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Rio: conselho cria comissão para melhorar água fornecida à população

Repro­dução: © CEDAE

Ação ocorre após caso de contaminação por tolueno


Publicado em 19/04/2024 — 06:48 Por Douglas Corrêa — Repórter da Agência Brasil — Rio de Janeiro

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O Con­sel­ho Region­al de Quími­ca — Ter­ceira Região (CRQ-III), que englo­ba o esta­do do Rio de Janeiro, criou a Comis­são Tem­porária de Estu­dos sobre a Qual­i­dade da Água de Abastec­i­men­to. O grupo, com­pos­to por espe­cial­is­tas da área ambi­en­tal, tem o obje­ti­vo de anal­is­ar e definir mel­hores práti­cas para o trata­men­to da água dis­tribuí­da à pop­u­lação.

A ação ocorre após o caso de con­t­a­m­i­nação por tolueno na estação Imu­nana-Laran­jal, da Com­pan­hia Estad­ual de Águas (Cedae), em 3 de abril, além do históri­co recente de crises hídri­c­as no Rio de Janeiro. A prin­ci­pal atribuição do con­sel­ho é a pro­teção da sociedade e, por esse moti­vo, atua dire­ta­mente em assun­tos rela­ciona­dos ao meio ambi­ente, ori­en­tan­do e esclare­cen­do a pop­u­lação sobre temas que ten­ham lig­ação com a área quími­ca.

De acor­do com o pres­i­dente do Con­sel­ho Region­al de Quími­ca do Rio, Harley Mar­tins, o obje­ti­vo da comis­são é mon­i­torar ativi­dades em que exis­tam quais­quer riscos para a pop­u­lação. “As anális­es real­izadas diari­a­mente, tan­to na água bru­ta, na cap­tação, quan­to na água trata­da, após a Estação de Trata­men­to, são insu­fi­cientes para detec­tar uma série de sub­stân­cias quími­cas, não só o tolueno. Os proces­sos uti­liza­dos nes­sas estações são bási­cos e não garan­tem que essas sub­stân­cias sejam reti­radas da água.”, afir­mou.

Entre os temas mais rel­e­vantes debati­dos na primeira reunião da comis­são, real­iza­da na sem­ana pas­sa­da, estão: os testes atu­ais, real­iza­dos diari­a­mente durante a oper­ação da Estação de Trata­men­to, não são capazes de detec­tar diver­sos polu­entes com alto poten­cial de com­pro­me­ti­men­to da saúde humana, como o tolueno, além de inves­ti­men­tos em lab­o­ratórios, tec­nolo­gias de trata­men­to, insta­lações e mon­i­tora­men­to e fis­cal­iza­ção con­stantes.

“É de extrema importân­cia que a ETA Imu­nana-Laran­jal, que atende a 2 mil­hões de pes­soas, ten­ha um lab­o­ratório capaz de detec­tar quais­quer alter­ações na água, pri­or­izan­do, os com­pos­tos quími­cos mais prováveis de serem encon­tra­dos como con­t­a­m­i­nantes, con­sideran­do uma análise de risco”, aler­tou o grupo em nota.

Edição: Graça Adju­to

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