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São Paulo prorroga até sábado alerta de risco elevado para incêndios

Repro­dução: © Paulo Pinto/Agencia Brasil

Alertas estão vigentes desde começo de setembro


Publicado em 10/09/2024 — 20:15 Por Guilherme Jeronymo — Repórter da Agência Brasil — São Paulo

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A Defe­sa Civ­il do esta­do de São Paulo pror­ro­gou o aler­ta de risco ele­va­do para incên­dios até o próx­i­mo sába­do (14). O litoral paulista esteve de fora dos últi­mos aler­tas e é a úni­ca região do esta­do sem grande risco para incên­dios flo­restais. Os aler­tas estão vigentes des­de o começo de setem­bro.

Segun­do o Cen­tro de Geren­ci­a­men­to de Emergên­cias (CGE) estad­ual, as tem­per­at­uras podem chegar a 39 graus Cel­sius (°C), e a umi­dade rel­a­ti­va do ar (URA), a 20% em algu­mas regiões. Os pre­juí­zos à agri­cul­tura atingem prin­ci­pal­mente as lavouras de cana no cen­tro e no norte do esta­do. O avi­so reafir­ma que, nos próx­i­mos dias, São Paulo será dom­i­na­do por um cli­ma seco e estáv­el, e que, sem pre­visão de chu­vas, haverá ele­vação grad­ual das tem­per­at­uras, que trarão uma sen­sação de calor e um ambi­ente abafa­do em todo o ter­ritório paulista.

As tem­per­at­uras podem chegar aos 33 °C na região met­ro­pol­i­tana da cap­i­tal, no perío­do mais quente do dia. No últi­mo final de sem­ana, ter­mômet­ros chegaram a mar­car até 38 °C nas ruas, por vol­ta das 13h. A umi­dade rel­a­ti­va do ar deve ficar abaixo dos 35%. Ao menos duas comu­nidades, uma em Osas­co e out­ra ao sul da cap­i­tal, reg­is­traram incên­dios hoje, com con­fir­mação de 13 mora­dias destruí­das. Não hou­ve víti­mas.

Para as regiões de São José do Rio Pre­to e Araçatu­ba, as tem­per­at­uras devem ficar na casa dos 38 °C, com umi­dade rel­a­ti­va do ar abaixo dos 20%. Em Pres­i­dente Pru­dente e Marília, os ter­mômet­ros podem reg­is­trar tem­per­at­uras máx­i­mas de 39 ºC, com URA abaixo dos 25%. Nas regiões de Camp­inas, Soro­ca­ba, Araraquara e Bau­ru, tem­per­at­uras máx­i­mas de 34 °C com URA abaixo dos 25%. Em Fran­ca, Bar­retos e Ribeirão Pre­to, onde se con­cen­traram a maior parte dos focos de queimadas des­de a segun­da quinzena de agos­to, as tem­per­at­uras máx­i­mas podem atin­gir os 36 °C, com umi­dade abaixo dos 25%.

A Defe­sa Civ­il e a Sec­re­taria de Saúde recomen­dam cuida­dos que incluem hidratação con­stante, o uso de soro nos olhos e nar­iz e de pro­teção dos raios solares, e desacon­sel­ham a práti­ca de ativi­dades físi­cas ao ar livre nos horários mais críti­cos do dia. Em regiões de queimadas, como pro­teção adi­cional, os dois órgãos sug­erem o uso de más­caras do tipo N95, PFF2 ou P100, que podem reduzir a inalação de partícu­las, em ambi­entes exter­nos. As recomen­dações são voltadas prin­ci­pal­mente para os gru­pos de risco, como cri­anças com menos de 5 anos, ges­tantes, por­ta­dores de comor­bidades e idosos.

Nes­ta terça-feira (10) o CGE con­tabi­liza dez  focos de incên­dio em todo o ter­ritório paulista. Segun­do a Com­pan­hia Ambi­en­tal do Esta­do de São Paulo (Cetesb)  um número ele­va­do de estações apon­tou qual­i­dade do ar clas­si­fi­ca­da como “muito ruim” e “ruim”, em decor­rên­cia de altas con­cen­trações de partícu­las inaláveis finas (poeira, fuligem e fumaça que ficam sus­pen­sas na atmos­fera em função do seu pequeno taman­ho). O órgão sus­pendeu tem­po­rari­a­mente as autor­iza­ções de queima no esta­do para a despal­ha de cana, queima fitossan­itária ou para mane­jo. As duas úni­cas exceções são para a implan­tação de aceiros que evitem a propa­gação do fogo e para casos de final­i­dade fitossan­itária solic­i­ta­dos dire­ta­mente pela Sec­re­taria de Agri­cul­tura e Abastec­i­men­to.

Edição: Juliana Andrade

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