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Rio tem mostra inédita do cineasta espanhol Álex de la Iglesia

Repro­dução:  @ Divul­gação

Evento começa dia 24 e vai até 10 de setembro, com entrada franca


Pub­li­ca­do em 22/08/2023 — 08:32 Por Alana Gan­dra — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

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O Cen­tro Cul­tur­al Ban­co do Brasil (CCBB RJ) recebe, a par­tir do próx­i­mo dia 24, mostra inédi­ta do dire­tor cin­e­matográ­fi­co espan­hol Álex de la Igle­sia. O even­to tem entra­da fran­ca e se esten­derá até 10 de setem­bro, com apre­sen­tações de quin­ta-feira a domin­go, a par­tir das 16h. Os filmes serão exibidos na Sala de Cin­e­ma 1 do CCBB RJ, que tem 102 lugares, sendo qua­tro para cadeirantes.

Os ingres­sos serão disponi­bi­liza­dos às 9h do dia da sessão na bil­hete­ria físi­ca ou no endereço na inter­net bb.com.br/cultura. Para os debates, os ingres­sos serão dis­tribuí­dos tam­bém gra­tuita­mente uma hora antes do even­to, mas somente na bil­hete­ria físi­ca do CCBB. A pro­gra­mação pode ser aces­sa­da na pági­na do even­to.

Em 2023, são comem­o­ra­dos 30 anos da estreia de Álex de la Igle­sia como dire­tor de lon­gas-metra­gens, com o filme Ação Mutante (Acción Mutante, 1993). Na mostra, serão apre­sen­ta­dos ao públi­co os filmes mais mar­cantes da car­reira. O dire­tor teve como pro­du­tor de sua primeira pelícu­la o tam­bém cineas­ta Pedro Almod­ó­var, famoso em todo o mun­do. Con­sid­er­a­do um real­izador genial, Igle­sia pas­seia pela comédia de humor áci­do, pelo cin­e­ma de ter­ror e pelo sus­pense hitch­cock­iano, sem qual­quer pacto real­ista.

Os curadores da mostra, Daniel Cel­li e Rafael Car­val­ho, sele­cionaram nove lon­gas que inte­gram a pro­gra­mação. Para eles, Álex de la Igle­sia apre­sen­ta com clareza seu esti­lo autoral, tan­to nas obras audio­vi­suais sob sua direção quan­to em out­ras em que fez a curado­ria cria­ti­va. “Seus per­son­agens e histórias são com­plex­os, reple­tos de detal­h­es que ele mostra ao públi­co por meio das cores, dos fluí­dos cor­po­rais, do grotesco, do car­i­ca­to, com um humor áci­do e inteligente, que deixa o espec­ta­dor abso­lu­ta­mente conec­ta­do à história, ao mes­mo tem­po com um sor­riso no ros­to e olhar ator­men­ta­do”, comen­taram os curadores.

Premiações

O cineas­ta espan­hol ficou con­heci­do mundial­mente pelo filme cult O dia besta (El día de la Bes­tia, 1995), pre­mi­a­do com o Goya de mel­hor dire­tor. Ao lon­go da car­reira, rece­beu tam­bém prêmios Leão de Pra­ta (dire­tor) e Leão de Ouro (roteiro, divi­di­do com seu par­ceiro con­stante Jorge Ger­ri­caechevar­ría), no Fes­ti­val de Veneza, por Bal­a­da do amor e do ódio (Bal­a­da triste de Trompe­ta, 2010). Igle­sia é casa­do com a atriz e pro­du­to­ra Car­oli­na Bang.

Tam­bém dirige filmes e minis­séries para TV e stream­ing, como a série 30 Mon­edas, na ter­ceira tem­po­ra­da, real­iza­da para a HBO Espan­ha. No momen­to, está fil­man­do 1992, minis­série para a Net­flix, com história ambi­en­ta­da na Expo92 de Sevil­ha.

Os filmes de Álex de la Igle­sia reme­tem o espec­ta­dor para out­ros cineas­tas, como Quentin Taran­ti­no, Guiller­mo Del Toro, Robert Rodriguez, trio acol­hi­do pela indústria hol­ly­wood­i­ana, mas pas­sa igual­mente pelo cin­e­ma B norte-amer­i­cano e ital­iano, de nomes como Roger Cor­man, Mario Bava, Lucio Ful­ci, Dario Argen­to, além do brasileiro José Moji­ca Marins, de quem Igle­sia é fã declar­a­do e que rece­berá hom­e­nagem da mostra. Den­tro da pro­gra­mação, será exibido de José Moji­ca o lon­ga-metragem A Pra­ga, encon­tra­do após sua morte. O filme foi remas­ter­i­za­do pelo pesquisador Eugênio Pup­po e terá sessão espe­cial no dia 26 de agos­to, às 16h, segui­da de debate com o críti­co e pesquisador Car­los Pri­mati.

A mostra inclui ain­da na pro­gra­mação um segun­do debate ded­i­ca­do ao cin­e­ma de gênero fan­tás­ti­co no Brasil, inti­t­u­la­do Pro­duzin­do cin­e­ma fan­tás­ti­co, com o pro­du­tor e roteirista André Pereira, no dia 2 de setem­bro, às 16h. Depois do Rio de Janeiro, a mostra seguirá para o CCBB São Paulo, onde ficará de 13 setem­bro a 1º de out­ubro.

Edição: Graça Adju­to

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