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SP: após apagão, bares e restaurantes pedem mais prazo para impostos

Prejuízo do setor com falta de energia está em torno de R$ 150 milhões

Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 17/10/2024 — 19:55
São Paulo
São Paulo (SP), 17/10/2024 - Praça Salim Farah Maluf, bairro de Santo Amaro em São Paulo, que foi afetado pela falta de energia devido as chuvas na capital. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Repro­dução: © Paulo Pinto/Agência Brasil

Após o apagão des­ta sem­ana, a Fed­er­ação de Hotéis, Restau­rantes e Bares do Esta­do de São Paulo (Fhore­sp) encam­in­hou ao gov­er­no de São Paulo um pedi­do de mais pra­zo para o paga­men­to de impos­tos pelos esta­b­elec­i­men­tos do setor. Segun­do a fed­er­ação, o pedi­do é para que seja pror­ro­ga­do o venci­men­to de impos­tos para cer­ca de 250 mil esta­b­elec­i­men­tos que foram afe­ta­dos pela fal­ta de ener­gia em São Paulo.

Para o dire­tor exec­u­ti­vo da Fhore­sp, Edson Pin­to, a pror­ro­gação é impre­scindív­el. “É cru­cial para a con­tinuidade das ativi­dades de mil­hares de esta­b­elec­i­men­tos de hospedagem e ali­men­tação. Esta­mos solic­i­tan­do ao gov­er­no do esta­do que pon­dere ampli­ar o pra­zo do recol­hi­men­to de trib­u­tos, para que as empre­sas prej­u­di­cadas pelo apagão ten­ham pra­zo maior para a quitação. Isso já aju­daria, num primeiro momen­to, àque­las que foram atingi­das. Aux­il­iaria inclu­sive na manutenção de empre­gos. Poderes exec­u­tivos têm essa pror­rog­a­ti­va”, disse, em nota, Edson Pin­to.

As chu­vas fortes e os ven­tos que atin­gi­ram diver­sas cidades paulis­tas na últi­ma sex­ta-feira (11) provo­caram sete mortes, que­da de árvores e tam­bém deixaram pelo menos 2 mil­hões de con­sum­i­dores sem ener­gia elétri­ca. Ain­da hoje, segun­do a empre­sa de ener­gia Enel, 36 mil con­sum­i­dores con­tin­u­am enfrentan­do prob­le­mas com a fal­ta de luz na Grande São Paulo.

De acor­do com a Fhore­sp, a inter­rupção de ener­gia já provo­cou pre­juí­zos de cer­ca de R$ 150 mil­hões para o setor nos qua­tro primeiros dias de apagão. Segun­do a enti­dade, os maiores prej­u­di­ca­dos são os micro e pequenos empresários.

“Essas empre­sas não têm lucro rel­e­vante que pos­sa reme­di­ar os danos cau­sa­dos em seis dias de ble­caute. A maio­r­ia delas tem ape­nas um pró-labore reti­ra­do dia a dia para a própria sub­sistên­cia e de sua família. O que está acon­te­cen­do beira o absur­do. Afi­nal, quem é que vai pagar a con­ta do pre­juí­zo?”, ques­tio­nou o dire­tor exec­u­ti­vo da Fhore­sp.

No iní­cio des­ta sem­ana, a fed­er­ação já havia noti­fi­ca­do ofi­cial­mente a Enel solic­i­tan­do o resta­b­elec­i­men­to urgente da ener­gia em bares e restau­rantes.

Procu­ra­da pela Agên­cia Brasil, a Sec­re­taria da Fazen­da e do Plane­ja­men­to do gov­er­no paulista infor­mou que o pedi­do feito pela Fhore­sp foi rece­bido e “encam­in­hado para análise da equipe téc­ni­ca”.

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