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Rota do samba quer atrair turistas estrangeiros para subúrbio carioca

Roteiro inclui locais ligados à história do samba em Oswaldo Cruz

Vitor Abdala — Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 01/12/2024 — 15:21
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro (RJ) 18/11/2024 – Quadra da escola de samba Portela, em Oswaldo Cruz, está em uma região marcada por diversas manifestações negras, como a escola de samba Impérío Serrano, o Baile Charme do Viaduto de Madureira, o Jongo da Serrinha e a Feira das Yabás. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Repro­dução: © Fer­nan­do Frazão/Agência Brasil

O bair­ro de Oswal­do Cruz é um local sim­bóli­co do sam­ba car­i­o­ca. Ter­ra da Portela e do ícone Can­deia, a região da zona norte car­i­o­ca fará parte de uma nova rota turís­ti­ca da cidade do Rio de Janeiro, que bus­ca, entre seus obje­tivos, atrair vis­i­tantes estrangeiros.

O Cam­in­ho do Sam­ba será lança­do nes­ta segun­da-feira (2), Dia Nacional do Sam­ba, pela Embratur, a agên­cia brasileira de pro­moção inter­na­cional do tur­is­mo, e pela prefeitu­ra da cap­i­tal flu­mi­nense.

A rota desta­ca dez locais conec­ta­dos à história dessa expressão cul­tur­al car­i­o­ca situ­a­dos no bair­ro, entre eles a quadra da Portela, a estação de trem de Oswal­do Cruz e a feira das Yabás (que reúne comi­das típi­cas e rodas de sam­ba nos segun­dos domin­gos de cada mês), além das casas de Can­deia, Tia Doca e Dona Ester.

“Quase todos os bens da gente são sim­bóli­cos, são ima­te­ri­ais. Aqui não tem um caste­lo. E essa Rota do Sam­ba é legal porque as pes­soas vão vis­i­tar e con­hecer a história, uma história que não é con­ta­da. Ela demar­ca deter­mi­na­dos lugares que são tão impor­tantes, quan­to Oswal­do Cruz é, para a história da músi­ca brasileira”, afir­ma o can­tor e com­pos­i­tor Mar­quin­hos de Oswal­do Cruz, curador da Rota do Sam­ba.

Segun­do a Embratur, o obje­ti­vo é pro­mover este patrimônio cul­tur­al brasileiro e atrair mais tur­is­tas estrangeiros para o país, pro­moven­do assim a econo­mia local.

“A gente fez capac­i­tação de guias e estu­dantes de tur­is­mo, que foram treina­dos para rep­re­sen­tar as rotas e o afro­tur­is­mo, reforçan­do o papel cul­tur­al e econômi­co do sam­ba e pro­moven­do a econo­mia local”, afir­mou o pres­i­dente da Embratur, Marce­lo Freixo.

Segun­do ele, foram desen­volvi­dos mapas inter­a­tivos, audio­gu­ias e roteiros bilíngues auto­gu­ia­dos, além de apli­cações de real­i­dade aumen­ta­da. “E ter­e­mos pas­seios gra­tu­itos guia­dos para estrangeiros, per­mitin­do vivên­cias autên­ti­cas pelas rotas do sam­ba, com suporte de audio­gu­ias e nar­ra­ti­vas históri­c­as acessíveis por QR codes”, expli­cou Freixo.

Pla­cas infor­ma­ti­vas com QR Codes do Pro­je­to Aqui tem História jun­to com o Rio de Memórias tornarão acessív­el e perene no per­cur­so das rotas esse con­teú­do da curado­ria sendo disponi­bi­liza­dos QRcodes para aces­so aos tex­tos e histórias de cada pon­to históri­co.

“A rota é incrív­el e vai a lugares onde muito pou­ca gente sabe da história, como o Bar do Noz­in­ho, onde ninguém imag­i­na que Walt Dis­ney tomou uma cerve­ja com Paulo da Portela e tirou dali a inspi­ração para cri­ar o per­son­agem Zé Car­i­o­ca”, con­tou Marce­lo Freixo.

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