­al do Fórum Oceano Por­tu­gal, Car­los Cos­ta Pina e Ruben Eiras.

“Con­hece­mos muito pouco do oceano e há um grande desafio estratégi­co de pesquisa e uso de novas tec­nolo­gias e biotec­nolo­gias voltadas ao mar, assim como de pro­je­tos com­er­cial­mente viáveis, dan­do origem a novas ativi­dades e empre­gos em prol da econo­mia do mar”, disse Car­los Cos­ta Pina.

No even­to, tam­bém foi assi­na­do o Pro­to­co­lo de Intenções com o Par­que Tec­nológi­co da Uni­ver­si­dade Fed­er­al do Rio de Janeiro (UFRJ), com os rep­re­sen­tantes do gov­er­no estad­ual, o reitor da UFRJ, Rober­to Medron­ho, e o dire­tor exec­u­ti­vo do Par­que Tec­nológi­co, Romil­do Dias Tole­do Fil­ho.

“A assi­natu­ra tem o obje­ti­vo de fomen­tar as ini­cia­ti­vas e pro­je­tos de ino­vação e empreende­doris­mo sus­ten­táv­el por meio de ações con­jun­tas para estim­u­lar a ino­vação e a econo­mia azul e cir­cu­lar e nele será basea­do o hub de econo­mia azul do Esta­do do Rio de Janeiro”, disse a sub­se­cretária Ana Asti.

Global Ocean Day

As assi­nat­uras dos doc­u­men­tos acon­te­ce­r­am durante o Glob­al Ocean Day, even­to que reuniu espe­cial­is­tas de difer­entes áreas do con­hec­i­men­to na sex­ta-feira e no sába­do, para debater o uso e a preser­vação dos oceanos. Par­tic­i­param políti­cos, empresários, investi­dores, star­tups e pesquisadores do país e de out­ras partes do mun­do. O foco foi a Econo­mia Azul, tam­bém con­heci­da como Econo­mia do Mar.

Uma das metas do Brasil é se tornar uma refer­ên­cia nesse tipo de econo­mia, dev­i­do ao poten­cial marí­ti­mo que a lon­ga cos­ta pro­por­ciona. Como refer­ên­cia, está o Obje­ti­vo de Desen­volvi­men­to Sus­ten­táv­el (ODS) 14 da ONU, metas da Déca­da dos Oceanos, do G20 e dos Oceans20, que fala no incen­ti­vo à ino­vação, tec­nolo­gias, empreende­doris­mo, sus­tentabil­i­dade, defe­sa e com­pet­i­tivi­dade do setor Azul.

Em uma das mesas de debates desse domin­go, o gov­er­nador do esta­do do Amapá, Clé­cio Luís, defend­eu mais inves­ti­men­tos nas indús­trias, ativi­dades agrí­co­las e costeiras da região amazôni­ca, para que haja um cresci­men­to social, econômi­co e ambi­en­tal com­i­na­do.

“Não adi­anta ape­nas ter­mos os mel­hores indi­cadores ambi­en­tais. É um belo pon­to de par­ti­da que é esse ati­vo ambi­en­tal. Mas há pés­si­mos indi­cadores soci­ais e econômi­cos. Se quis­er­mos de for­ma hon­es­ta con­tin­uar falan­do de econo­mia verde e azul, pre­cisamos faz­er essa dico­to­mia se trans­for­mar em binômio. Falar em sus­tentabil­i­dade com essa real­i­dade que temos no Amapá e boa parte da Amazô­nia, riqueza mate­r­i­al e pobreza humana e econômi­ca, é insus­ten­táv­el”, disse o gov­er­nador.

Edição: Valéria Aguiar

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