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STF abre mostra nesta terça sobre reconstrução após 8 de Janeiro

Repro­dução: © Jose Cruz/Agência Brasil

Exposição, no edifício-sede, fica aberta das 13h às 17h

Publicado em 09/01/2024 — 09:50 Por Felipe Pontes — Repórter da Agência Brasil — Brasília

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O Supre­mo Tri­bunal Fed­er­al (STF) abre ao públi­co nes­ta terça-feira (9) a exposição Após 8 de janeiro: Recon­strução, memória e democ­ra­cia, com ima­gens da depredação do pré­dio e do tra­bal­ho de recu­per­ação de móveis e obje­tos. 

A exposição fica aber­ta ao públi­co no horário das 13h às 17h, no térreo do edifí­cio-sede do Supre­mo.

Ao inau­gu­rar a exposição, nes­sa segun­da (8), o pres­i­dente do STF, Luís Rober­to Bar­roso, desta­cou a importân­cia de “man­ter viva a memória” do 8 de janeiro de 2023, quan­do vân­da­los invadi­ram e depredaram as sedes do Três Poderes, em Brasília.

No Supre­mo, os tra­bal­hos de limpeza, recu­per­ação e restau­ro começaram logo após os aten­ta­dos, mostra a exposição recém-inau­gu­ra­da. Foi uma cor­ri­da con­tra o tem­po, com o obje­ti­vo de via­bi­lizar a aber­tu­ra do ano judi­ciário em 1° de fevereiro de 2023..

A mostra inclui os “pon­tos de memória”, que expõem peças dan­i­fi­cadas e frag­men­tos da vio­lên­cia em locais de maior cir­cu­lação de pes­soas. Um dos mais sim­bóli­cos dess­es pon­tos é o bus­to avari­a­do de Ruy Bar­bosa, patrono da advo­ca­cia brasileira, que fica próx­i­mo à entra­da do plenário.

“O obje­ti­vo é que os fatos viven­ci­a­dos sejam parte da memória insti­tu­cional do Supre­mo, para que o episó­dio jamais seja esque­ci­do e tam­pouco se repi­ta”, disse o tri­bunal em nota.

Brasília (DF), 08/01/2024, O Supremo Tribunal Federal (STF) inaugura a exposição Após 8 de janeiro: Reconstrução, memória e democracia. A mostra é em alusão ao atentado criminoso que vandalizou órgãos e instalações públicas no dia 8 de janeiro de 2023. Foto: Jose Cruz/Agência Brasil
Repro­dução: Supre­mo Tri­bunal Fed­er­al inau­gu­ra exposição Após 8 de janeiro: Recon­strução, memória e democ­ra­cia — Foto Jose Cruz/Agência Brasil

Segun­do esti­ma­ti­va ofi­cial, os danos cau­sa­dos ao acer­vo e ao pré­dio cus­taram aprox­i­mada­mente R$ 12 mil­hões aos cofres públi­cos. Ao todo, foram 951 itens fur­ta­dos, que­bra­dos ou com­ple­ta­mente destruí­dos. Somente com a recon­strução do plenário foi necessário gas­tar R$ 3,4 mil­hões, incluin­do tro­ca de car­petes e vidraças.

Entre as peças restau­radas estão itens sim­bóli­cos do acer­vo, como o Brasão da Repúbli­ca, a escul­tura em bronze A Justiça, de Alfre­do Ceschi­at­ti e o quadro Os Ban­deirantes de Ontem e de Hoje, do artista plás­ti­co Mas­sanori Uraga­mi.

Foram per­di­dos 106 itens históri­cos con­sid­er­a­dos de val­or ines­timáv­el, como escul­turas e móveis que não pud­er­am ser restau­ra­dos e não podem ser repos­tos.

Edição: Graça Adju­to

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