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Stephanie Balduccini, mais jovem nadadora olímpica do país em 41 anos

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Repro­dução: © Ricar­do Sodré e Satiro Sodré/SSPress/CBDA

Aos 16 anos, atleta integra equipe do 4x100m livre feminino


Pub­li­ca­do em 16/06/2021 — 10:34 Por Juliano Jus­to — Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional — São Paulo
Atu­al­iza­do em 16/06/2021 — 13:40

A con­fir­mação da Fed­er­ação Inter­na­cional de Natação (FINA) da clas­si­fi­cação do reveza­men­to 4x100m livre fem­i­ni­no do Brasil para os Jogos Olímpi­cos de Tóquio, ocor­ri­da no iní­cio deste mês, trouxe um moti­vo espe­cial de comem­o­ração para uma atle­ta. Stephanie Bal­duc­ci­ni, que inte­gra a equipe ao lado de Etiene Medeiros, Ana Vieira e Laris­sa Oliveira, estreará em Olimpíadas e, além dis­so, será a mais jovem nadado­ra da seleção nacional dos últi­mos 41 anos. A paulista tem ape­nas 16 anos e fica atrás somente de Ricar­do Pra­do, que esteve nos Jogos de Moscou em 1980, com 15 anos.

“Várias pes­soas da min­ha idade vier­am me agrade­cer por rep­re­sen­tá-los den­tro da pisci­na. Isso tudo mostra que ded­i­cação supera tudo. A natação é um esporte muito difí­cil. Mas se você se super­ar no dia a dia pode ir muito longe”, disse Bal­duc­ci­ni à Agên­cia Brasil.

A nadado­ra do clube Paineiras do Morumbi, de São Paulo, foi respon­sáv­el pela últi­ma par­cial na toma­da de tem­po na sele­ti­va olímpi­ca em abril, no Par­que Maria Lenk, no Rio de Janeiro. E aju­dou o time a ter­mi­nar na quar­ta colo­cação den­tro da repescagem mundi­al, com o tem­po de 3m38s59, e carim­bar o pas­s­aporte para Tóquio.

Nas dis­putas indi­vid­u­ais dos 100 met­ros durante a sele­ti­va, Bal­duc­ci­ni con­seguiu baixar duas vezes a mel­hor mar­ca pes­soal, algo que não ocor­ria des­de 2019, e que­brar o recorde brasileiro da cat­e­go­ria júnior 1. Nas elim­i­natórias, a jovem nadou a dis­tân­cia em 55s34, fechan­do com o segun­do mel­hor tem­po, e na final, ela baixou ain­da mais, cra­van­do 55s06.

“Eu nadei os 100m bor­bo­le­ta, os 50m livre e os 100m livre. Claro que as mar­cas dos 100 met­ros foram espe­ci­ais. Foi emo­cio­nante demais ter essa chance de pular na água e baixar as mar­cas. Não con­seguia mel­ho­rar meus tem­pos des­de 2019. Esta­va com medo de não ser mais tão ráp­i­da. Então, aque­le tem­po das elim­i­natórias já tin­ha sido super espe­cial. Con­segui baixar sete déci­mos da min­ha anti­ga mar­ca. Mes­mo se eu não tivesse obti­do a vaga à final já estaria super sat­is­fei­ta. Na final, a pressão foi ain­da maior. Mas con­segui ser ain­da mais ráp­i­da. Tive que olhar várias vezes para o cronometro para ter certeza de que esta­va cor­re­to. Até ago­ra não caiu a ficha”, comen­tou Bal­duc­ci­ni.

RUMO AOS JOGOS

Edição: Mar­cio Par­ente

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