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Sábado é Dia D de vacinação contra pólio para menores de 5 anos

Repro­dução: © Tomaz Silva/Agência Brasil

Campanha vai até 14 de junho em todo o país


Publicado em 08/06/2024 — 07:27 Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil — Brasília

Cri­anças menores de 5 anos devem com­pare­cer aos pos­tos de saúde de todo o país neste sába­do (8) para o Dia D de vaci­nação con­tra a poliomielite, pop­u­lar­mente con­heci­da como par­al­isia infan­til. A cam­pan­ha, orga­ni­za­da pelo Min­istério da Saúde com o apoio de sec­re­tarias estad­u­ais e munic­i­pais de saúde, começou no últi­mo dia 27 e segue até o dia 14 de jun­ho.

A pas­ta reforça que a vaci­nação é a úni­ca for­ma de pre­venção da poliomielite e que todas as cri­anças menores de 5 anos devem ser imu­nizadas con­forme esque­ma de vaci­nação de roti­na e tam­bém nas cam­pan­has nacionais anu­ais, como a que está em anda­men­to.

Des­de 2016, o esque­ma vaci­nal con­tra a doença pas­sou a ser com­pos­to por três dos­es da vaci­na injetáv­el (VIP) aos 2, 4 e 6 meses de vida, além de duas dos­es de reforço com a vaci­na oral biva­lente (VOP), con­heci­da pop­u­lar­mente como got­in­ha. A mudança segue ori­en­tação da Orga­ni­za­ção Mundi­al da Saúde (OMS) para a errad­i­cação mundi­al da pólio.

Doença

O min­istério clas­si­fi­ca a poliomielite como uma doença con­ta­giosa agu­da cau­sa­da por vírus que pode infec­tar cri­anças e adul­tos por meio do con­ta­to dire­to com fezes ou secreções elim­i­nadas pela boca de pes­soas doentes. Em casos graves, quan­do acon­te­cem as par­al­isias mus­cu­lares, os mem­bros infe­ri­ores são os mais atingi­dos.

Fal­ta de sanea­men­to, más condições habita­cionais e higiene pes­soal precária são fatores que favore­cem a trans­mis­são do poliovírus, cau­sador da pólio. As seque­las estão rela­cionadas com a infecção da medu­la e do cére­bro pelo poliovírus, nor­mal­mente são de ordem moto­ra e não têm cura.

Atual­mente, a doença per­manece endêmi­ca em dois país­es: Afe­gan­istão e Paquistão, com reg­istro de pelo menos cin­co casos em 2021. O Brasil não tem cir­cu­lação do poliovírus sel­vagem des­de 1990. A cober­tu­ra vaci­nal con­tra a doença, entre­tan­to, apre­sen­ta resul­ta­dos abaixo da meta de 95% des­de 2016.

Edição: Aline Leal

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