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Sistema Cantareira entra na faixa de alerta, com 39,5% da capacidade

Repro­dução: © Assem­bleia Leg­isla­ti­va do Esta­do de São Paulo

Em nota, a Sabesp informou que não há risco de desabastecimento


Pub­li­ca­do em 02/07/2022 — 16:25 Por Cami­la Maciel — São Paulo

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O Sis­tema Cantareira, que abastece cer­ca de 7 mil­hões de pes­soas na Região Met­ro­pol­i­tana de São Paulo, pas­sou a oper­ar ofi­cial­mente na faixa de aler­ta. Neste sába­do (2), o nív­el do reser­vatório está em 39,5% da capaci­dade. A situ­ação não pre­vê alter­ação na oper­ação.

São, ao todo, cin­co faixas definidas pela Agên­cia Nacional de Águas (ANA), as quais ori­en­tam os lim­ites de reti­ra­da de água do sis­tema. A faixa de aler­ta é defini­da quan­do o sis­tema tem vol­ume útil acu­mu­la­do igual ou maior que 30% e menor que 40%.

Para o enquadra­men­to nas faixas, a ANA con­sid­era o últi­mo dia do mês ante­ri­or. Em 30 de jun­ho, o Cantareira acu­mula­va 39,7%. Foi no dia 28 de jun­ho que o sis­tema chegou a 40% e foi cain­do des­de então.

De acor­do com a Sabe­sp, a com­pan­hia está reti­ran­do atual­mente 22 m³/s, infe­ri­or ao lim­ite máx­i­mo de 27 m³/s autor­iza­do. A empre­sa desta­ca que isso é pos­sív­el “graças à inte­gração com os demais sis­temas”.

A faixa seguinte à de aler­ta é a de restrição quan­do o vol­ume útil acu­mu­la­do é igual ou maior que 20% e menor que 30%. Na faixa nor­mal, a Sabe­sp pode reti­rar 33 m³/s. A faixa mais restri­ti­va é a espe­cial, quan­do o lim­ite de reti­ra­da é 15,5 m³/s.

Em nota, a Sabe­sp infor­mou que não há risco de desabastec­i­men­to neste momen­to na Região Met­ro­pol­i­tana de São Paulo, mas “ori­en­ta o uso con­sciente da água, em qual­quer época e em todos os municí­pios em que opera”.

A com­pan­hia desta­cou ain­da que o Cantareira faz parte do Sis­tema Inte­gra­do Met­ro­pol­i­tano, que é com­pos­to por out­ros seis man­an­ciais: Alto Tietê, Guara­pi­ran­ga, Cotia, Rio Grande, Rio Claro e São Lourenço.

“Des­de a crise hídri­ca, os inves­ti­men­tos da Com­pan­hia tornaram o Sis­tema Inte­gra­do mais robus­to e flexív­el (sendo pos­sív­el abaste­cer áreas difer­entes com mais de um sis­tema), com destaque para a implan­tação do novo sis­tema São Lourenço e para a interli­gação da bacia do Paraí­ba do Sul com o Cantareira”, diz o tex­to.

Segun­do a Sabe­sp, con­sideran­do o sis­tema inte­gra­do, a oper­ação se dá com 54,7% da capaci­dade, nív­el sim­i­lar a 52,2%, reg­istra­do no mes­mo perío­do em 2021, ano em que não hou­ve prob­le­mas de abastec­i­men­to.

Edição: Clau­dia Fel­czak

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