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Rio Grande do Sul tem seis barragens com risco iminente de ruptura

Repro­dução: © Ricar­do Stuck­ert / PR

Em todo o estado, 18 estruturas apresentam alguma fragilidade


Publicado em 05/05/2024 — 17:11 Por Lucas Pordeus León — Repórter da Agência Brasil — Brasília

O gov­er­no do Rio Grande do Sul infor­mou neste domin­go (5) que o total de bar­ra­gens em situ­ação de emergên­cia com risco imi­nente de rup­tura por causa das fortes chu­vas subiu para seis no esta­do. Nesse sába­do (4), ape­nas duas bar­ra­gens estavam em situ­ação de emergên­cia com “risco de rup­tura imi­nente, exigin­do providên­cias para preser­var vidas”.

As chu­vas que atingem o esta­do des­de a sem­ana pas­sa­da afe­taram mais de 780,7 mil pes­soas e deixaram 75 mor­tos.

Ao todo, 18 bar­ra­gens do esta­do apre­sen­tam algum nív­el de frag­ili­dade. Além das seis bar­ra­gens em situ­ação mais críti­ca, out­ras cin­co estão em “nív­el de aler­ta”, que é quan­do “anom­alias rep­re­sen­tam risco à segu­rança da bar­ragem, exigin­do providên­cias para manutenção das condições de segu­rança”.

Há ain­da sete bar­ra­gens em “nív­el de atenção”, que é quan­do “as anom­alias não com­pro­m­e­tem a segu­rança da bar­ragem no cur­to pra­zo, mas exigem mon­i­tora­men­to, con­t­role ou reparo no decur­so do tem­po”.

Além da bar­ragem 14 de jul­ho, que rompeu par­cial­mente na últi­ma quin­ta-feira (2) entre as cidades gaúchas de Coti­porã e Ben­to Gonçalves, está com risco imi­nente de rup­tura a bar­ragem PCH Salto For­que­ta, em São José do Her­val e Putin­ga. Na Salto For­que­ta foram iden­ti­fi­ca­dos “danos na margem dire­i­ta da bar­ragem e sin­istro na Casa de Força, cau­sa­do por inúmeros desliza­men­tos”.

Tam­bém estão em nív­el de emergên­cia com risco de rup­tura a bar­ragem de São Miguel, em Ben­to Gonçalves; a bar­ragem SDR, em Eldo­ra­do do Sul; a bar­ragem Sat­urni­no de Brito, em São Mar­t­in­ho da Ser­ra; e a bar­ragem do Arroio Bar­racão, em Ben­to Gonçalves

Nível de alerta e atenção

Já entre as bar­ra­gens em nív­el de aler­ta em cidades gaúchas, estão a UHE Dona Fran­cis­ca, em Nova Pal­ma; a UHE Bugres-Bar­ragem Divisa, em Canela; a bar­ragem Capané, em Cachoeira do Sul; a bar­ragem B2, em São Jerôn­i­mo; e a bar­ragem Tupi, em Taquari.

As out­ras sete bar­ra­gens em “nív­el de atenção” são: a UHE Bugres-Bar­ragem do Blang e a UHE Canas­tra, ambas em Canela; a UHE Monte Claro, em Ben­to Gonçalves e Ver­anópo­lis; a UHE Cas­tro Alves, em Nova Roma do Sul  e Nova Pád­ua; a bar­ragem PCH Fur­nas do Seg­re­do, em Jaguari; além das bar­ra­gens Samuara e Dal Bó, ambas em Cax­i­as do Sul.

O gov­er­no do esta­do infor­mou ain­da que segue mon­i­toran­do as bar­ra­gens de San­ta Lúcia, em Putin­ga; Nova de Espólio de Aldo Mal­ta Dihl, em Glo­r­in­ha; Belo Monte, em Eldo­ra­do do Sul; e Fil­hos de Sepé, em Viamão.

O mon­i­tora­men­to dessas bar­ra­gens é feito pela Sec­re­taria do Meio Ambi­ente e Infraestru­tu­ra (Sema), pela Agên­cia Nacional de Ener­gia Elétri­ca (Aneel) e pelo Oper­ador Nacional do Sis­tema (ONS).

Edição: Aline Leal

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