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Série D: oito times abrem quartas atrás do tão sonhado acesso

Repro­dução: © Nathan Diniz/AAP/Direitos Reser­va­dos

Dois dos postulantes restantes às vagas nunca jogaram a Série C


Pub­li­ca­do em 26/08/2023 — 07:00 Por Igor San­tos — Repórter da EBC — Rio de Janeiro

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A Série D do Campe­ona­to Brasileiro chega neste fim de sem­ana ao seu pon­to chave. A eta­pa das quar­tas de final ini­cia neste sába­do (26) e definirá os qua­tro times que subirão à Série C, uma con­quista que pode até ser clas­si­fi­ca­da como mais impor­tante do que o próprio títu­lo da com­petição. As oito equipes que ain­da estão no páreo vêm de pas­sa­dos dis­tin­tos. A vaga rep­re­sen­ta o prin­ci­pal obje­ti­vo da tem­po­ra­da para todos os envolvi­dos, mas cer­ta­mente alguns deles vivem expec­ta­ti­va ain­da maior por causa do tem­po que estão afas­ta­dos da ter­ceira divisão nacional.

Dois clubes com muitos anos de história ain­da bus­cam dis­putar sua primeira Série C. Bahia de Feira (fun­da­do em 1937) e Ath­let­ic (1909) nun­ca chegaram lá. Curiosa­mente, os dois serão adver­sários nes­ta fase — o primeiro due­lo acon­tece neste sába­do, em Feira de San­tana, a par­tir das 17h30 (horário de Brasília). Ou seja, um deles enfim encer­rará um lon­go jejum. O out­ro terá que se con­for­mar em ten­tar nova­mente em 2024.

Out­ros qua­tro estão longe da Série C des­de que ela ain­da era a últi­ma divisão nacional — como hoje é a Série D. Uma tem­po­ra­da mal-suce­di­da na ter­ceira divisão, naque­la época, sig­nifi­ca­va não ter a certeza de uma com­petição de porte nacional no cal­endário do ano seguinte. O Maran­hão foi quem esteve lá mais recen­te­mente, em 2006. Por­tugue­sa (2004), Sousa (2003) e Fer­roviária (2002) tam­bém se encaix­am nes­ta descrição. Os dois últi­mos serão adver­sários nes­ta fase, pro­por­cio­nan­do uma out­ra inevitáv­el que­bra de jejum, des­ta vez em menor escala do que o de Bahia e Ath­let­ic.

A Por­tugue­sa bateu na trave no ano pas­sa­do, quan­do foi elim­i­na­da jus­ta­mente nas quar­tas de final pelo Ama­zonas. O meia-ata­cante Romar­in­ho, de 29 anos, que tem forte lig­ação com o clube da Ilha do Gov­er­nador por ter sido rev­e­la­do lá, acred­i­ta que a vez do time chegou.

“Há mais ou menos um ano nos encon­trá­va­mos nes­sa mes­ma posição e infe­liz­mente não con­seguimos o tão esper­a­do obje­ti­vo, que era o aces­so. Mas isso serviu para amadure­cer o clube nes­sa com­petição. Poucos jogadores per­manece­r­am des­de então e eu fui um deles. Ago­ra esta­mos mais fortes e mais expe­ri­entes para esse momen­to, e tam­bém vamos poder decidir em casa”, afir­ma.

Ferroviário é apontado como favorito

Os out­ros dois clubes que com­ple­tam o grupo dos oito can­didatos às vagas na Série C de 2024 são os úni­cos que já par­tic­i­param dela no mod­e­lo de aces­so e descen­so, insti­tuí­do com o iní­cio do Brasileirão Série D em 2009. O Cax­i­as — adver­sário da Por­tugue­sa — esteve lá pela últi­ma vez em 2015. No caso do Fer­roviário, a com­petição ain­da está fres­ca na memória. O time par­ticipou da Série C no ano pas­sa­do, ter­mi­nan­do rebaix­a­do.

Em 2023, o sta­tus de favorito ao aces­so foi con­fir­ma­do em cam­po. A equipe chega para o con­fron­to com o Maran­hão com a mel­hor cam­pan­ha da com­petição de for­ma dis­para­da. Ain­da não foi der­ro­ta­da em 18 jogos (13 vitórias e 5 empates). O téc­ni­co Paulin­ho Kobayashi, que chegou em fevereiro, diz que ago­ra, que as sem­anas mais impor­tantes do ano enfim chegaram, o time tem que entrar em cam­po com foco ren­o­va­do.

“O aces­so é muito impor­tante não ape­nas para o clube, mas tam­bém para os atle­tas. É sem­pre bom você con­quis­tar um aces­so. Ago­ra é encar­ar a decisão de uma for­ma total­mente difer­ente, como se fos­se uma final de Copa do Mun­do. Isso fará com que con­sig­amos o maior obje­ti­vo do clube, que é retornar à Série C, de onde não dev­e­ria ter saí­do”, opinou o treinador.

Edição: Fábio Lis­boa

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