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RS construirá “cidades temporárias” para acolher vítimas das enchentes

Repro­dução: © Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Áreas serão montadas nos 4 municípios com mais desabrigados


Publicado em 17/05/2024 — 20:41 Por Tatiana Alves — Repórter da Rádio Nacional — Rio de Janeiro

O vice-gov­er­nador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, apre­sen­tou nes­ta sex­ta-feira (17) uma pro­pos­ta de cri­ação de “cidades tem­porárias” nos municí­pios da região met­ro­pol­i­tana de Por­to Ale­gre.

As “cidades tem­porárias” serão insta­l­adas na cap­i­tal gaúcha, em Canoas, São Leopol­do e Guaí­ba, municí­pios que con­cen­tram cer­ca de 70% dos desabri­ga­dos do esta­do. O últi­mo bal­anço divul­ga­do pela Defe­sa Civ­il estad­ual indi­ca que aprox­i­mada­mente 80 mil pes­soas estão em abri­gos.

Durante entre­vista à impren­sa, o gov­er­nador Eduar­do Leite anun­ciou o vice-gov­er­nador como coor­de­nador das ações emer­gen­ci­ais.

“São locais para que, durante algum tem­po, as pes­soas pos­sam estar alber­gadas com mais con­for­to e dig­nidade. A estru­tu­ra con­tará com admin­is­tração, almoxar­i­fa­do, pos­tos de saúde, brin­que­dote­ca, espaço para ani­mais de esti­mação, chu­veiros, ban­heiros, triagem de quem entra e sai, além de assistên­cia social,” expli­cou o vice-gov­er­nador.

As áreas de insta­lação das cidades tem­porárias em cada municí­pio estão sendo avali­adas em con­jun­to com as prefeituras. Pela pro­pos­ta ini­cial, serão mon­tadas no Com­plexo Cul­tur­al do Por­to Seco, em Por­to Ale­gre; no Cen­tro Olímpi­co em Canoas; e no Cen­tro de Even­tos em São Leopol­do. Ain­da não foi definido o espaço a ser uti­liza­do em Guaí­ba, de acor­do com o gov­er­no do esta­do.

As estru­turas terão capaci­dade para aco­modar de 900 a 1 mil pes­soas. A mon­tagem terá duração de 15 a 20 dias, com pre­visão de iní­cio cin­co dias após a assi­natu­ra do con­tra­to com o fornece­dor.

O gov­er­no do esta­do tam­bém plane­ja ofer­e­cer aluguel social e cri­ar abri­gos tem­porários com o apoio de insti­tu­ições inter­na­cionais com exper­iên­cia em desas­tres, além de áreas com casas defin­i­ti­vas.

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Edição: Car­oli­na Pimentel

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