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Suspeito de matar médicos é um dos alvos de ação nesta segunda-feira

Repro­dução: © Tomaz Silva/Agência Brasil

Polícia Civil diz que médicos foram mortos por engano


Pub­li­ca­do em 09/10/2023 — 10:10 Por Vitor Abdala — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

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Um dos sus­peitos de matar três médi­cos na sem­ana pas­sa­da está entre os alvos de oper­ação nes­ta segun­da-feira (9) no Rio de Janeiro. A Polí­cia Civ­il acred­i­ta que os médi­cos foram mor­tos por engano, por um grupo crim­i­noso chama­do de Som­bra, vin­cu­la­do ao Coman­do Ver­mel­ho.

Segun­do a prin­ci­pal lin­ha de inves­ti­gação da polí­cia, um dos médi­cos foi con­fun­di­do com um desafe­to do grupo Som­bra, por isso foi mor­to na madru­ga­da de quin­ta-feira (5). Out­ros três médi­cos que estavam com ele foram balea­d­os no ataque a tiros, dos quais dois mor­reram e um ficou feri­do. Os qua­tro estavam em um quiosque na orla da Bar­ra da Tiju­ca, quan­do ocor­reu o aten­ta­do.

O secretário estad­ual de Polí­cia Civ­il, José Rena­to Tor­res, disse que o grupo Som­bra era com­pos­to por cin­co pes­soas, das quais qua­tro foram mor­tas horas depois do assas­si­na­to dos médi­cos.

Seus cor­pos foram encon­tra­dos em dois car­ros na madru­ga­da de sex­ta-feira (6). A morte deles teria sido orde­na­da por lid­er­anças do Coman­do Ver­mel­ho, que ficaram insat­is­feitas com a reper­cussão do caso na impren­sa.

Segun­do o secretário, a prisão deste últi­mo sus­peito de matar os médi­cos pode aju­dar a elu­ci­dar o crime.

“Temos a expec­ta­ti­va de cap­turá-lo com vida para que ele esclareça ain­da mais as cir­cun­stân­cias em que tiraram a vida daque­les inocentes. É impor­tante que ele seja pre­so, para ele esclare­cer nos­so inquéri­to de homicí­dio”, disse o secretário.

Tor­res disse que o caso ain­da não está con­cluí­do e que provas ain­da estão sendo anal­isadas.

“As provas col­hi­das até ago­ra, den­tro do inquéri­to da Del­e­ga­cia de Homicí­dios apon­tam para essa lin­ha de inves­ti­gação. Ago­ra, o inquéri­to está aber­to, novas provas pre­cisam ser lev­adas, como provas teste­munhais, para que essa ver­são seja defin­i­ti­va­mente o obje­to da nos­sa inves­ti­gação”, afir­mou Tor­res.

Segun­do eles, lid­er­anças da facção crim­i­nosas envolvi­das na morte dos qua­tro sus­peitos de matar os médi­cos tam­bém estão entre os alvos da oper­ação des­ta segun­da-feira. Os man­da­dos expe­di­dos, no entan­to, são por out­ros crimes e não pelas qua­tro mortes.

O crime

Os médi­cos orto­pe­dis­tas Mar­cos de Andrade Cor­sato, Diego Ralf Bom­fim e Perseu Ribeiro Almei­da estavam no Rio de Janeiro para par­tic­i­par de um con­gres­so inter­na­cional de cirur­gia ortopédi­ca.

Eles foram assas­si­na­dos na madru­ga­da da últi­ma quin­ta-feira (5) em um quiosque na orla da Bar­ra da Tiju­ca, próx­i­mo ao hotel onde ocor­reu o con­gres­so. O grupo alve­ja­do por tiros tin­ha qua­tro médi­cos, um deles, Daniel Son­newend Proença sobre­viveu.

O irmão da dep­uta­da fed­er­al Sâmia Bom­fim (PSOL-SP), Diego Ralf Bom­fim foi um dos três médi­cos assas­si­na­dos no quiosque na orla da Bar­ra da Tiju­ca. Mar­cos de Andrade Cor­sato e Perseu Ribeiro foram as duas out­ras víti­mas mor­tas no ataque.

Rep­re­sen­tantes das famílias das três víti­mas estiver­am no Insti­tu­to Médi­co Legal do Rio de Janeiro durante a tarde para a lib­er­ação dos cor­pos.

O grupo esta­va hospeda­do em hotel em frente ao quiosque e par­tic­i­pa­va do 6º Con­gres­so Inter­na­cional de Cirur­gia Min­i­ma­mente Inva­si­va do Pé e Tornoze­lo (Mifas), ini­ci­a­do nes­ta quin­ta-feira. Por con­ta do crime, a orga­ni­za­ção can­celou a cer­imô­nia de aber­tu­ra, que seria real­iza­da durante a tarde.

Edição: Maria Clau­dia

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