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Sesi Franca derrota São Paulo e conquista o bicampeonato do NBB

Repro­dução: © Mar­cos Limonti/Sesi Fran­ca Bas­quete

Time atropela no quarto final e coroa temporada histórica


Pub­li­ca­do em 10/06/2023 — 17:40 Por Lin­coln Chaves — Repórter da EBC — São Paulo

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A Cap­i­tal do Bas­quete está em fes­ta. Neste sába­do (10), o Sesi Fran­ca con­quis­tou, pela segun­da vez segui­da, o títu­lo do Novo Bas­quete Brasil (NBB), prin­ci­pal campe­ona­to nacional mas­culi­no da modal­i­dade. Empurra­do pela tor­ci­da no Giná­sio Pedrocão, em Fran­ca (SP), a equipe do inte­ri­or paulista der­ro­tou o São Paulo por 92 a 68, na quin­ta e últi­ma par­ti­da da decisão.

O ala/armador Georgin­ho foi o pro­tag­o­nista da par­ti­da, com 23 pon­tos, oito rebotes e oito assistên­cias. Out­ros cin­co jogadores do Fran­ca tam­bém ano­taram pelo menos dez pon­tos no jogo. Pelo lado são-pauli­no, o ala Túlio se desta­cou, com 20 pon­tos. Ape­nas ele e o ala Bet­inho (dez pon­tos), porém, chegaram a dois dígi­tos no placar no Tri­col­or.

Foi a 13ª con­quista nacional do Fran­ca, que já havia sido campeão brasileiro 11 vezes antes da era NBB. O Fla­men­go, com sete títu­los, é o maior vence­dor da com­petição, ini­ci­a­da em 2008. Brasília (tri­cam­peão), Paulis­tano e Bau­ru (um troféu cada) tam­bém gan­haram o torneio.

O títu­lo coroa uma cam­pan­ha mem­o­ráv­el do Fran­ca, com 41 vitórias e seis der­ro­tas. Na primeira fase, foram 32 tri­un­fos em 32 jogos. Além dis­so, os paulis­tas atin­gi­ram, durante a tem­po­ra­da, a maior sequên­cia invic­ta do bas­quete nacional: 46 par­tidas. A mar­ca foi alcança­da no dia da con­quista da Cham­pi­ons League das Améri­c­as, equiv­a­lente à Lib­er­ta­dores na modal­i­dade.

O Fran­ca ain­da levan­tou, nes­ta tem­po­ra­da, as taças do Campe­ona­to Paulista e da Copa Super 8 — que reuniu os oito mel­hores times da primeira fase do NBB. Em setem­bro, os paulis­tas dis­putam, em Sin­ga­pu­ra, o Torneio Inter­con­ti­nen­tal, da Fed­er­ação Inter­na­cional de Bas­quete (Fiba), que tem peso de um Mundi­al de Clubes.

A final do NBB é dis­puta­da em uma mel­hor de cin­co par­tidas, em que o time a vencer três jogos primeiro leva a taça. O São Paulo gan­hou o primeiro due­lo, em Fran­ca, mas sofreu a vira­da na série, com dois tri­un­fos fran­canos no giná­sio do Morumbi, na cap­i­tal paulista. Na últi­ma quin­ta-feira (8), o Tri­col­or lev­ou a mel­hor, nova­mente no inte­ri­or, forçan­do o quin­to due­lo.

O jogo

O primeiro quar­to da final deste sába­do foi dom­i­na­do pelo Fran­ca. Ape­sar de as equipes apre­sentarem pou­ca efi­ciên­cia nos chutes de três pon­tos, o time da casa com­pen­sou com mui­ta qual­i­dade no gar­rafão, acer­tan­do quase 70% das ten­ta­ti­vas de dois pon­tos. Depois de abusar dos erros nos primeiros dez min­u­tos, o Tri­col­or mel­horou na par­cial seguinte, mas os fran­canos man­tiver­am o jogo sob con­t­role, indo para o inter­va­lo com 45 a 34 no placar.

O cenário pouco se alter­ou na vol­ta do inter­va­lo. Ape­sar de ter con­segui­do chutar mais bolas de dois pon­tos, o São Paulo não aproveitou as opor­tu­nidades (35% de acer­to), enquan­to o Fran­ca não deixou o nív­el de atu­ação cair, chegan­do aos dez min­u­tos finais com 14 pon­tos de frente.

O perío­do final da par­ti­da foi um atro­pe­lo fran­cano, fazen­do jus aos cân­ti­cos da tor­ci­da, que apel­i­da o time de “rolo com­pres­sor”. Em cin­co min­u­tos, os anfitriões aumen­taram a van­tagem para 24 pon­tos, com uma sequên­cia de oito ces­tas — qua­tro delas val­en­do três pon­tos — em nove ten­ta­ti­vas. Com o giná­sio já gri­tan­do “é campeão”, o Fran­ca admin­istrou o resul­ta­do e comem­o­rou o bicam­pe­ona­to do NBB.

Edição: Marce­lo Brandão

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