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Serviços registram queda de 7,8% em 2020, revela pesquisa do IBGE

Rio de Janeiro - Salão de beleza na Tijuca funciona em reabertura antecipada do comércio de rua pela Prefeitura, com flexibilização das medidas de isolamento social pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). (Fernando Frazão/Agência Brasil)
© Fer­nan­do Frazão/Agência Bra­sil (Repro­du­ção)

Recuo é atribuído em parte aos efeitos da pandemia


Publi­ca­do em 11/02/2021 — 09:35 Por Vitor Abda­la — Repór­ter da Agên­cia Bra­sil — Rio de Janei­ro

O setor de ser­vi­ços regis­trou que­da de 7,8% em seu volu­me no acu­mu­la­do do ano de 2020. Esse foi o recuo mais inten­so do indi­ca­dor des­de o iní­cio da série his­tó­ri­ca, em 2012. O dado foi divul­ga­do hoje (11), no Rio de Janei­ro, pelo Ins­ti­tu­to Bra­si­lei­ro de Geo­gra­fia e Esta­tís­ti­ca (IBGE), em sua Pes­qui­sa Men­sal de Ser­vi­ços (PMS).

Con­si­de­ran­do ape­nas o mês de dezem­bro, o setor tam­bém teve que­das na com­pa­ra­ção com novem­bro de 2020 (-0,2%) e em rela­ção a dezem­bro de 2019 (-3,3%). A recei­ta nomi­nal caiu 7,1% no acu­mu­la­do do ano e de 2,3% na com­pa­ra­ção com dezem­bro de 2019. Na com­pa­ra­ção com novem­bro, no entan­to, hou­ve cres­ci­men­to de 0,7% na recei­ta.

No acu­mu­la­do de 2020, o volu­me de ser­vi­ços caiu em qua­tro dos cin­co seg­men­tos pes­qui­sa­dos. Os ser­vi­ços pres­ta­dos às famí­li­as tive­ram o mai­or impac­to na que­da dos ser­vi­ços em 2020: 35,6%. O resul­ta­do veio do desem­pe­nho ruim de ati­vi­da­des como res­tau­ran­tes, hotéis e ati­vi­da­des de con­di­ci­o­na­men­to físi­co, devi­do à pan­de­mia de covid-19.

Outras quedas

Tam­bém apre­sen­ta­ram redu­ção no volu­me os seg­men­tos de ser­vi­ços pro­fis­si­o­nais, admi­nis­tra­ti­vos e com­ple­men­ta­res (-11,4%), de trans­por­tes, ser­vi­ços auxi­li­a­res aos trans­por­tes e cor­rei­os (-7,7%) e de infor­ma­ção e comu­ni­ca­ção (-1,6%).

O úni­co dos cin­co seg­men­tos com alta no volu­me em 2020 foi o setor de outros ser­vi­ços (6,7%), impul­si­o­na­do, em gran­de par­te, pelo bom desem­pe­nho das empre­sas que atu­am nos seg­men­tos de cor­re­to­ras de títu­los, valo­res mobi­liá­ri­os e mer­ca­do­ri­as; admi­nis­tra­ção de bol­sas e mer­ca­dos de bal­cão orga­ni­za­dos; ati­vi­da­des de admi­nis­tra­ção de fun­dos por con­tra­to ou comis­são; recu­pe­ra­ção de mate­ri­ais plás­ti­cos; e cor­re­to­res e agen­tes de segu­ros, de pre­vi­dên­cia com­ple­men­tar e de saú­de.

Edi­ção: Kle­ber Sam­paio

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