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Ronan Cordeiro fatura prata, 1ª medalha do país no triatlo paralímpico

Repro­dução: © Alessan­dra Cabral/CPB/Direitos Reser­va­dos

Ele concluiu a prova (natação, atletismo e ciclismo) em 59min01


Publicado em 02/09/2024 — 09:52 Por Agência Brasil — Rio de Janeiro

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O paranaense Ronan Cordeiro con­quis­tou a pra­ta no tri­at­lo em Paris, a primeira medal­ha do Brasil na história dos Jogos Par­alímpi­cos. O atle­ta de 27 anos, que com­pete na classe S5 (com­pro­me­ti­men­to físi­co motor), con­cluiu a pro­va (natação, ciclis­mo e atletismo) em 59min01. O norte-amer­i­cano Chris Ham­mer (58min44) ficou com o ouro e o alemão Mar­tin Schulz (59min19) com­ple­tou o pódio com o bronze.

“Não é fácil, tri­at­lo é um esporte injus­to. Eu que­ria agrade­cer a toda a min­ha equipe, porque este ano eu fiquei de oito a 10 meses quase segui­dos fora do Brasil. Eu tin­ha uma mis­são de que­brar esse par­a­dig­ma. O cara da min­ha classe, que tem a bike mais bara­ta é [cus­ta] R$ 120 mil. Eu quero saber quem no Brasil tem capaci­dade de ter isso. Quero agrade­cer a todo o apoio. Eu ten­ho patrocínio que investiu mais de R$ 800 mil em mim, o CPB quase R$ 1 mil­hão, você sabe o que é isso? E tem gente que não se clas­si­fi­cou ain­da. Os con­cor­rentes todos estavam em alti­tude. O CPB [Comitê Par­alímpi­co Brasileiro] fez meu primeiro treina­men­to em alti­tude. Obri­ga­da CPB. E olha o resul­ta­do que a gente fez. Eu que­ria muto gan­har isso aqui. Que­ria dedicar a toda a min­ha equipe. Foi um resul­ta­do injus­to, a gente que­ria gan­har. Ten­ho muitos sen­ti­men­tos. Eu arrisquei tudo, eu dei de tudo na natação, dei tudo no ciclis­mo e paguei caro na cor­ri­da. Mas é um resul­ta­do históri­co e vai mudar para o tri­at­lo”, anal­isou Ronan, em depoi­men­to ao CPB.

Nasci­do em Curiti­ba, Renan com­pete no tri­at­lo há seis anos. Em jun­ho, ele foi ouro no World Series de tri­at­lo, em Swansea (País de Gales). O atle­ta, qe têm má for­mação con­gêni­ta na mão esquer­da, com­petia na natação (de 2012 a 2018) antes de migrar para o tri­at­lo.

Edição: Cláu­dia Sores Rodrigues

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