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SP inicia campanha de vacinação contra paralisia infantil na segunda

Repro­dução: © Fer­nan­do Frazão/Agência Brasil

Ação segue até dia 14 de junho em todas as Unidades Básicas de Saúde


Publicado em 26/05/2024 — 10:32 Por Flávia Albuquerque — Repórter da Agência Brasil — São Paulo

A par­tir da próx­i­ma segun­da-feira (27) cri­anças até cin­co anos de idade começam a ser vaci­nadas con­tra a Poliomielite (par­al­isia infan­til) no esta­do de São Paulo. A ação segue até o dia 14 de jun­ho, em todas as Unidades Bási­cas de Saúde (UBS). Os pais devem levar os fil­hos com a cader­ne­ta de vaci­nação. A vaci­nação é fun­da­men­tal para a redução do risco de rein­tro­dução do poliovírus no Brasil, já que a doença está elim­i­na­da no país des­de 1994.

A poliomielite, doença infec­to­con­ta­giosa agu­da, é car­ac­ter­i­za­da pela con­t­a­m­i­nação pelo poliovírus que pode causar par­al­isia mus­cu­lar dos mem­bros infe­ri­ores, de for­ma assimétri­ca e irre­ver­sív­el, em casos graves poden­do evoluir a óbito, sendo a vaci­nação a prin­ci­pal for­ma de pre­venção.

A maio­r­ia das pes­soas infec­tadas não man­i­fes­ta sin­tomas que podem ser con­fun­di­dos com out­ras doenças virais como febre, mal-estar, dor de cabeça, dor de gar­gan­ta e no cor­po, náuse­as e vômi­tos, prisão de ven­tre, espas­mos, rigidez na nuca, menin­gite.

A expec­ta­ti­va é imu­nizar 95% das cri­anças entre um e menores de cin­co anos de idade. Nos anos ante­ri­ores, a cober­tu­ra vaci­nal em todo o esta­do foi  77,13% em 2022, já em 2023 foi reg­istra­do aumen­to para 85,65%, de acor­do com o Painel de Mon­i­tora­men­to da Cober­turas Vaci­nais do Min­istério da Saúde.

Em caso de dúvi­das sobre a vaci­na, bas­ta aces­sar o por­tal Vaci­na 100 Dúvi­das com as 100 per­gun­tas mais fre­quentes sobre vaci­nação nos bus­cadores da inter­net. A fer­ra­men­ta esclarece questões como efeitos colat­erais, eficá­cia das vaci­nas, doenças imuno­pre­veníveis e quais os peri­gos ao não se imu­nizar. O aces­so está disponív­el no site.

“A poliomielite aca­ba trazen­do com­pli­cações ao lon­go da vida, que chamamos de sín­drome pós-pólio. Mas, graças à vaci­nação, nós não temos con­ta­to com pes­soas que foram afe­tadas. No entan­to, ain­da há a cir­cu­lação do vírus no mun­do. Por isso, a estraté­gia de vaci­nação existe: além de pro­te­ger nos­sas cri­anças, con­tribui com a errad­i­cação da poliomielite”, afir­mou Ligia Nerg­er, dire­to­ra de Imu­niza­ção da Sec­re­taria Estad­ual de Saúde de SP.

Edição: Valéria Aguiar

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