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STF homologa acordo de delação premiada de Mauro Cid

Repro­dução: © Antônio Cruz/Agência Brasil

Alexandre de Mores concedeu liberdade provisória ao militar


Pub­li­ca­do em 09/09/2023 — 15:06 Por Flávia Albu­querque — Repórter da Agên­cia Brasil — São Paulo

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O min­istro do Supre­mo Tri­bunal Fed­er­al (STF) Alexan­dre de Moraes homol­o­gou, neste sába­do (9), o acor­do de delação pre­mi­a­da do tenente-coro­nel Mau­ro Cid, ex-aju­dante de ordens do ex-pres­i­dente Jair Bol­sonaro. O mil­i­tar tam­bém gan­hou a liber­dade pro­visória, com uso tornozeleira eletrôni­ca, além de não poder sair de casa aos fins de sem­ana e durante a noite. Mau­ro Cid foi afas­ta­do das funções no Exérci­to.

No doc­u­men­to de homolo­gação, o min­istro Alexan­dre de Moraes fez uma série de recomen­dações, como a de se apre­sen­tar à Justiça em 48 horas e em todas as segun­das-feiras. O mil­i­tar tam­bém está impe­di­do de via­jar para o exte­ri­or, e deve entre­gar seus pas­s­aportes à Justiça em 5 dias bem como terá can­ce­la­dos todos os pas­s­aportes emi­ti­dos.

Ain­da segun­do a deter­mi­nação do min­istro, Mau­ro Cid terá sus­pen­so todos os doc­u­men­tos de porte de arma de fogo, cer­ti­fi­ca­dos de reg­istro para realizar ativi­dades de coleção de armas de fogo, tiro desporti­vo e caça. O mil­i­tar tam­bém está proibido de usar redes soci­ais e se comu­nicar com out­ros inves­ti­ga­dos.

Alvo de difer­entes inves­ti­gações, o tenente-coro­nel esta­va pre­so des­de o dia 3 de maio, acu­sa­do de frau­dar cartões de vaci­nação con­tra a covid-19 e inserir infor­mações fal­sas nos sis­temas do Min­istério da Saúde, ben­e­fi­cian­do seus par­entes e o ex-pres­i­dente Jair Bol­sonaro. Ele tam­bém é inves­ti­ga­do por envolvi­men­to na supos­ta ven­da irreg­u­lar de pre­sentes ofi­ci­ais e joias rece­bidos durante o gov­er­no Bol­sonaro.

Em uma rede social, o min­istro da Justiça e Segu­rança Públi­ca, Flávio Dino, elo­giou o tra­bal­ho da Polí­cia Fed­er­al na con­dução do caso. “Min­has hom­e­na­gens à equipe da Polí­cia Fed­er­al que atu­ou para o anda­men­to da colab­o­ração pre­mi­a­da do Sr. Mau­ro Cid. A Polí­cia Fed­er­al atu­ou com seriedade, profis­sion­al­is­mo e pleno atendi­men­to à Con­sti­tu­ição, às leis e à jurisprudên­cia do STF”, escreveu.

Edição: Fer­nan­do Fra­ga

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