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STF mantém acordo de delação premiada de Mauro Cid

Para Moraes, colaborador esclareceu contradições apontadas pela PF

André Richter — Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 21/11/2024 — 17:39
Brasília
Brasília (DF) 21/11/2024 - Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, deixando STF após depoimento. Foto: Felipe Sampaio/STF
Repro­dução: © Felipe Sampaio/STF

Após três horas de audiên­cia, o min­istro Alexan­dre de Moraes, do Supre­mo Tri­bunal Fed­er­al (STF), decid­iu man­ter a val­i­dade do acor­do de delação pre­mi­a­da do tenente-coro­nel do Exérci­to Mau­ro Cid, ex-aju­dante de ordens de Jair Bol­sonaro. O min­istro con­sider­ou que o colab­o­rador esclare­ceu as omis­sões e con­tradições apon­tadas pela Polí­cia Fed­er­al (PF) na oiti­va real­iza­da na terça-feira (19).

O depoi­men­to foi envi­a­do pelo min­istro de vol­ta à PF para com­ple­men­tação das inves­ti­gações.

Em entre­vista após o depoi­men­to, a defe­sa de Cid disse que os bene­fí­cios da delação foram man­ti­dos e ele prestou os esclarec­i­men­tos solic­i­ta­dos.

A oiti­va foi con­duzi­da pelo min­istro Alexan­dre de Moraes, respon­sáv­el pela homolo­gação da delação pre­mi­a­da do mil­i­tar. O con­teú­do do depoi­men­to não foi divul­ga­do.

Contradições

Na terça-feira (19), Mau­ro Cid negou em depoi­men­to à PF  ter con­hec­i­men­to do plano golpista para matar o pres­i­dente Luiz Iná­cio Lula da Sil­va, o vice-pres­i­dente, Ger­al­do Alck­min, e Moraes.

Con­tu­do, de acor­do com as inves­ti­gações da Oper­ação Con­tragolpe, deflagra­da no mes­mo dia, uma das reuniões da tra­ma golpista foi real­iza­da na casa do gen­er­al Bra­ga Net­to, em Brasília, no dia 12 de novem­bro de 2022, e teve a par­tic­i­pação do ex-aju­dante de ordens Mau­ro Cid.

No ano pas­sa­do, Cid assi­nou acor­do de delação pre­mi­a­da com a PF e se com­pro­m­e­teu a rev­e­lar os fatos que tomou con­hec­i­men­to durante o gov­er­no de Bol­sonaro, como o caso das ven­das de jóias sau­di­tas e da fraude nos cartões de vaci­na do ex-pres­i­dente.

Mau­ro Cid é um dos 37 indi­ci­a­dos pela PF no inquéri­to que inves­ti­ga ten­ta­ti­va de golpe de Esta­do após a eleição do pres­i­dente Luiz Iná­cio Lula da Sil­va.

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