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Seca e queimadas exigem mais cuidados com saúde; confira orientações

Repro­dução: © Bruno Peres/Agência Brasil

Ministério da Saúde e médicos fazem alerta para população


Publicado em 14/09/2024 — 20:46 Por Daniella Longuinho — Repórter da Rádio Nacional — Brasília

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As condições atu­ais de seca, queimadas e altas tem­per­at­uras em boa parte do país lev­ou o Min­istério da Saúde a reforçar ori­en­tações para a pro­teção dos brasileiros.

Em áreas onde há difi­cul­dade de aces­so à água potáv­el, por exem­p­lo, existe o risco de desidratação. E a fumaça das queimadas pode levar a quadros de doenças res­pi­ratórias.

As ori­en­tações para a pop­u­lação são: aumen­tar a ingestão de água e procu­rar locais fres­cos; evi­tar ativi­dades físi­cas em áreas aber­tas; não ficar próx­i­mo dos focos de queimadas e procu­rar atendi­men­to médi­co em caso de náuse­as, vômi­tos, febres, fal­ta de ar, ton­tu­ra, con­fusão men­tal ou dores inten­sas de cabeça, no peito ou abdô­men.

Neste sába­do (14), a Sociedade Brasileira de Pneu­molo­gia e Tisi­olo­gia tam­bém ampliou recomen­dações à pop­u­lação dado o aumen­to das con­cen­trações de polu­entes no ar.

O doc­u­men­to cita reg­istros de poluição decor­rentes de incên­dios flo­restais na região Norte, prin­ci­pal­mente nos esta­dos do Ama­zonas, Rondô­nia e Acre; em todo Cen­tro-Oeste, Sul e Sud­este.

Cuidados

A enti­dade expli­ca que há aumen­to do risco de infecções res­pi­ratórias para os seguintes gru­pos: cri­anças de até 2 anos, idosos com 65 anos ou mais e pes­soas com doenças metabóli­cas e car­dio­vas­cu­lares, e imuno­com­pro­meti­das.

Ness­es casos, além da hidratação, é recomendáv­el o uso de más­caras, se pos­sív­el N95 ou PFF1, 2 ou 3, que são mais efi­cazes que as cirúr­gi­cas; per­manecer o maior tem­po pos­sív­el no inte­ri­or das casas e com as janelas fechadas; além de evi­tar ativi­dades físi­cas.

Pes­soas sem comor­bidades ou fora dos gru­pos con­sid­er­a­dos de risco devem evi­tar exer­cí­cios físi­cos ao ar livre e o tem­po da ativi­dade não deve exced­er 30 min­u­tos; os espe­cial­is­tas tam­bém recomen­dam uso de más­cara em ambi­entes exter­nos.

Para mel­ho­rar o inte­ri­or das residên­cias, umid­i­ficar o ambi­ente com toal­has mol­hadas ou umid­i­fi­cadores e man­ter o local limpo. Sem­pre uti­lizar panos úmi­dos ou aspi­radores para a limpeza e não vas­souras.

Edição: Juliana Batista / Eliane Gonçalves

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