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Tiroteio no Paraná é 3º ataque com mortes em escolas do país este ano

Repro­dução: © Colé­gio Estad­ual Pro­fes­so­ra Hele­na Kolody/Diulgação

Estudante foi morta depois que ex-aluno entrou armado em colégio


Pub­li­ca­do em 19/06/2023 — 15:37 Por Paula Labois­sière — Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

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O tiroteio reg­istra­do no Colé­gio Estad­ual Pro­fes­so­ra Hele­na Kolody, em Cam­bé (PR), na man­hã des­ta segun­da-feira (19), é o mais recente de um total de três ataques com mortes con­tabi­liza­dos em esco­las brasileiras este ano. Des­de janeiro, pelo menos seis pes­soas mor­reram em razão de atos vio­len­tos prat­i­ca­dos em colé­gios no país.

Entenda

Em Cam­bé, o gov­er­no do Paraná infor­mou que uma estu­dante foi mor­ta a tiros depois que um ex-aluno entrou arma­do na insti­tu­ição. Ele teria aces­sa­do a esco­la ale­gan­do que solic­i­taria o seu históri­co esco­lar.

O autor dos dis­paros foi deti­do e encam­in­hado para Lon­d­ri­na, dis­tante cer­ca de 15 quilômet­ros de Cam­bé. O gov­er­nador do esta­do, Rat­in­ho Junior, decre­tou luto ofi­cial de três dias e lamen­tou o ocor­ri­do.

Blumenau

Em abril deste ano, um homem inva­diu a creche Can­tinho Bom Pas­tor, em Blu­me­nau (SC), no Vale do Ita­jaí, matan­do qua­tro cri­anças e ferindo out­ras três. O autor foi pre­so após se entre­gar na cen­tral de plan­tão poli­cial da região.

São Paulo

O aten­ta­do em Blu­me­nau foi o segun­do em pouco mais de uma sem­ana. No fim de de março, a pro­fes­so­ra Eliz­a­beth Ten­reiro, 71 anos, mor­reu após ser esfaque­a­da na Esco­la Estad­ual Thomazia Mon­toro, em São Paulo. Um ado­les­cente de 13 anos, respon­sáv­el pelo ataque, foi apreen­di­do.

Operação Escola Segura

Em abril, 302 pes­soas havi­am sido pre­sas ou apreen­di­das pela Oper­ação Esco­la Segu­ra. O bal­anço mais recente do gov­er­no fed­er­al apon­ta 2.593 boletins de ocor­rên­cia reg­istra­dos, mais de mil pes­soas ouvi­das e 1.738 casos em inves­ti­gação, além de 270 ações de bus­ca e apreen­são de armas a artefatos de gru­pos extrem­is­tas.

À época, o min­istro da Justiça e Segu­rança Públi­ca, Flávio Dino, disse que a oper­ação não tem data pra ter­mi­nar. “Nós vamos con­tin­uar a agir até nós com­bat­er­mos e debe­lar­mos um a um ess­es agru­pa­men­tos extrem­is­tas que estão queren­do faz­er ter­ror­is­mo con­tra as cri­anças, con­tra os ado­les­centes e con­tra a edu­cação. Essas pes­soas são inimi­gas da liber­dade.”

Denúncias

Após o reg­istro de ataques a esco­las nos últi­mos meses, o serviço Disque 100 pas­sou a rece­ber denún­cias de ameaças de ataques a esco­las. As infor­mações podem ser feitas por What­sApp, pelo número (61) 99611–0100.

O Min­istério da Justiça e Segu­rança Públi­ca tam­bém dis­põe de um canal para rece­ber denún­cias de vio­lên­cia esco­lar. Infor­mações sobre ameaças de ataques podem ser feitas ao canal Esco­la Segu­ra. As infor­mações envi­adas ao canal serão man­ti­das sob sig­i­lo e não há iden­ti­fi­cação do denun­ciante.

Edição: Juliana Andrade

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