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Sem sofrer, Flamengo abre 2x0 contra Fluminense na semi do Carioca

Repro­dução: © Marce­lo Cortes/Flamengo

Everton Cebolinha e Pedro marcaram os gols da partida


Publicado em 10/03/2024 — 11:49 Por Agência Brasil — Brasília

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O Fla­men­go deu um pas­so impor­tante para chegar à final do Campe­ona­to Car­i­o­ca na noite desse sába­do (9), no Mara­canã. Com gols de Ever­ton Cebolin­ha e Pedro, o time do téc­ni­co Tite abriu 2 a 0 na dis­pu­ta con­tra o Flu­mi­nense pela semi­fi­nal da com­petição.

O time rubro-negro, que jogou de bran­co, man­teve sua mar­ca de ape­nas um gol sofri­do no campe­ona­to e a tor­ci­da sofreu pouco, quase nada, diante de um sis­tema defen­si­vo sóli­do. Os tri­col­ores não tiver­am sequer um arre­mate ao gol durante toda a par­ti­da. Léo Pereira era sober­a­no nas bolas aéreas cruzadas pelo time de Fer­nan­do Diniz e Fab­rí­cio Bruno impe­dia maiores sus­tos em con­tra-ataques do adver­sário.

O Fla­men­go ini­ciou o jogo mar­can­do a saí­da de bola do Flu­mi­nense. Mas mes­mo muito pres­sion­a­do, o time de Diniz não abria mão no toque de bola des­de a sua área, car­ac­terís­ti­ca mar­cante do treinador por onde pas­sou. Mes­mo com Pedro, Luiz Araújo, Ever­ton Cebolin­ha e Arras­cae­ta aper­tan­do a mar­cação, a defe­sa tri­col­or encon­tra­va, na maio­r­ia das vezes, a saí­da da pressão. Mas não chega­va a ameaçar o gol de Rossi, na out­ra pon­ta do cam­po.

Os rubro-negros tiver­am mais a bola e o con­t­role do jogo, mas par­avam em um prob­le­ma crôni­co que acom­pan­ha o time des­de o ano pas­sa­do: as chances claras per­di­das.

Fluminense x Flamengo - Campeonato Carioca - Estadio do Maracana - 09-03-2024 - Foto: Marcelo Cortes/Flamengo
Repro­dução: Pilar da defe­sa rubro-negra, Léo Pereira foi seguro durante todo o jogo. Foto — Marce­lo Cortes/Flamengo

À medi­da que o primeiro tem­po pas­sou, o Flu­mi­nense aliv­i­ou a pressão do adver­sário, começou a ter mais a bola e avançar. E foi jus­ta­mente no últi­mo lance do primeiro tem­po, quan­do o jogo cam­in­ha­va para um equi­líbrio, que Pul­gar cru­zou a bola, que atrav­es­sou toda a área tri­col­or e encon­trou a cabeça de Cebolin­ha. Gol. E a supe­ri­or­i­dade rubro-negra, enfim, se traduzia no placar.

O segun­do tem­po começou com o time do Fla­men­go esperan­do o Flu­mi­nense na defe­sa. A ideia pare­cia ser matar o jogo nos con­tra-ataques, mas nen­hum fun­ciona­va. O Flu tin­ha a bola mas não con­seguia furar o fer­rol­ho mon­ta­do por Tite. Foi quan­do, aos 18 min­u­tos do segun­do tem­po, Cebolin­ha inter­cep­tou um passe no meio cam­po e aceler­ou para o con­tra-ataque, sendo para­do de for­ma vio­len­ta por Thi­a­go San­tos. Ini­cial­mente, o árbi­tro deu ape­nas cartão amare­lo, mas foi chama­do ao VAR e con­ven­ci­do a mudar a cor do cartão.

Com a expul­são do zagueiro, Diniz prati­ca­mente desis­tiu do empate. Tirou Rena­to Augus­to e recom­pôs a defe­sa com Manoel. O Fla­men­go voltou a ter a bola, pres­sion­ar e perder gols. O mais incrív­el deles com De La Cruz. O uruguaio rece­beu a bola des­mar­ca­do na peque­na área, mas, dese­qui­li­bra­do, ape­nas recu­ou para o goleiro Fábio.

O Flu­mi­nense, por sua vez, que­ria ape­nas sobre­viv­er para o jogo seguinte. Àquela altura, perder de 1x0 pare­cia um lucro imen­so. Mas aos 45 min­u­tos do segun­do tem­po, uma out­ra bola per­feita­mente cruza­da, des­ta vez por Arras­cae­ta, encon­trou Pedro livre na peque­na área. Foi só tes­tar para o fun­do da rede e cor­rer para o abraço: Fla­men­go 2 x 0 Flu­mi­nense, com dire­ito a chuteira do camisa 14 lustra­da pelo artil­heiro rubro-negro após o gol.

Por ter tido a mel­hor cam­pan­ha na primeira fase do campe­ona­to, o Fla­men­go tem a van­tagem de dois resul­ta­dos iguais. Pode perder por dois gols no jogo de vol­ta que ain­da assim se clas­si­fi­ca para a final. Já o Flu­mi­nense pre­cis­ará vencer por três gols de difer­ença. Não é uma van­tagem impos­sív­el, como os próprios tri­col­ores pud­er­am ates­tar na final do ano pas­sa­do, quan­do foram campeões con­tra esse mes­mo Fla­men­go rever­tendo tam­bém um 2 x 0.

A mis­são tri­col­or é difí­cil, mas a semi­fi­nal con­tin­ua aber­ta. Seu des­fe­cho será no próx­i­mo sába­do (16), tam­bém no Mara­canã.

Edição: Marce­lo Brandão

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