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Suécia domina Austrália e garante terceiro lugar da Copa do Mundo

Repro­dução: © REUTERS/Amanda Perobelli/Direitos Reser­va­dos

Europeias não dão chances às anfitriãs e repetem campanha de 2019


Pub­li­ca­do em 19/08/2023 — 07:49 Por Lin­coln Chaves — Repórter da EBC — São Paulo

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O ter­ceiro lugar da Copa do Mun­do é da Sué­cia. Neste sába­do (19), a seleção escan­di­na­va não se intimi­dou com a tor­ci­da pre­sente em peso no Está­dio de Bris­bane, na Aus­trália, e der­ro­tou as anfitriãs por 2 a 0, no due­lo que valeu a medal­ha de bronze do Mundi­al Fem­i­ni­no de fute­bol em 2023.

É a quar­ta vez que as sue­cas ter­mi­nam uma Copa em ter­ceiro lugar, repetindo 1991, 2011 e a edição ante­ri­or, em 2019. A seleção europeia ain­da tem um vice-campe­ona­to em 2003. As aus­tralianas alcançaram o top‑4 do Mundi­al de maneira inédi­ta, real­izan­do a mel­hor cam­pan­ha da história do país. Mes­mo com a der­ro­ta, as Matil­das (como é con­heci­da a seleção) saíram de cam­po aplau­di­das, em sinal de recon­hec­i­men­to.

As escan­di­navas se des­pe­dem da Copa com seis vitórias (uma delas nos pênaltis, sobre os Esta­dos Unidos, prin­ci­pais favoritos, nas oitavas de final) e ape­nas uma der­ro­ta, para a Espan­ha, por 2 a 1, na semi­fi­nal. As aus­tralianas, por sua vez, vence­r­am qua­tro vezes (uma nas penal­i­dades, diante da França) e perder­am três. Um dos reveses foi o da semi­fi­nal, para a Inglater­ra, por 3 a 1.

Blackstenius comanda suecas

A Sué­cia não demor­ou a mostrar que coman­daria as ações do primeiro tem­po, ten­do Sti­na Black­ste­nius como refer­ên­cia. Com menos de um min­u­to de bola rolan­do, ela tabe­lou na inter­mediária com a tam­bém ata­cante Koso­vare Asllani, inva­diu a área pela dire­i­ta e final­i­zou cruza­do, rasteiro, obri­g­an­do a goleira Macken­zie Arnold a se esticar para evi­tar o gol.

As anfitriãs con­seguiram reduzir o ímpeto ini­cial das europeias, mas com difi­cul­dades para chegar à meta sue­ca. Quan­do con­seguiram, pararam em Zeci­ra Muso­vic. Aos 23 min­u­tos, a ata­cante Hay­ley Raso, quase na peque­na área, domi­nou um cruza­men­to que veio pela dire­i­ta, encar­ou a zagueira Nathalie Bjorn e chutou forte, para defe­sa da goleira sue­ca.

A respos­ta não demor­ou. Aos 25, Asllani cru­zou pela dire­i­ta e a ata­cante Fridolina Rolfö, de cabeça, acer­tou o trav­es­são. Dois min­u­tos depois, Black­ste­nius foi der­ruba­da na área pela zagueira Claire Hunt. A árbi­tra Cheryl Fos­ter foi chama­da ao vídeo para con­ferir o lance e decid­iu pela mar­cação de pênalti para a Sué­cia. Rolfö bateu e abriu o placar.

As aus­tralianas sen­ti­ram o gol, o que facil­i­tou a estraté­gia sue­ca de man­ter o rit­mo do jogo sob con­t­role. Pouco antes do inter­va­lo, a seleção europeia quase ampliou a fatu­ra. Aos 47 min­u­tos, Asllani cobrou fal­ta na área pela dire­i­ta, a defe­sa tirou e Black­ste­nius, de primeira, con­cluiu quase da mar­ca do pênalti, mas Arnold evi­tou o segun­do gol.

Asllani decide confronto

O cenário não se alter­ou na eta­pa final, com a Sué­cia mar­can­do forte e ata­can­do com veloci­dade e inten­si­dade. Foi assim que, aos 16 min­u­tos, a equipe bal­ançou as redes nova­mente. Após bola retoma­da na inter­mediária defen­si­va, Black­ste­nius foi lança­da pela dire­i­ta, inva­diu a área, resis­tiu à pressão de Hunt e abriu na esquer­da para Asllani chutar de primeira, aumen­tan­do a van­tagem sue­ca.

Mes­mo dom­i­nadas, as Matil­das ten­taram se lançar à frente. Assim como no primeiro tem­po, quan­do con­seguiam furar a mar­cação sue­ca, Muso­vic esta­va lá para frus­trar as anfitriãs. Aos 23 min­u­tos, a ata­cante Sam Kerr cobrou fal­ta pela esquer­da. Hunt desvi­ou de cabeça para den­tro da área e a zagueira Clare Polk­ing­horne con­cluiu à queima-roupa, paran­do na goleira.

A chance, porém, foi exceção. As sue­cas, em nen­hum momen­to, perder­am o con­t­role da par­ti­da. Deter­mi­nan­do o rit­mo do jogo, elas admin­is­traram o resul­ta­do até o api­to final.

Edição: Fábio Lis­boa

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