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Síndrome respiratória grave apresenta tendência de alta em 20 capitais

Repro­dução: © Rove­na Rosa/Agência Brasil

Dados fazem parte do Boletim Infogripe, da Fiocruz


Pub­li­ca­do em 26/05/2022 — 12:33 Por Viní­cius Lis­boa — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

Chega a 20 o número de cap­i­tais brasileiras com tendên­cia de aumen­to nos casos de Sín­drome Res­pi­ratória Agu­da Grave (SRAG), segun­do o Bole­tim Info­gripe divul­ga­do hoje (26) pela Fun­dação Oswal­do Cruz (Fiocruz). A fun­dação infor­ma que há um sinal con­tín­uo de aumen­to dos casos de covid-19 em todas as regiões do país. 

A Sín­drome Res­pi­ratória Agu­da Grave pode ser cau­sa­da pelo SARS-CoV­‑2 e vem sendo mon­i­tora­da como parâmetro para acom­pan­har a pan­demia de covid-19 no país des­de 2020. Em momen­tos mais críti­cos da pan­demia, mais de 98% das mortes por SRAG em que havia teste pos­i­ti­vo para algum vírus res­pi­ratório eram cau­sadas pela covid-19. No bole­tim de hoje, 48% dess­es casos de SRAG e 84% dos óbitos atribuí­dos a casos virais da sín­drome estão asso­ci­a­dos ao SARS-CoV­‑2, se forem con­sid­er­adas as últi­mas qua­tro sem­anas.

Segun­do a Fiocruz, a análise das últi­mas seis sem­anas apon­ta tendên­cia de aumen­to nos casos de SRAG em Ara­ca­ju, Belém, Boa Vista, Brasília, Curiti­ba, For­t­aleza, Goiâ­nia, Macapá, Maceió, Man­aus, Natal, Pal­mas, Por­to Ale­gre, Recife, Rio Bran­co, Rio de Janeiro, Sal­vador, São Paulo e Vitória.

Entre as unidades da fed­er­ação, o sinal de cresci­men­to foi detec­ta­do em 18: Acre, Alagoas, Ama­zonas, Amapá, Bahia, Dis­tri­to Fed­er­al, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul, San­ta Cata­ri­na, São Paulo, Sergipe e Tocan­tins.

Em cri­anças de até 4 anos, o bole­tim apon­ta que con­tin­ua a pre­dom­inân­cia do Vírus Sin­ci­cial Res­pi­ratório (VSR) entre as causas de SRAG. Em segun­do lugar está o rinovírus, segui­do pelo Sars-CoV­‑2 e pelo metap­neu­movírus.

A pesquisa mostra ain­da que, no Rio Grande do Sul, há pre­sença de casos pos­i­tivos para Influen­za A (gripe) em diver­sas faixas etárias nas sem­anas recentes, com sinal de pos­sív­el cresci­men­to, ain­da que em vol­ume rel­a­ti­va­mente baixo.

No ano epi­demi­ológi­co 2022, já foram noti­fi­ca­dos 141.808 casos de SRAG no Brasil, sendo 72.092 (50,8%) com resul­ta­do lab­o­ra­to­r­i­al pos­i­ti­vo para algum vírus res­pi­ratório, 50.753 (35,8%) neg­a­tivos e ao menos 11.521 (8,1%) aguardan­do resul­ta­do lab­o­ra­to­r­i­al. Entre os pos­i­tivos para vírus res­pi­ratórios des­de janeiro, 81,5% foram cau­sa­dos pelo SARS-CoV­‑2, 8,1% pelo vírus sin­ci­cial res­pi­ratório e 5,1% pelo Influen­za A.

Edição: Lílian Beral­do

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