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RJ: crianças e idosos são mais afetados por vírus respiratórios

Secretaria de Saúde alerta para importância da vacinação

Dou­glas Cor­rêa — Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 26/06/2025 — 08:28
Rio de Janeiro
Brasília (DF) 15/04/2025 A Secretaria de Saúde do DF promove um dia de vacinação infantil na Creche Sempre Viva, na cidade satélite de Ceilândia, DF Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Repro­dução: © Fabio Rodrigues-Pozze­bom/ Agên­cia Brasil

O Rio de Janeiro per­manece com número ele­va­do de inter­nações por Sín­drome Res­pi­ratória Agu­da Grave (SRAG), prin­ci­pal­mente entre cri­anças de 1 a 5 anos e idosos. De acor­do com a Sec­re­taria de Esta­do de Saúde, o cenário reforça a importân­cia da vaci­nação e das medi­das bási­cas de pro­teção.

“Esta­mos diante de cir­cu­lação expres­si­va de vírus res­pi­ratórios, com impacto dire­to nas inter­nações e nos óbitos. A vaci­na da gripe é gra­tui­ta, está disponív­el em todos os municí­pios e é nos­sa prin­ci­pal ali­a­da para evi­tar casos graves”, diz o sub­se­cretário de Vig­ilân­cia e Atenção Primária à Saúde, Mário Ser­gio Ribeiro.

O vírus sin­ci­cial res­pi­ratório (VSR) con­tin­ua sendo o mais iden­ti­fi­ca­do nas cri­anças, enquan­to a Influen­za A (sub­tipo H1N1) pre­dom­i­na entre os idosos des­de março. Os dois vírus apre­sen­tam sinais de redução nas últi­mas sem­anas, mas a cir­cu­lação ain­da é expres­si­va. O padrão das inter­nações em 2025 segue aci­ma da média dos últi­mos 10 anos, com tendên­cia de aumen­to até o momen­to.

Baixa imunização

Des­de o iní­cio da vaci­nação, em 2 de abril, foram apli­cadas 2,264 mil­hões de dos­es da vaci­na con­tra a gripe no esta­do, sendo 1,111 mil­hão des­ti­na­do ao públi­co pri­or­itário, rep­re­sen­tan­do ape­nas 24% da cober­tu­ra esper­a­da para esse grupo. A meta estip­u­la­da pelo Min­istério da Saúde é de 90% dessa pop­u­lação. Regiões como a Baix­a­da Litorânea Regiões e Met­ro­pol­i­tana I con­tin­u­am com índices muito baixos.

Leitos

Para o enfrenta­men­to do perío­do de maior incidên­cia da doença, o esta­do man­tém 85 leitos pediátri­cos ded­i­ca­dos à SRAG, sendo 40 no Hos­pi­tal Estad­ual Ricar­do Cruz, na Baix­a­da Flu­mi­nense, e 45 no Hos­pi­tal Zil­da Arns, na região do Médio Paraí­ba. As solic­i­tações por leitos seguem ele­vadas, com média de 200 pedi­dos por sem­ana, prin­ci­pal­mente para cri­anças e idosos.

“O aumen­to no número de solic­i­tações de leitos para cri­anças e idosos causa pre­ocu­pação a todos nós. Este perío­do do ano é muito car­ac­ter­i­za­do pelo cresci­men­to de sín­dromes res­pi­ratórias. Por isso, a atenção pre­cisa con­tin­uar redo­bra­da. Em caso de sin­tomas como febre per­sis­tente e difi­cul­dade para res­pi­rar, reforçamos a neces­si­dade de procu­rar uma unidade de atendi­men­to ime­di­ata­mente”, esclare­ceu a secretária de Saúde, Clau­dia Mel­lo.

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