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Sobem para 14 as mortes em desabamento de ponte entre TO e MA

Corpo encontrado hoje estava perto de destroços

Fabío­la Sin­im­bú — Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 04/01/2025 — 13:27
Brasília
Estreiro MA 23/12/2024 Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os municípios de Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins que desabou. Foto: Prefeitura de Estreito/Divulgação
Repro­dução: © Prefeitu­ra de Estreito/Divulgação

Mais um cor­po foi res­gata­do na man­hã deste sába­do (4) no Rio Tocan­tins, onde desabou a Ponte Jusceli­no Kubitschek de Oliveira que lig­a­va Aguiarnópo­lis (TO) a Estre­ito, no Maran­hão. Com a local­iza­ção da víti­ma, chegam a 14 as mortes con­fir­madas e três pes­soas ain­da per­manecem desa­pare­ci­das.

Segun­do o Coman­do do 4º Dis­tri­to Naval da Mar­in­ha, que inte­gra a força-tare­fa de bus­ca e res­gate no rio Tocan­tins, o cor­po esta­va nas prox­im­i­dades dos destroços e foi reti­ra­do do local às 10h25.

Segun­do o chefe do desta­ca­men­to de mer­gul­hadores da Mar­in­ha, capitão de mar e guer­ra Albi­no San­tos, os destroços no local do desaba­men­to aumen­tam o desafio no tra­bal­ho de bus­ca e res­gate das víti­mas, exigin­do o emprego de profis­sion­ais alta­mente espe­cial­iza­dos e o uso de difer­entes téc­ni­cas.

São real­iza­dos diari­a­mente mer­gul­hos para iden­ti­ficar e mar­car os pon­tos de inter­esse, e mer­gul­hos a ar depen­dente, com mais autono­mia e tem­po para explo­ração nas áreas que ultra­pas­sam 40 met­ros de pro­fun­di­dade.

“O mer­gul­ho a ar depen­dente con­ta com uma série de aparatos próprios des­ti­na­dos a essa téc­ni­ca. Por exem­p­lo, a tradi­cional más­cara é sub­sti­tuí­da por capacete. Com ele, o mer­gul­hador con­segue rece­ber o ar que vem da super­fí­cie”, expli­ca.

Queda

A Ponte Jusceli­no Kubitschek de Oliveira, que lig­a­va os esta­dos do Maran­hão e Tocan­tins pela BR-226, desabou no fim da tarde do dia 22 de dezem­bro de 2024. A oper­ação de bus­ca e res­gate teve iní­cio ain­da no mes­mo dia, com o reforço de várias frentes como Cor­po de Bombeiros, empre­sas pri­vadas e o emprego de embar­cações, helicóptero e viat­uras na região.

Até o momen­to, o trân­si­to de veícu­los — por meio de bal­sas — na região ain­da não foi esta­b­ele­ci­do pelo Depar­ta­men­to Nacional de Infraestru­tu­ra de Trans­portes (DNIT). As empre­sas respon­sáveis pela manutenção da BR-226 “estão mobi­lizadas para aten­der exigên­cias da Mar­in­ha do Brasil na exe­cução dos aces­sos e do atra­cadouro necessários para a oper­ação das bal­sas”.

Cumpri­da essa eta­pa e a lib­er­ação da out­or­ga jun­to a Agên­cia Nacional de Trans­portes Aqua­viários (Antaq), as bal­sas dev­erão entrar em oper­ação ime­di­ata­mente sem cus­tos. O serviço garan­tirá a trav­es­sia de car­ros de pas­seio, ambulân­cias e cam­in­honetes.

* Com infor­mações da Agên­cia Mar­in­ha de Notí­cias

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