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Saúde amplia vacinação contra gripe para todos com mais de 6 meses

Repro­dução: © Tomaz Silva/Agência Brasil

Objetivo é expandir cobertura vacinal contra a doença antes do inverno


Pub­li­ca­do em 12/05/2023 — 16:50 Por Paula Labois­sière – Repórter da Agên­cia Brasil* — Brasília

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O Min­istério da Saúde anun­ciou nes­ta sex­ta-feira (12) a ampli­ação da vaci­nação con­tra a gripe. A par­tir da próx­i­ma segun­da-feira (15), toda a pop­u­lação aci­ma de 6 meses pode rece­ber a dose. O obje­ti­vo, segun­do a pas­ta, é expandir a cober­tu­ra vaci­nal con­tra a doença antes do inver­no, quan­do as infecções res­pi­ratórias ten­dem a aumen­tar. Até o momen­to, 21 mil­hões de pes­soas foram imu­nizadas – 30% do grupo pri­or­itário.

“A ori­en­tação atende a pedi­do de esta­dos e municí­pios, que podem usar as vaci­nas em estoque e ado­tar estraté­gias locais para opera­cionalizar a imu­niza­ção, aten­den­do às real­i­dades de cada região. Mais de 80 mil­hões de dos­es da vaci­na triva­lente, pro­duzi­das pelo Insti­tu­to Butan­tan, foram dis­tribuí­das para todo o país. A meta é vaci­nar 90% da pop­u­lação”, desta­cou o min­istério, por meio de nota.

A vaci­na con­tra a gripe esta­va sendo apli­ca­da ape­nas no públi­co pri­or­itário, for­ma­do por idosos aci­ma dos 60 anos, cri­anças (com idade a par­tir de 6 meses e menores de 6 anos), ges­tantes, puér­peras (até 45 dias após o par­to), imunos­suprim­i­dos, indí­ge­nas, profis­sion­ais da saúde e da edu­cação, pes­soas com defi­ciên­cia per­ma­nente ou com comor­bidades, profis­sion­ais de trans­porte cole­ti­vo e por­tuários, tra­bal­hadores das forças de segu­rança e sal­va­men­to, tra­bal­hadores das forças armadas e do sis­tema pri­sion­al e pop­u­lação pri­va­da de liber­dade.

No comu­ni­ca­do, a pas­ta reforçou que a imu­niza­ção é fun­da­men­tal porque reduz a car­ga da doença, sobre­tu­do em pes­soas com prob­le­mas de saúde e idosos, pre­venin­do hos­pi­tal­iza­ções e mortes, além de diminuir a sobre­car­ga nos serviços de saúde. Até o fim de abril, pelo menos 253 mortes por gripe foram con­fir­madas no país.

“As vaci­nas influen­za sazon­ais têm per­fil de segu­rança exce­lente e, geral­mente, são bem tol­er­adas. Man­i­fes­tações como dor no local da injeção são comuns e ocor­rem em 15% a 20% dos pacientes, sendo benig­nas e geral­mente resolvi­das em 48 horas”, infor­ma o min­istério.

A vaci­na da gripe é fab­ri­ca­da com vírus ina­ti­va­dos, frag­men­ta­dos e purifi­ca­dos, ou seja, não é capaz de induzir o desen­volvi­men­to da doença. A com­posição e a con­cen­tração de antígenos são atu­al­izadas todos os anos con­forme ori­en­tação da Orga­ni­za­ção Mundi­al da Saúde (OMS). Ain­da segun­do o min­istério, o imu­nizante pode ser admin­istra­do simul­tane­a­mente com out­ras vaci­nas do cal­endário nacional.

São Paulo

Na cap­i­tal paulista, ape­nas 26% do públi­co pri­or­itário foi vaci­na­do con­tra a gripe até o momen­to. “A vaci­na está disponív­el para todos os gru­pos elegíveis e em todas as UBSs [unidades bási­cas de saúde]. Com o iní­cio do inver­no, em que o vírus cir­cu­la com mais inten­si­dade, a vaci­nação pode aju­dar a min­i­mizar os sin­tomas res­pi­ratórios evi­tan­do inter­nações”, reforçou o secretário munic­i­pal da Saúde, Luiz Car­los Zamar­co, por meio de nota.

Segun­do a Sec­re­taria Munic­i­pal da Saúde, a vaci­na con­tra a gripe Influen­za está disponív­el nas UBSs e nas assistên­cias médi­cas ambu­la­to­rias (AMAs)/UBS Integradas. Mais infor­mações sobre os pos­tos podem ser encon­tradas no Sis­tema de Local­iza­ção de Esta­b­elec­i­men­tos de Saúde da Rede SUS do Municí­pio de São Paulo e no De Olho na Fila.

*Colaborou Elaine Patrí­cia Cruz

Matéria ampli­a­da às 17h07

Edição: Juliana Andrade

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