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Taxa de pobreza na Palestina aumentou 20% após bombardeios

Repro­dução: © REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa

Cálculos são do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento


Pub­li­ca­do em 10/11/2023 — 20:19 Por Eliane Gonçalves — Repórter da Rádio Nacional — São Paulo

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Em um mês de bom­bardeios, a taxa de pobreza em todo ter­ritório ocu­pa­do da Palesti­na aumen­tou 20%. Além dis­so, o Pro­du­to Inter­no Bru­to (PIB) da região, incluin­do a Cisjordâ­nia, caiu 4,2%. Os cál­cu­los são do Pro­gra­ma das Nações Unidas para o Desen­volvi­men­to (Pnud) e da Comis­são Econômi­ca e Social para a Ásia Oci­den­tal.

Cer­ca de 390 mil pes­soas ficaram desem­pre­gadas no esta­do ocu­pa­do. Mais de 5,4 mil­hões de pes­soas vivem na região, segun­do o Escritório de Estatís­ti­ca da Autori­dade Nacional Palesti­na.

Se a guer­ra con­tin­uar pelo segun­do mês con­sec­u­ti­vo, a taxa de pobreza pode afe­tar um terço da pop­u­lação, chegan­do a 34%, e empurrar mais meio mil­hão de pes­soas para a lin­ha de pobreza.

Além dis­so, o Índice de Desen­volvi­men­to Humano (IDH) pode ter um atra­so de até 16 anos na Cisjordâ­nia, e na Faixa de Gaza de até 19 anos.

Des­de 7 de out­ubro, quase 1,5 mil­hão de pes­soas das cer­ca de 2,2 mil­hões que vivem em Gaza sobre­vivem em deslo­ca­men­tos inter­nos. Prati­ca­mente metade das residên­cias foram destruí­das ou dan­i­fi­cadas.

Segun­do o lev­an­ta­men­to, a recessão econômi­ca deve agravar ain­da mais a situ­ação human­itária.

No estu­do, o Pnud pede ces­sar-fogo ime­di­a­to e a lib­er­tação de todos os reféns feitos pelo Hamas no dia 7 de out­ubro.

Edição: Fer­nan­do Fra­ga

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