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Startup propõe uso de drones para combater mosquito da dengue

Repro­dução: © AGUSTIN MARCARIAN

Projeto de liberação de insetos ainda é experimental


Pub­li­ca­do em 02/02/2024 — 10:41 Por Agên­cia Brasil — São Paulo

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Uma tec­nolo­gia volta­da ini­cial­mente à apli­cação de biode­fen­sivos para o con­t­role biológi­co de pra­gas agrí­co­las poderá ser usa­da no ambi­ente urbano para aju­dar a con­ter a pro­lif­er­ação de mos­qui­tos trans­mis­sores de vírus cau­sadores de doenças, como o Aedes aegyp­ti.

Desen­volvi­da pela empre­sa Bird­view, situ­a­da na cidade de São Manuel, no inte­ri­or paulista, com apoio do Pro­gra­ma Pesquisa Ino­v­a­ti­va em Peque­nas Empre­sas (PIPE), da Fun­dação de Amparo à Pesquisa do Esta­do de São Paulo (Fape­sp), a solução des­per­tou o inter­esse de empre­sas pro­du­toras de Aedes aegyp­ti estéreis no Brasil para aju­dar na errad­i­cação de doenças como dengue, febre amarela, chikun­gun­ya e zika, de acor­do com a Agên­cia Fape­sp, da Fun­dação de Amparo à Pesquisa do Esta­do de São Paulo.

“Ao par­tic­i­par da últi­ma edição do Pro­gra­ma de Treina­men­to em Empreende­doris­mo de Alta Tec­nolo­gia [Pipe Empreende­dor] iden­ti­fi­camos algu­mas empre­sas pro­du­toras de Aedes aegyp­ti estéreis inter­es­sadas em fir­mar parce­ria conosco para faz­er a soltura do inse­to em áreas urbanas”, rev­ela Ricar­do Macha­do, cofun­dador da start­up.

Drones

A tec­nolo­gia desen­volvi­da con­siste em um sis­tema mod­u­lar de lib­er­ação e embal­agem — inte­gra­do a drones — que efe­t­ua a soltura con­tro­la­da de inse­tos adul­tos em regiões demar­cadas, min­i­mizan­do danos e estress­es induzi­dos.

No cam­po, a tec­nolo­gia per­mite lib­er­ar sobre as lavouras inse­tos para com­bat­er pra­gas agrí­co­las que são seus inimi­gos nat­u­rais. Já em áreas urbanas, a solução poderá ser empre­ga­da para soltar Aedes aegyp­ti machos e estéreis para se acasalar com mos­qui­tos fêmeas – que picam e trans­mitem vírus cau­sadores de doenças e cop­u­lam uma vez na vida. Dessa for­ma, é pos­sív­el diminuir a pop­u­lação do inse­to, esti­mam espe­cial­is­tas.

Biodefensivos

Em oito anos de atu­ação, a empre­sa já real­i­zou mais de 15 mil voos para a lib­er­ação de biode­fen­sivos em mais de um mil­hão de hectares. Entre seus clientes estão as usi­nas São Mar­t­in­ho, São Manuel e a Suzano.

arte dengue
Repro­dução: Arte dengue — Arte/Agência Brasil

O pro­je­to de lib­er­ação de mos­qui­tos ain­da é exper­i­men­tal e a empre­sa ten­ta fechar parce­ria com cri­adores de inse­tos estéreis, que arcari­am com os cus­tos do serviço. Os val­ores e o tem­po necessário para a inter­venção sur­tir efeito estão sendo avali­a­dos.

“A solução tam­bém pode ser uti­liza­da para lançar sementes visan­do a restau­ração de flo­restas”, afir­ma Ricar­do Macha­do.

Edição: Kle­ber Sam­paio

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