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RS: Força Nacional e policiais temporários vão conter saques e roubos

Repro­dução: © Cesar Lopes/ PMPA

Foram registrados saques e roubos na região metropolitana


Publicado em 07/05/2024 — 19:46 Por Luiz Claudio Ferreira — repórter da Agência Brasil e Guilherme Portanova — Enviado da TV Brasil — Brasília e Porto Alegre

O gov­er­nador do Rio Grande do Sul, Eduar­do Leite, infor­mou nes­ta terça-feira (7) que irá ado­tar medi­das para garan­tir a segu­rança da pop­u­lação, con­ter saques em alo­ja­men­tos e rou­bos de embar­cações.

Leite solic­i­tou ao Min­istério da Justiça mais home­ns da Força Nacional e acio­nou gov­er­nadores dos demais esta­dos do Sul para envio de efe­tivos poli­ci­ais. O min­istro da Justiça e Segu­rança Públi­ca, Ricar­do Lewandows­ki, autor­i­zou nes­ta tarde o envio de mais 100 agentes da Força Nacional. Com isso, o con­tin­gente da força no esta­do chegará a 220.

Out­ra medi­da será a con­tratação tem­porária de poli­ci­ais da reser­va.

“Eu deter­minei a aber­tu­ra de edi­tal, com chama­men­to urgente, que é um pro­gra­ma do esta­do que per­mite a con­tratação tem­porária de poli­ci­ais que estão na reser­va”, disse Leite, em entre­vista à impren­sa.

O gov­er­nador afir­mou que dev­erá haver chama­men­to de mil poli­ci­ais para serem empre­ga­dos tam­bém na segu­rança nas ruas, mas tam­bém em abri­gos e out­ros locais com neces­si­dade de reforço.

Em entre­vista à TV Brasil, o super­in­ten­dente da Polí­cia Fed­er­al no Rio Grande do Sul, Aldronei Rodrigues, infor­mou que maio­r­ia dos saques foi reg­istra­do, por enquan­to, na região met­ro­pol­i­tana de Por­to Ale­gre. De acor­do com ele, gru­pos táti­cos de San­ta Cata­ri­na e do Paraná chegarão à cap­i­tal gaúcha para reforçar patrul­hamen­to das cidades, jun­to com as forças poli­ci­ais locais, como a Briga­da Mil­i­tar.

“Esta­mos dan­do um suporte e fazen­do a segu­rança dos gru­pos de civis que estão atuan­do em res­gate”, disse.

Recursos

O gov­er­nador anun­ciou tam­bém alo­cação de R$ 70 mil­hões, ini­cial­mente, para serem divi­di­dos (cer­ca de R$ 200 mil) entre cada municí­pio atingi­do emer­gen­cial­mente.

“Não dá para ficar pedin­do buro­c­ra­cia. Tem que colo­car o recur­so na pon­ta [em cada municí­pio] para faz­er com que os municí­pios ten­ham capaci­dade de respos­ta. Não dá nem tem­po para a gente faz­er lev­an­ta­men­to de qual é a situ­ação de cada municí­pio”, lamen­tou.

Ele disse que todos os municí­pios que estão dec­re­tan­do situ­ação de emergên­cia vão rece­ber os val­ores. Será avali­a­da a vari­ação do impacto do desas­tre entre os municí­pios. “A gente vai faz­er novos repass­es em breve”, garan­tiu.

Out­ra ação vai ser a disponi­bi­liza­ção de um recur­so de aprox­i­mada­mente R$ 50 mil­hões para o pro­gra­ma “Vol­ta por Cima”, para aten­der aprox­i­mada­mente 20 mil famílias em situ­ação de pobreza ou de extrema pobreza que foram impactadas pelas cheias des­de o ano pas­sa­do. “O din­heiro vai no cartão cidadão, mas vamos ter que refaz­er cartão de muitas famílias que perder­am tudo, inclu­sive os cartões”.

Queda de temperatura

Eduar­do Leite lamen­tou que a situ­ação climáti­ca tende a se agravar nos próx­i­mos dias. Uma frente fria que está se deslo­can­do para o Rio Grande do Sul e isso deve provo­car tem­po­rais gen­er­al­iza­dos no esta­do, em todas as regiões. Segun­do a pre­visão, as tem­per­at­uras vão despen­car na noite de quar­ta e quin­ta-feira com esti­ma­ti­va de chu­va forte na zona sul do esta­do.

“Há uma primeira pro­jeção de que, entre sex­ta-feira e domin­go, nós volte­mos a ter chu­vas muito fortes na metade norte do esta­do, com incidên­cia nos rios que já se ele­varam e que já provo­caram todos ess­es estra­gos”, disse o gov­er­nador.

“Não será hora de voltar para casa. Não será hora de estar nos lugares que foram atingi­dos. A pro­jeção é de que as chu­vas pos­sam ger­ar novos dias de fortes inun­dações”, recomen­dou Leite.

Segun­do o gov­er­nador, entre essas áreas, estão regiões que já foram atingi­das, como o Vale do Taquari e a Ser­ra Gaúcha.

“A gente ain­da está acom­pan­han­do, mon­i­toran­do a evolução, e vamos traz­er ess­es aler­tas ao lon­go da sem­ana. Então é um momen­to de grandes difi­cul­dades, mas nós esta­mos muito ded­i­ca­dos a resta­b­ele­cer serviços, man­ter o esta­do fun­cio­nan­do e super­ar­mos ain­da ess­es novos desafios que vêm pela frente”.

Edição: Car­oli­na Pimentel

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