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RS e seis cidades gaúchas pediram ajuda ao IBGE para verificar danos

Repro­dução: © Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Cadastro de endereços do IBGE é cruzado com áreas afetadas por chuva

Publicado em 14/06/2024 — 10:03 Por Vitor Abdala — Repórter da Agência Brasil — Rio de Janeiro

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O gov­er­no do Rio Grande do Sul e seis prefeituras gaúchas pedi­ram auxílio ao Insti­tu­to Brasileiro de Geografia e Estatís­ti­ca (IBGE) para iden­ti­ficar, com mais detal­h­es, a real exten­são dos danos provo­ca­dos pelas chu­vas no esta­do. O Cadas­tro Nacional de Endereços para Fins Estatís­ti­cos (CNEFE), atu­al­iza­do pelo Cen­so Demográ­fi­co 2022, per­mite visu­alizar o número e o tipo de imóveis local­iza­dos em áreas afe­tadas pelo desas­tre climáti­co.

Um dos municí­pios que pedi­ram auxílio ao IBGE foi Lajea­do. “Cruzamos os nos­sos dados do cadas­tro, com uma área forneci­da pela prefeitu­ra munic­i­pal de Lajea­do ao IBGE que iden­ti­fi­ca­va quais foram as áreas ala­gadas do municí­pio. A par­tir daí podemos ter aces­so ao endereço de cada um dess­es domicílios, ao tipo de edi­fi­cação de cada um deles e o nome de cada um deles”, expli­ca o pesquisador do IBGE Gus­ta­vo Cayres.

Esse cruza­men­to de infor­mações, que inclui a coor­de­na­da geográ­fi­ca pre­cisa de cada endereço, iden­ti­fi­cou que 4.605 domicílios par­tic­u­lares, 15 esco­las, 30 esta­b­elec­i­men­tos de saúde e 825 esta­b­elec­i­men­tos com­er­ci­ais diver­sos estavam local­iza­dos nas áreas ala­gadas pelas cheias do Rio Taquari e seus aflu­entes.

Os nomes dos demais municí­pios que solic­i­taram infor­mações do IBGE não foram divul­ga­dos pelo insti­tu­to. Mas o pedi­do de auxílio do gov­er­no gaú­cho envolveu o com­par­til­hamen­to de dados de endereços local­iza­dos em 223 municí­pios do esta­do.

O cadas­tro de endereços já foi usa­do para dimen­sion­a­men­to e respostas a tragé­dias ante­ri­or­mente, como o rompi­men­to da bar­ragem de Bru­mad­in­ho (MG), em 2019, e as chu­vas de São Sebastião (SP), no ano pas­sa­do.

Out­ro instru­men­to que per­mite anal­is­ar a exten­são da tragé­dia são os agre­ga­dos por setores cen­sitários. Ape­sar de serem menos pre­cisos do que o cadas­tro de endereços, porque são con­jun­tos de vários endereços, ess­es agre­ga­dos con­têm infor­mações sobre o total de pes­soas que vivem em áreas especí­fi­cas de cada municí­pio.

Edição: Juliana Andrade

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