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Rio Innovation Week pretende aproximar público da tecnologia

Repro­dução: © Mar­cel­lo Casal jr/Agência Brasil

Evento começa hoje e vai até domingo


Pub­li­ca­do em 13/01/2022 — 08:02 Por Mar­i­ana Tokar­nia — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

Ino­vação não está lig­a­da nec­es­sari­a­mente a grandes descober­tas ou ape­nas à tec­nolo­gia de pon­ta. O pres­i­dente do Con­sel­ho Orga­ni­zador da Rio Inno­va­tion Week e um dos ide­al­izadores do even­to, Fábio Queiróz, diz que ino­var pode ser mudar algo que se faz todo dia e, com cria­tivi­dade, aper­feiçoar um pro­du­to ou serviço.
“Se tirar a caneca do lugar em que ela fica todo dia na mesa e colo­car no lado opos­to, isso já é uma ino­vação. A ino­vação não nec­es­sari­a­mente pre­cisa ser dis­rup­ti­va. Ino­var é mel­ho­rar proces­sos, apri­morar padrões, é aper­feiçoar o pro­du­to que você já tem e romper com o sis­tema atu­al, crian­do out­ro mais efi­caz e bara­to”, afir­ma Queiróz em entre­vista à Agên­cia Brasil.
Mostrar que tec­nolo­gia e ino­vação podem ser mais sim­ples e mais acessíveis do que se pen­sa é, segun­do Fábio Queiróz, um dos obje­tivos da Rio Inno­va­tion Week, que começa hoje (13) e segue até domin­go (16) na cap­i­tal car­i­o­ca.
De acor­do com o con­sel­ho, mais de 500 con­fer­encis­tas estão con­fir­ma­dos, além de 1,2 mil star­tups e 190 expos­i­tores. Entre eles estão Richard Bran­son, fun­dador do grupo Vir­gin, que irá con­ver­sar com o min­istro de Ciên­cia, Tec­nolo­gia e Ino­vações do Brasil, Mar­cos Pontes; Steve Woz­ni­ak, cofun­dador da Apple; e Fran­cis Suarez, prefeito de Mia­mi, que par­tic­i­pará de con­ver­sa com o prefeito do Rio, Eduar­do Paes.
“O vis­i­tante vai tocar na tec­nolo­gia, vai usar e desmisti­ficar, caso ain­da ten­ha esse pre­con­ceito, a com­plex­i­dade do tema”, diz Queiróz, e acres­cen­ta: “A pan­demia nos trouxe neces­si­dade da cria­tivi­dade tam­bém, o desafio de nos trans­for­mar e acel­er­ar dig­i­tal­mente. Nos dias de hoje, ino­var, seja no nív­el mín­i­mo ou máx­i­mo, sig­nifi­ca, talvez, a sobre­vivên­cia ou a falên­cia da empre­sa”.
Será real­mente pos­sív­el tocar na tec­nolo­gia. O even­to con­tará com espaços de real­i­dade vir­tu­al, que poderá ser exper­i­men­ta­da pelos vis­i­tantes, além de robôs que cir­cu­larão pelo local. Entre eles estarão o Robozão, que tem três met­ros de altura e é suces­so nas redes soci­ais; o Ice­bot, da Robo­t­e­ria, que serve sorvete; e o Tin­bot, primeiro robô brasileiro inter­a­ti­vo que reúne inteligên­cia arti­fi­cial, cog­nição e inter­net das coisas.
O even­to tam­bém pre­tende chamar atenção para o Rio de Janeiro e colo­car a cidade na rota da ciên­cia e tec­nolo­gia. De acor­do com Queiróz, ape­sar de ter uni­ver­si­dades de excelên­cia, a cidade e o esta­do do Rio ain­da per­dem pes­soal para out­ros esta­dos como São Paulo e San­ta Cata­ri­na. A intenção é colo­car em con­ta­to diver­sos agentes do mer­ca­do e do gov­er­no para impul­sion­ar inves­ti­men­tos.
O desen­volvi­men­to, para o pres­i­dente do Con­sel­ho Orga­ni­zador do even­to, é algo que vem em con­jun­to, em colab­o­ração. “Caso o Rio de Janeiro ven­ha aqui insta­lar um hub de ino­vação, vai faz­er um polo onde as pes­soas pensem soluções em con­jun­to e super­em as difi­cul­dades que cer­ta­mente sur­girão. O proces­so tec­nológi­co requer mui­ta téc­ni­ca, mui­ta per­gun­ta e, cer­ta­mente, a solução será mais fácil de ser encon­tra­da”, defende.
pro­gra­mação com­ple­ta está disponív­el na inter­net. É pos­sív­el tam­bém acom­pan­har os destaques pelas redes soci­ais.

Edição: Graça Adju­to

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