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Sobe para 46 número de desaparecidos após enchentes no RS

Repro­dução: © Mar­in­ha do Brasil/RS

Defesa Civil do estado contabiliza 46 desaparecidos


Pub­li­ca­do em 08/09/2023 — 17:36 Por Luciano Nasci­men­to* — Repórter da Agên­cia Brasil — São Luís
Atu­al­iza­do em 08/09/2023 — 17:46

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O gov­er­no do Rio Grande do Sul infor­mou nes­ta sex­ta-feira (8) que o número de desa­pare­ci­dos subiu para 46 em razão das enchentes que atin­gi­ram dezenas de cidades do esta­do. Os desa­pare­ci­dos são dos municí­pios gaú­chos de Muçum (30), Lajea­do (oito) e Arroio do Meio (oito).

Drones estão sendo uti­liza­dos para aux­il­iar nas bus­cas, alguns com tec­nolo­gia ter­mal, que cap­ta vari­ações de calor e iden­ti­fi­ca sinais de vida. Além de drones per­ten­centes ao gov­er­no do Rio Grande do Sul, o tra­bal­ho em cam­po está empre­gan­do equipa­men­tos disponi­bi­liza­dos pelo Min­istério da Inte­gração e do Desen­volvi­men­to Region­al, com fun­cional­i­dades que vão além de reg­istros fotográ­fi­cos e estão sendo uti­liza­dos como facil­i­ta­dores das ativi­dades de bus­ca.

“Essas fer­ra­men­tas per­mitem tam­bém a local­iza­ção de cor­pos, porque cap­tam infor­mações de altime­tria (medição de alturas ou de ele­vações de um deter­mi­na­do ter­reno) e alti­tude (medição da dis­tân­cia ver­ti­cal de um pon­to em relação ao nív­el do mar). Desse modo, com o com­pi­la­do dess­es dados, é feito um proces­sa­men­to, tor­nan­do pos­sív­el cal­cu­lar plano altimétri­co (deter­mi­nan­do os níveis do ter­reno), mas­sa, altura e dis­tân­cias”, infor­mou o gov­er­no gaú­cho.

Estão sendo uti­lizadas ain­da aeron­aves com capaci­dade de voo noturno. Tam­bém deve ter iní­cio, nes­ta sex­ta, o emprego de cães de bus­ca, real­iza­do pelo Cor­po de Bombeiros Mil­i­tar.

Segun­do o gov­er­no do esta­do, as equipes de res­gate con­tam com a aju­da da Defe­sa Civ­il Nacional, que disponi­bi­li­zou qua­tro inte­grantes do Grupo de Apoio a Desas­tres (Gade). Ontem, a equipe começou a faz­er uso dos drones em Muçum e Roca Sales para reg­istros fotográ­fi­cos, além de tra­bal­hos mais especí­fi­cos em local­i­dades onde há pes­soas desa­pare­ci­das.

Foram feitos ain­da reg­istros em plano aber­to, para men­su­rar a área afe­ta­da, além de ima­gens em cima de pré­dios públi­cos e residên­cias destruí­das. Os reg­istros são geor­ref­er­en­ci­a­dos, com as coor­de­nadas do local, e, desse modo, tam­bém podem aux­il­iar nos planos de tra­bal­ho para recon­strução de infraestru­turas atingi­das e no embasa­men­to de decre­tos de calami­dade públi­ca.

 

*Matéria foi alter­a­da às 17h46 para cor­reção de infor­mação.  A Defe­sa Civ­il atu­al­i­zou o número de desa­pare­ci­dos, e não de mor­tos. 

Edição: Juliana Andrade

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