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Rio tem 44 agentes de segurança mortos e 56 feridos em 2023

Repro­dução: © Reuters/Jose Lucena/Direitos reser­va­dos

É o que indica estudo do Instituto Fogo Cruzado


Pub­li­ca­do em 15/08/2023 — 08:16 Por Dou­glas Cor­rêa — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

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Des­de o iní­cio de 2023, 100 agentes de segu­rança públi­ca foram balea­d­os na região met­ro­pol­i­tana do Rio de Janeiro. Desse total, 44 mor­reram e 56 ficaram feri­dos. Segun­do mapea­men­to feito pelo Insti­tu­to Fogo Cruza­do, o caso mais recente ocor­reu no dia 9 deste mês. Um poli­cial mil­i­tar de fol­ga foi balea­do durante ten­ta­ti­va de assalto na Aveni­da Brasil, na zona norte.  Em média, é como se um agente fos­se balea­do a cada dois dias na cidade. Em 2022, o número foi alcança­do no dia 7 de setem­bro.

Segun­do o insti­tu­to, os poli­ci­ais mil­itares — respon­sáveis pelo poli­ci­a­men­to osten­si­vo e repres­si­vo — foram os mais atingi­dos, rep­re­sen­tan­do 77% dos agentes balea­d­os no perío­do: 33 deles mor­reram e 44 ficaram feri­dos.

“Quan­do o Esta­do pri­or­iza o con­fron­to ao invés da inteligên­cia, infe­liz­mente o que vemos como resul­ta­do é o ele­va­do número de seus servi­dores víti­mas da vio­lên­cia. É fun­da­men­tal que políti­cas de preser­vação da vida dos agentes de segu­rança sejam colo­cadas em práti­ca”, expli­cou o coor­de­nador region­al do Insti­tu­to Fogo Cruza­do, Car­los Nhanga.

Mais mortes

Os números tam­bém rev­e­lam que um poli­cial civ­il foi mor­to e seis ficaram feri­dos. Qua­tro mil­itares do Exérci­to mor­reram e um foi feri­do. Os dados infor­mam ain­da que dois poli­ci­ais penais mor­reram e três foram feri­dos. Dois mil­itares do Cor­po de Bombeiros mor­reram e um guar­da munic­i­pal mor­reu e out­ro ficou feri­do. Um mil­i­tar da Aeronáu­ti­ca tam­bém foi mor­to e um poli­cial rodoviário fed­er­al acabou balea­do.

A maio­r­ia dos agentes balea­d­os esta­va de fol­ga (24 mor­tos e 21 feri­dos) ou já tin­ham sido aposen­ta­dos ou exon­er­a­dos do car­go (10 mor­tos e dois feri­dos). Out­ros três mor­tos e dois feri­dos não tiver­am o sta­tus de serviço rev­e­la­do.

Car­los Nhanga disse, tam­bém, que “o esta­do não pro­duz estatís­ti­cas sobre o número de agentes víti­mas da vio­lên­cia quan­do estão fora do horário de tra­bal­ho e ess­es dados são fun­da­men­tais para enten­der o con­tex­to da vio­lên­cia que atinge ess­es agentes de segu­rança quan­do estão fora das cor­po­rações”, final­i­zou o coor­de­nador do Fogo Cruza­do.

Edição: Kle­ber Sam­paio

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