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RS: ao menos 47 pessoas são presas por crimes em meio à calamidade

Repro­dução: © Tadeu Sposito/Senado Fed­er­al

Entre os presos, seis cometeram abusos sexuais


Publicado em 09/05/2024 — 17:23 Por Alex Rodrigues — Repórter da Agência Brasil — Brasília

Ao menos 47 pes­soas já foram pre­sas no Rio Grande do Sul, sus­peitas de come­terem crimes em meio a calami­dade públi­ca provo­ca­da pelas con­se­quên­cias das fortes chu­vas que atingem o esta­do des­de o dia 26.

Segun­do a sec­re­taria estad­ual de Justiça, Cidada­nia e Dire­itos Humanos, 41 pes­soas foram deti­das em fla­grante pela supos­ta par­tic­i­pação em saques, e seis home­ns são sus­peitos de come­ter abu­sos sex­u­ais.

De acor­do com o gov­er­nador Eduar­do Leite, os seis casos de vio­lên­cia sex­u­al ocor­reram em abri­gos que estão receben­do as pes­soas cujas residên­cias foram atingi­das por efeitos adver­sos das chu­vas como enx­ur­radas, inun­dações, alaga­men­tos, desliza­men­tos e desmoron­a­men­tos e que não tin­ham para onde ir. Em todo o esta­do, há 67.563 pes­soas desabri­gadas e pouco mais de 400 abri­gos.

“Nos casos de abu­so relata­dos, nos­sas equipes de segu­rança entraram ime­di­ata­mente em oper­ação e as pes­soas [sus­peitas] foram pre­sas”, infor­mou Leite, acres­cen­tan­do que, nos seis casos, as víti­mas eram cri­anças par­entes das pes­soas deti­das.

“Lamen­tavel­mente, envolvem famil­iares das cri­anças. O que sinal­iza a pos­si­bil­i­dade dess­es abu­sos acon­te­cerem já ante­ri­or­mente e que a situ­ação nos abri­gos, na ver­dade, escan­car­ou, rev­el­ou isso, dan­do inclu­sive a opor­tu­nidade do Poder Públi­co agir”, disse Eduar­do Leite.

Diante do grande número de desabri­ga­dos, o gov­er­no estad­ual estu­da abrir abri­gos exclu­sivos para mul­heres, cri­anças e jovens, disse o gov­er­nador.

“É uma das nos­sas ações pri­or­itárias dar a opor­tu­nidade de um abri­go em situ­ação espe­cialís­si­ma para quem se sin­ta em uma situ­ação vul­neráv­el e pre­cise de um acol­hi­men­to espe­cial”, expli­cou Leite.

Saques

O secretário estad­ual da Segu­rança Públi­ca, San­dro Caron, desta­cou a pre­ocu­pação das forças de segu­rança em coibir saques. Segun­do ele, em várias cidades agentes da Briga­da Mil­i­tar e da Polí­cia Civ­il têm usa­do embar­cações para faz­er o poli­ci­a­men­to osten­si­vo em um cenário de ruas ala­gadas e edi­fi­cações par­cial­mente sub­m­er­sas.

“Com isso, os saques já reduzi­ram muito nos últi­mos dias”, garan­tiu Caron, sem fornecer números de ocor­rên­cias. Ain­da segun­do o secretário, até sába­do (11), a pas­ta habil­i­tará 1 mil reservis­tas da Briga­da Mil­i­tar, con­vo­ca­dos por meio do Pro­gra­ma Mais Efe­ti­vo, para atu­ar no poli­ci­a­men­to, inclu­sive para reforçar a segu­rança dos abri­gos públi­cos.

“Temos este foco ago­ra muito dire­ciona­do para os abri­gos. Em alguns deles, já temos, per­ma­nen­te­mente, inte­grantes da Briga­da Mil­i­tar e da Polí­cia Civ­il. Aque­les poucos que ousarem come­ter crimes, espe­cial­mente den­tro dos abri­gos, serão pre­sos”, garan­tiu Caron.

Edição: Fer­nan­do Fra­ga

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