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Rock in Rio quer reduzir 14 toneladas de resíduos no festival em 2024

Repro­dução: Rock in Rio / Ag. Brasil / EBC

Copos reutilizáveis são aposta para gerar menos lixo


Publicado em 01/09/2024 — 09:02 Por Cristina Índio do Brasil — repórter da Agência Brasil — Rio de Janeiro

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A esti­ma­ti­va do Rock in Rio para a edição de 2024 é reduzir 14 toneladas de resí­du­os durante os sete dias de fes­ti­val ago­ra no mês de setem­bro. A vice-pres­i­dente exec­u­ti­va da Rock World, empre­sa que criou, orga­ni­za e pro­duz o even­to, Rober­ta Med­i­na, disse que grande parte da meta será alcança­da com a oper­ação inédi­ta de copos reuti­lizáveis com as mar­cas de bebidas patroci­nado­ras do even­to. Cel­e­bran­do seus 40 anos, o Rock in Rio terá shows nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setem­bro de 2024.

“Nos­so obje­ti­vo sem­pre foi reduzir a quan­ti­dade de resí­du­os ger­a­da aqui den­tro. Com o copo reuti­lizáv­el, você com­pra a sua primeira bebi­da com um copo, a par­tir daí a bebi­da cus­ta menos e você vai con­sumir quan­tas vezes quis­er”, afir­mou em cole­ti­va na Cidade do Rock, na Bar­ra da Tiju­ca, zona oeste do Rio. Ela desta­ca ain­da que, soma­do a isso, haverá bebedouros de água espal­ha­dos por toda a área da Cidade do Rock, e, com o copo reuti­lizáv­el, o públi­co poderá se abaste­cer de graça. Será per­mi­ti­da ain­da a entra­da de gar­rafas de plás­ti­co trans­par­entes de 500 ml que tam­bém poderão ser reabaste­ci­das.

“Isso tam­bém demon­stra uma evolução no com­por­ta­men­to do públi­co. Hoje, com o pon­to de atenção na sus­tentabil­i­dade, a gente já mostra que ninguém vai pegar a gar­rafin­ha e jog­ar no cole­ga da frente. Acho que aqui a gente avançou e com esta ini­cia­ti­va a gente espera reduzir 14 toneladas. O nos­so obje­ti­vo este ano é saltar dos 81% de resí­du­os cor­re­ta­mente envi­a­dos para reci­clagem, que foi o que a gente alcançou em 2022, para mais de 90%”, disse.

Rober­ta citou a pre­visão da Fun­dação Getulio Var­gas (FGV) de que o impacto do Rock in Rio na econo­mia da cidade é de R$ 2,9 bil­hões e acres­cen­tou que o fes­ti­val, ao lon­go dos anos, bus­ca aumen­tar seu impacto mais por meio do pro­je­to Por um Mun­do Mel­hor, lança­do em 2001. Des­de lá, jun­to com par­ceiros, hou­ve inves­ti­men­tos de R$ 118 mil­hões em pro­je­tos socioam­bi­en­tais, 200 insti­tu­ições rece­ber­am apoio e mais de 1 mil­hão de pes­soas foram ben­e­fi­ci­adas.

Em relação à aces­si­bil­i­dade, o fes­ti­val con­ta neste ano com pré-cadas­tro de pes­soas com neces­si­dades espe­ci­ais, aumen­to das platafor­mas ele­vadas, espaço sen­so­r­i­al com ter­apeu­tas ocu­pa­cionais, kits sen­so­ri­ais, equipe espe­cial­iza­da para atendi­men­tos, mochi­las vibratórias e audiode­scrição. Haverá ain­da sessões de esclarec­i­men­to e encon­tros sobre diver­si­dade com colab­o­radores, e ações de acol­hi­men­to e inclusão com time espe­cial­iza­do em com­bate à vio­lên­cia de gênero, suporte para cães-guia, ban­heiros PCD. O pré-cadas­tro pode ser feito na pági­na exclu­si­va de aces­si­bil­i­dade no site do Rock in Rio, que é atu­al­iza­da con­stan­te­mente.

Já no que diz respeito à mobil­i­dade, os orga­ni­zadores incen­ti­vam o uso do trans­porte públi­co, que tam­bém é uma for­ma reduzir emis­sões ger­adas pelo even­to. Além de ida e vol­ta com esque­ma espe­cial da con­ces­sionária MetrôRio, será ofer­e­ci­do o Serviço BRT Expres­so Rock in Rio,que vai uti­lizar a faixa exclu­si­va do BRT, em via­gens dire­tas e expres­sas para o Ter­mi­nal Cen­tro Olímpi­co. “O Rio de Janeiro tem essa facil­i­dade porque não dá para vir ao Rock in Rio sem ser de trans­porte públi­co, por exem­p­lo em Por­tu­gal é um grande desafio porque lá o vol­ume de emis­sões está no trans­porte públi­co”, exem­pli­fi­cou.

Edição: Vini­cius Lis­boa

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