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Rodrigo Pacheco é eleito presidente do Senado

Plenário do Senado durante reunião preparatória destinada à eleição do presidente do Senado Federal para o segundo biênio da 56º Legislatura. A eleição ocorre de forma presencial, seguindo as medidas de segurança contra a covid-19, e obedecendo o Regimento Interno da Casa, que prevê a votação por meio de cédulas em papel inseridas em envelope. Em discurso, à tribuna, candidato à presidência, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
© Mar­cos Oliveira/Agência Sena­do (Repro­dução)

Senador do DEM obteve 57 votos e derrotou Simone Tebet, do MDB


Pub­li­ca­do em 01/02/2021 — 19:04 Por Marce­lo Brandão — Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

O Sena­do elegeu no final da tarde de hoje (1º) Rodri­go Pacheco (DEM-MG) como seu 68º pres­i­dente. O senador foi eleito pres­i­dente da Casa com 57 votos, der­rotan­do Simone Tebet (MDB-MS), que obteve 21 votos. Ele será o pres­i­dente do Sena­do, e do Con­gres­so Nacional, pelos próx­i­mos dois anos.

Pacheco foi escol­hi­do por Davi Alcolum­bre (DEM-AP) para sucedê-lo na presidên­cia. O apoio de Alcolum­bre foi fun­da­men­tal para a eleição, dada a sim­pa­tia de líderes de diver­sos par­tidos pelo então líder da Casa. A prox­im­i­dade de Alcolum­bre com o pres­i­dente Jair Bol­sonaro, com lid­er­anças gov­ernistas, como PP, PSD e Repub­li­canos, e de oposição, como PT e PDT, asse­gurou um apoio abrangente a Pacheco.

Ao lon­go dos dias que ante­ced­er­am a eleição, Simone Tebet perdeu o apoio for­mal do seu par­tido. Ini­cial­mente, ela saiu como can­di­da­ta de um blo­co, com apoio tam­bém de PSDB, Cidada­nia e Podemos. Hoje, ao reg­is­trar sua can­di­datu­ra na Mesa Dire­to­ra, ela se colo­cou como can­di­da­ta inde­pen­dente. Jorge Kaju­ru (Cidada­nia-GO), Lasi­er Mar­tins (Podemos-RS) e Major Olím­pio (PSL-SP), out­ros can­didatos à presidên­cia, desi­s­ti­ram de suas can­di­dat­uras na últi­ma hora para apoiar Tebet, mas isso não foi o sufi­ciente para ela super­ar Pacheco.

Rodri­go Pacheco nasceu em Por­to Vel­ho, em 3 de novem­bro de 1976. Ele é advo­ga­do e está em seu primeiro manda­to como senador. Antes, foi dep­uta­do fed­er­al entre 2015 e 2018, quan­do pre­sid­iu a Comis­são de Con­sti­tu­ição e Justiça (CCJ) da Câmara. No Sena­do, atu­ou como vice-pres­i­dente da Comis­são de Transparên­cia e Gov­er­nança (CTFC).

A votação lev­ou cer­ca de uma hora e 15 min­u­tos para ser con­cluí­da. Isso porque ape­sar de haver urnas espal­hadas pelo plenário, pelo Salão Azul e pela Chapelar­ia, um dos aces­sos ao Con­gres­so, os votos foram feitos um a um, com senadores sendo chama­dos a votar. Os que não votaram no plenário rece­bi­am a cédu­la de out­ro senador no momen­to em que eram chama­dos.

Não votaram os senadores Jaques Wag­n­er (PT-BA), que está de ates­ta­do médi­co em seu esta­do, Chico Rodrigues (DEM-RR), que está licen­ci­a­do do car­go, e Jar­bas Vas­con­ce­los (MDB-PE), afas­ta­do por motivos de saúde.

A primeira tare­fa de Pacheco como pres­i­dente da Casa é con­duzir a eleição do restante da Mesa Dire­to­ra aman­hã (2). A mesa é com­pos­ta pelo pres­i­dente, dois vice-pres­i­dentes, qua­tro secretários e seus suplentes.

Ouça na Radioagên­cia Nacional:

Edição: Fábio Mas­sal­li

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