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Rio Grande do Sul pode voltar a ter fortes temporais na próxima semana

Repro­dução: © Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Diques estão sendo insuficientes para proteger cidades, diz ministro


Publicado em 17/05/2024 — 16:42 Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil — Brasília

O min­istro extra­ordinário para Apoio à Recon­strução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimen­ta, aler­tou nes­ta sex­ta-feira (17) que o Rio Grande do Sul pode voltar a ser atingi­do por fortes tem­po­rais ao lon­go da próx­i­ma sem­ana. Segun­do ele, nas próx­i­mas terça, quar­ta e quin­ta-feira, pode chover entre 100 e 150 milímet­ros (mm), sobre­tu­do na porção noroeste no esta­do e na região met­ro­pol­i­tana de Por­to Ale­gre.

“É muito prováv­el que a gente volte a ter um out­ro pico de chu­vas fortes na sem­ana que vem”, disse Pimen­ta, durante entre­vista cole­ti­va.

O min­istro lem­brou que, após a cheia de 1941, prati­ca­mente todos os municí­pios da região met­ro­pol­i­tana de Por­to Ale­gre são pro­te­gi­dos por um sis­tema de diques e casas de bom­ba. “São municí­pios em que parte da sua área está prati­ca­mente no nív­el do mar, no nív­el do rio. Sem os diques e sem o muro em Por­to Ale­gre, a prob­a­bil­i­dade e a pos­si­bil­i­dade de inun­dação seri­am muito grandes.”

06/05/2024 – O ministro-Chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, durante anúncio da abertura do escritório do Governo Federal em Porto Alegre. Foto: Lucas Leffa/Secom
Repro­dução: Min­istro extra­ordinário para Apoio à Recon­strução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimen­ta. Foto: Lucas Leffa/Secom

“Ao lon­go do tem­po, ess­es diques e casas de bom­ba pas­saram a ser de respon­s­abil­i­dade dos municí­pios. O que ocor­reu nes­sa enchente? Primeiro, a cota para a qual ess­es diques foram con­struí­dos foi a da enchente de 1941. Como tive­mos, em algu­mas regiões, uma inun­dação supe­ri­or a 70% a mais do que em 1941, tive­mos algu­mas situ­ações em que a água pas­sou por cima do dique. Tive­mos out­ras situ­ações em que hou­ve rompi­men­tos de dique e tive­mos tam­bém uma capaci­dade de respos­ta do sis­tema de bom­bas que foi insu­fi­ciente.”

“Não é nos­so obje­ti­vo aqui e ago­ra entrar na análise dis­so. O fato é que foi insu­fi­ciente”, desta­cou. “Essa água entrou por cima do dique ou rompeu os diques e, mes­mo com o rio baixan­do, ela não vai emb­o­ra porque o dique ficou como pro­teção con­trária. Virou uma pisci­na. Temos grandes pisci­nas na região met­ro­pol­i­tana, espe­cial­mente Canoas, São Leopol­do e Por­to Ale­gre. São as três regiões que temos a maior quan­ti­dade de pes­soas que não podem voltar para casa e sequer temos condições, enquan­to poder públi­co, de saber se essas áreas poderão ou não voltar a ser local de mora­dia enquan­to a água não baixar.”

Para aux­il­iar na reti­ra­da da água empoça­da no Rio Grande do Sul – sobre­tu­do na cap­i­tal Por­to Ale­gre e em municí­pios da região met­ro­pol­i­tana –, o gov­er­no fed­er­al nego­cia com os esta­dos de São Paulo, do Ceará e de Alagoas o envio de bom­bas de água.

São, ao todo, 18 bom­bas a serem envi­adas ao esta­do gaú­cho pela Sabe­sp, com­pan­hia de abastec­i­men­to paulista, além de oito bom­bas do gov­er­no cearense e uma bom­ba uti­liza­da na trans­posição do Rio São Fran­cis­co, em Alagoas. Pelo menos dois equipa­men­tos, segun­do o min­istro, já chegaram ao Rio Grande do Sul. A expec­ta­ti­va é que out­ros qua­tro sejam entregues na tarde des­ta sex­ta-feira.

 

Edição: Nádia Fran­co

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